PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
DIMAS O BOM LADRAO
Numa ilha perto da Europa, muitos séculos atrás, existia um jovem admirado por todos, por suas virtudes. Além disso, era um verdadeiro artista da música; compunha músicas, cantava e tocava-as muito bem, no seu violão.
Havia uma tradição na ilha: No dia em que aparecesse uma estrela diferente no céu, era sinal que havia nascido o rei dos reis, que seria defensor dos pobres.
O rapaz acreditava nesta tradição, e desejava muito encontrar-se com esse rei. Por isso, todas as noites ele observava o céu, para ver se não havia uma estrela diferente. Numa noite, ele viu uma nova estrela; era muito bonita e estava inclinada para o Sudeste. Vou encontrar-me com esse rei, pensou ele. Certamente a estrela está indicando a direção em que ele nasceu. Vou levar meu violão e cantar para ele uma de minhas canções.
Depois de muitos anos, chegou a Roma, pois muitos lhe diziam que ali morava um grande rei. Acontece que, em Roma, ele teve de dormir nas calçadas e, numa noite, roubaram-lhe o violão. Mas o jovem não desanimou. Eu canto para o rei sem violão mesmo, pensou.
Entretanto, depois que conheceu o imperador, ficou decepcionado. Era arrogante, orgulhoso, egoísta, violento. Não é este o rei que procuro, pensou. De mais a mais, a estrela continuava inclinada.
Deixou Roma e continuou a viagem na direção dela. Antes de partir, roubaram-lhe a mochila com tudo o que possuía. Só ficou com a roupa do corpo. Não tem importância, vou assim mesmo encontrar-me com o rei dos reis, pensou.
Trinta e três anos depois que saiu de casa, chegou a Jerusalém. A estrela desapareceu. Nessas alturas, ele já era um mendigo, um andarilho. Quando estava com fome, roubava coisas para comer, e várias vezes tinha sido preso e apanhado dos policiais. Vivia triste; esquecera todas as suas canções. Mas a esperança de encontrar o grande rei ainda continuava viva.
Contaminado pela corrupção, um dia em Jerusalém ele foi pego pela polícia roubando a bolsa de uma senhora muito importante. Foi preso e condenado à morte.
Enquanto levava sua cruz para ser crucificado, percebeu que havia outros dois ao seu lado. Um era ladrão e o outro foi vítima da inveja dos poderosos e traído por um amigo seu. Inclusive a mãe dele seguia atrás, junto com algumas mulheres.
Agora, os três já estão levantados nas cruzes. O sol se escurece, vem um vento forte. E ele avista, no alto de céu, uma linda estrela. É aquela! Ficou feliz ao vê-la. Estava mais bela que nunca, e bem em cima, no meio do céu. Então ele tem certeza: o rei que procuro é este que está aqui no meio. Vira-se para ele e pede com humildade: “Senhor, lembra-te de mim, quando estiveres no teu reino’. Jesus lhe respondeu: ‘Ainda hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,42-43).
Esse jovem chamava-se Dimas. É S. Dimas, o bom ladrão. Todos nós andamos pela vida procurando uma pessoa honesta, boa, digna de ser imitada. E nesta caminhada, quanta decepção, quanta corrupção...!
Mas não percamos a esperança, pois essa pessoa existe, e chama-se
Jesus Cristo. Diga para ele: eu estou com você e não abro!
DIMAS O BOM LADRAO
Numa ilha perto da Europa, muitos séculos atrás, existia um jovem admirado por todos, por suas virtudes. Além disso, era um verdadeiro artista da música; compunha músicas, cantava e tocava-as muito bem, no seu violão.
Havia uma tradição na ilha: No dia em que aparecesse uma estrela diferente no céu, era sinal que havia nascido o rei dos reis, que seria defensor dos pobres.
O rapaz acreditava nesta tradição, e desejava muito encontrar-se com esse rei. Por isso, todas as noites ele observava o céu, para ver se não havia uma estrela diferente. Numa noite, ele viu uma nova estrela; era muito bonita e estava inclinada para o Sudeste. Vou encontrar-me com esse rei, pensou ele. Certamente a estrela está indicando a direção em que ele nasceu. Vou levar meu violão e cantar para ele uma de minhas canções.
Depois de muitos anos, chegou a Roma, pois muitos lhe diziam que ali morava um grande rei. Acontece que, em Roma, ele teve de dormir nas calçadas e, numa noite, roubaram-lhe o violão. Mas o jovem não desanimou. Eu canto para o rei sem violão mesmo, pensou.
Entretanto, depois que conheceu o imperador, ficou decepcionado. Era arrogante, orgulhoso, egoísta, violento. Não é este o rei que procuro, pensou. De mais a mais, a estrela continuava inclinada.
Deixou Roma e continuou a viagem na direção dela. Antes de partir, roubaram-lhe a mochila com tudo o que possuía. Só ficou com a roupa do corpo. Não tem importância, vou assim mesmo encontrar-me com o rei dos reis, pensou.
Trinta e três anos depois que saiu de casa, chegou a Jerusalém. A estrela desapareceu. Nessas alturas, ele já era um mendigo, um andarilho. Quando estava com fome, roubava coisas para comer, e várias vezes tinha sido preso e apanhado dos policiais. Vivia triste; esquecera todas as suas canções. Mas a esperança de encontrar o grande rei ainda continuava viva.
Contaminado pela corrupção, um dia em Jerusalém ele foi pego pela polícia roubando a bolsa de uma senhora muito importante. Foi preso e condenado à morte.
Enquanto levava sua cruz para ser crucificado, percebeu que havia outros dois ao seu lado. Um era ladrão e o outro foi vítima da inveja dos poderosos e traído por um amigo seu. Inclusive a mãe dele seguia atrás, junto com algumas mulheres.
Agora, os três já estão levantados nas cruzes. O sol se escurece, vem um vento forte. E ele avista, no alto de céu, uma linda estrela. É aquela! Ficou feliz ao vê-la. Estava mais bela que nunca, e bem em cima, no meio do céu. Então ele tem certeza: o rei que procuro é este que está aqui no meio. Vira-se para ele e pede com humildade: “Senhor, lembra-te de mim, quando estiveres no teu reino’. Jesus lhe respondeu: ‘Ainda hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,42-43).
Esse jovem chamava-se Dimas. É S. Dimas, o bom ladrão. Todos nós andamos pela vida procurando uma pessoa honesta, boa, digna de ser imitada. E nesta caminhada, quanta decepção, quanta corrupção...!
Mas não percamos a esperança, pois essa pessoa existe, e chama-se
Jesus Cristo. Diga para ele: eu estou com você e não abro!
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