Rosário é uma repetição sem sentido?
Estamos diante de mais uma iniciativa da piedade cristã que é a recitação do rosário. Não há obrigação; é um meio de nos colocarmos em reflexão através da contemplação dos mistérios da vida de Jesus e momento de fortalecimento de nossa fé.
Essa prática não começou com as Ave-Marias, mas com a recitação de fórmulas breves de orações repetitivas e numeradas através de pedrinhas, grãos, contagem nos dedos.
No século IV já era usado pelos monges dando início a um costume de substituir a recitação dos salmos para os irmãos que não sabiam ler pela recitação repetida de algumas orações breves. Só que na maioria das vezes se estipulava certo número de “Pai-nossos” em substituição ao Ofício Divino. Daí surgem as confecções concorrentes para facilitar a contagem das orações.
Ao lado desse costume se desenvolveu a prática de saudar Nossa Senhora com os textos bíblicos da saudação do anjo a Maria e a de Isabel: “Ave, cheia de graça” (Lc 1,28)... “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de tuas entranhas” (Lc 1,42). A segunda parte só apareceu mais tarde.
Assim se formou o costume, paralelo ao Pai-nosso, de saudar Maria 50, 100, 150 vezes, formando uma coroa de rosas ofertadas à Virgem. Daí também o nome de “Coroa ou Rosário” do qual o Terço é a terça parte apenas. A forma atual vai se delineando devagar. Aparece também a meditação dos principais aspectos da obra da Redenção, inclusive os mistérios dolorosos da Paixão do Senhor. Cabe aos dominicanos a orientação e a difusão de prática do Rosário.
A forma atual se deve ao papa dominicano São Pio V (1566-1572), bem como a instituição da festa de Nossa Senhora do Rosário da Ordem Dominicana, festa que bem mais tarde foi estendida a toda a Igreja. Ao lado do Rosário como temos hoje surgiram também outras devoções como: Coroa dos Crucíferos, Coroa das Sete Dores de Maria, Coroa das Sete Alegrias de Maria etc...
Hoje o rosário foi aumentado, ao invés de três, são quatro terços, porque o papa João Paulo II introduziu um terço que contempla a vida pública de Jesus, chamado Mistérios Luminosos.
Hoje, a prática comum é a recitação do Terço, que deve estar unida à reflexão de passagens da vida de Jesus. Alguns acham sem sentido ficar repetindo, mas tudo isso é questão de sensibilidade. Quem não gosta de ouvir milhares de vezes dizer que é amado e querido? Quantas vezes os namorados repetem a forma encantadora: Eu te amo? O perigo é racionalizar; banir o rito é tornar a vida estéril.
Essa é uma devoção e não uma obrigação. Cada um reza como pode, do jeito que pode, na hora em que pode. A repetição ajuda na formação do clima de contemplação para um aprofundamento da fé e é uma bela expressão de carinho e admiração a Maria. Aqui valem muito as palavras de Jesus. “Quem é de Deus percebe as coisas de Deus”.
Para quem deixou de perceber as coisas de Deus, qualquer ação incomoda, até aquilo que os outros fazem com as melhores intenções e sem querer molestar ninguém.
DO LIVRO:
Estamos diante de mais uma iniciativa da piedade cristã que é a recitação do rosário. Não há obrigação; é um meio de nos colocarmos em reflexão através da contemplação dos mistérios da vida de Jesus e momento de fortalecimento de nossa fé.
Essa prática não começou com as Ave-Marias, mas com a recitação de fórmulas breves de orações repetitivas e numeradas através de pedrinhas, grãos, contagem nos dedos.
No século IV já era usado pelos monges dando início a um costume de substituir a recitação dos salmos para os irmãos que não sabiam ler pela recitação repetida de algumas orações breves. Só que na maioria das vezes se estipulava certo número de “Pai-nossos” em substituição ao Ofício Divino. Daí surgem as confecções concorrentes para facilitar a contagem das orações.
Ao lado desse costume se desenvolveu a prática de saudar Nossa Senhora com os textos bíblicos da saudação do anjo a Maria e a de Isabel: “Ave, cheia de graça” (Lc 1,28)... “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de tuas entranhas” (Lc 1,42). A segunda parte só apareceu mais tarde.
Assim se formou o costume, paralelo ao Pai-nosso, de saudar Maria 50, 100, 150 vezes, formando uma coroa de rosas ofertadas à Virgem. Daí também o nome de “Coroa ou Rosário” do qual o Terço é a terça parte apenas. A forma atual vai se delineando devagar. Aparece também a meditação dos principais aspectos da obra da Redenção, inclusive os mistérios dolorosos da Paixão do Senhor. Cabe aos dominicanos a orientação e a difusão de prática do Rosário.
A forma atual se deve ao papa dominicano São Pio V (1566-1572), bem como a instituição da festa de Nossa Senhora do Rosário da Ordem Dominicana, festa que bem mais tarde foi estendida a toda a Igreja. Ao lado do Rosário como temos hoje surgiram também outras devoções como: Coroa dos Crucíferos, Coroa das Sete Dores de Maria, Coroa das Sete Alegrias de Maria etc...
Hoje o rosário foi aumentado, ao invés de três, são quatro terços, porque o papa João Paulo II introduziu um terço que contempla a vida pública de Jesus, chamado Mistérios Luminosos.
Hoje, a prática comum é a recitação do Terço, que deve estar unida à reflexão de passagens da vida de Jesus. Alguns acham sem sentido ficar repetindo, mas tudo isso é questão de sensibilidade. Quem não gosta de ouvir milhares de vezes dizer que é amado e querido? Quantas vezes os namorados repetem a forma encantadora: Eu te amo? O perigo é racionalizar; banir o rito é tornar a vida estéril.
Essa é uma devoção e não uma obrigação. Cada um reza como pode, do jeito que pode, na hora em que pode. A repetição ajuda na formação do clima de contemplação para um aprofundamento da fé e é uma bela expressão de carinho e admiração a Maria. Aqui valem muito as palavras de Jesus. “Quem é de Deus percebe as coisas de Deus”.
Para quem deixou de perceber as coisas de Deus, qualquer ação incomoda, até aquilo que os outros fazem com as melhores intenções e sem querer molestar ninguém.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME - 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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