Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Comunhão dos santos”.
As reflexões do mês de novembro são muito ricas. Pensamos na realidade dos mortos e encontramos os santos vivos. Estes pensamentos misturam-se e se completam. A vida cristã é muito ampla e envolve passado, presente e futuro no hoje de nosso caminhar. Não somos escravos de um férreo destino que nos conduz a uma morte, mas alegres guias de uma caminhada comum onde todos estão envolvidos numa fraternidade sem limites. Esta fraternidade toma o nome de comunhão dos santos. Sempre que rezamos o CREIO na missa ou no terço, dizemos: “creio na comunhão dos santos”. Primeiro não se refere à comunhão da missa. Depois, não são os santos que estão nos altares com suas santas imagens, mas todos os fiéis em Cristo. Comunhão dos santos é um dogma da nossa fé que está junto aos outros grandes ensinamentos necessários para a salvação.
O fundamento da comunhão dos santos é a união de todos em um só corpo, Corpo do Cristo total. Quando pedimos o Espírito Santo na missa, pedimos que faça de nós um só corpo. Este é o dom maior. Neste corpo há muitos membros. Estes são todos os fiéis de todos os tempos, os que estão já junto de Deus e nós que caminhamos para a casa do Pai. Cristo é a cabeça deste corpo. Em primeiro lugar, tudo o que Cristo é e possui como dom, é comunicado a todo o corpo. A vida de Cristo é vida dos fiéis. Paulo fala “meu viver é Cristo”. Em segundo lugar, tudo o que cada um é ou faz de bem, passa a todos os membros do corpo, isto é, a todos nós.
É como o alimento. Comemos alguma coisa. A força energética deste alimento é assimilada e distribuída a todo o organismo. Ninguém faz nada no lugar de ninguém. Cada um é responsável. Mas o que cada um faz de bom, é sustento, alimento e estímulo vital a cada um dos membros em Cristo. Daí podemos concluir que nada do que fazemos no campo espiritual, e digamos humano também, porque o humano tem sua dimensão de dom espiritual, é perdido. Mesmo que não tenha produzido um efeito imediato e visível, sua força vai produzir efeitos que não planejamos e talvez, nem percebamos. Quando eu era pequeno a catequista ensinava que um bem que faço aqui vai ajudar na conversão de uma pessoa lá do outro lado do mundo. Por isso podemos entender, como certas coisas são superadas sem uma explicação. Aquele tercinho da bela velhinha é uma alavanca que move o mundo.
Como o Espírito Santo é a alma da Igreja, assim, tudo o que ele recebeu de Cristo para nos dar é um fundo de bem de se espalha a todo o corpo, feito de pessoas concretas, membros vivos de Cristo. Por isso podemos rezar pelos mortos. Por isso cremos na intercessão dos santos por nós. Por isso cremos nos vasos comunicantes da vida divina em todo o Corpo de Cristo. Somos assim chamados e enriquecer este corpo com nossa participação e somos também advertidos de que nosso mal, abaixa o nível espiritual deste corpo. Somos co-responsáveis uns pelo bem uns dos outros.
(Novembro 2002)
“Comunhão dos santos”.
As reflexões do mês de novembro são muito ricas. Pensamos na realidade dos mortos e encontramos os santos vivos. Estes pensamentos misturam-se e se completam. A vida cristã é muito ampla e envolve passado, presente e futuro no hoje de nosso caminhar. Não somos escravos de um férreo destino que nos conduz a uma morte, mas alegres guias de uma caminhada comum onde todos estão envolvidos numa fraternidade sem limites. Esta fraternidade toma o nome de comunhão dos santos. Sempre que rezamos o CREIO na missa ou no terço, dizemos: “creio na comunhão dos santos”. Primeiro não se refere à comunhão da missa. Depois, não são os santos que estão nos altares com suas santas imagens, mas todos os fiéis em Cristo. Comunhão dos santos é um dogma da nossa fé que está junto aos outros grandes ensinamentos necessários para a salvação.
O fundamento da comunhão dos santos é a união de todos em um só corpo, Corpo do Cristo total. Quando pedimos o Espírito Santo na missa, pedimos que faça de nós um só corpo. Este é o dom maior. Neste corpo há muitos membros. Estes são todos os fiéis de todos os tempos, os que estão já junto de Deus e nós que caminhamos para a casa do Pai. Cristo é a cabeça deste corpo. Em primeiro lugar, tudo o que Cristo é e possui como dom, é comunicado a todo o corpo. A vida de Cristo é vida dos fiéis. Paulo fala “meu viver é Cristo”. Em segundo lugar, tudo o que cada um é ou faz de bem, passa a todos os membros do corpo, isto é, a todos nós.
É como o alimento. Comemos alguma coisa. A força energética deste alimento é assimilada e distribuída a todo o organismo. Ninguém faz nada no lugar de ninguém. Cada um é responsável. Mas o que cada um faz de bom, é sustento, alimento e estímulo vital a cada um dos membros em Cristo. Daí podemos concluir que nada do que fazemos no campo espiritual, e digamos humano também, porque o humano tem sua dimensão de dom espiritual, é perdido. Mesmo que não tenha produzido um efeito imediato e visível, sua força vai produzir efeitos que não planejamos e talvez, nem percebamos. Quando eu era pequeno a catequista ensinava que um bem que faço aqui vai ajudar na conversão de uma pessoa lá do outro lado do mundo. Por isso podemos entender, como certas coisas são superadas sem uma explicação. Aquele tercinho da bela velhinha é uma alavanca que move o mundo.
Como o Espírito Santo é a alma da Igreja, assim, tudo o que ele recebeu de Cristo para nos dar é um fundo de bem de se espalha a todo o corpo, feito de pessoas concretas, membros vivos de Cristo. Por isso podemos rezar pelos mortos. Por isso cremos na intercessão dos santos por nós. Por isso cremos nos vasos comunicantes da vida divina em todo o Corpo de Cristo. Somos assim chamados e enriquecer este corpo com nossa participação e somos também advertidos de que nosso mal, abaixa o nível espiritual deste corpo. Somos co-responsáveis uns pelo bem uns dos outros.
(Novembro 2002)
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