PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
É legítima a “oração de cura”?
Sem dúvida a procura de soluções rápidas e eficientes para problemas e doenças leva uma multidão à procura de igrejas milagreiras ou pelo menos que prometem resoluções e milagres com extrema facilidade.
Entre nós também se multiplicam as reuniões de oração para alcançar de Deus a cura de doenças. Nada mais justo, afinal a vida é dom precioso a ser preservado.
Muitas reuniões acontecem e se realizam num clima de tranqüilidade, dentro das orientações da Igreja, ao passo que outras transcorrem num clima de histeria, teatralidade e sensacionalismo. Por aqui já se pode entender por que alguns rejeitam terminantemente essas reuniões e mesmo a prática de orações para a cura em suas comunidades.
É muito legítima a oração de cura ou pelo menos para alcançar força e capacidade para suportar a doença. Sabemos que Jesus exigia a fé de quem queria ser curado. E a oração da cura é feita na fé sincera e aberta à vontade de Deus.
Por outro lado não se exclui que, mesmo orando, se procurem os meios adequados naturais e científicos para se obter a cura.
O que não pode acontecer é que a pessoa se perca no emaranhado, levada pela esperança da cura, se atire nas mãos de pessoas desprovidas de ética e moral ou despenque em crendices, como curandeirismo e pseudo-medicina.
É necessário discernimento também no caso dos carismas de cura, hoje tão manipulados pela comunicação social e aproveitados para espetáculos cujos objetivos são múltiplos, menos expressão sincera da fé.
Nosso objetivo não é criticar, mas alertar mostrando que cura é dom de Deus e milagres não acontecem na hora e do modo como se quer através de orações e cerimônias mágicas e todo-poderosas.
E que dizer daqueles que se promovem como poderosos e donos de orações fortes; se apresentam como milagreiros e gostam disso. Devemos lembrar-nos do que Jesus falou sobre os fariseus que gostavam de aparecer como santos e justos diante do povo. Essa história de querer aparecer é um doença própria de desequilibrados.
O que torna a oração agradável é a fé e a confiança de quem reza; mas essa fé deve ter um lastro firme na vida da pessoa, tornando-a atuante e participante na comunidade.
Reze, mas não para sua promoção pessoal. Peça e confie, mas não seja ingênuo.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br/
É legítima a “oração de cura”?
Sem dúvida a procura de soluções rápidas e eficientes para problemas e doenças leva uma multidão à procura de igrejas milagreiras ou pelo menos que prometem resoluções e milagres com extrema facilidade.
Entre nós também se multiplicam as reuniões de oração para alcançar de Deus a cura de doenças. Nada mais justo, afinal a vida é dom precioso a ser preservado.
Muitas reuniões acontecem e se realizam num clima de tranqüilidade, dentro das orientações da Igreja, ao passo que outras transcorrem num clima de histeria, teatralidade e sensacionalismo. Por aqui já se pode entender por que alguns rejeitam terminantemente essas reuniões e mesmo a prática de orações para a cura em suas comunidades.
É muito legítima a oração de cura ou pelo menos para alcançar força e capacidade para suportar a doença. Sabemos que Jesus exigia a fé de quem queria ser curado. E a oração da cura é feita na fé sincera e aberta à vontade de Deus.
Por outro lado não se exclui que, mesmo orando, se procurem os meios adequados naturais e científicos para se obter a cura.
O que não pode acontecer é que a pessoa se perca no emaranhado, levada pela esperança da cura, se atire nas mãos de pessoas desprovidas de ética e moral ou despenque em crendices, como curandeirismo e pseudo-medicina.
É necessário discernimento também no caso dos carismas de cura, hoje tão manipulados pela comunicação social e aproveitados para espetáculos cujos objetivos são múltiplos, menos expressão sincera da fé.
Nosso objetivo não é criticar, mas alertar mostrando que cura é dom de Deus e milagres não acontecem na hora e do modo como se quer através de orações e cerimônias mágicas e todo-poderosas.
E que dizer daqueles que se promovem como poderosos e donos de orações fortes; se apresentam como milagreiros e gostam disso. Devemos lembrar-nos do que Jesus falou sobre os fariseus que gostavam de aparecer como santos e justos diante do povo. Essa história de querer aparecer é um doença própria de desequilibrados.
O que torna a oração agradável é a fé e a confiança de quem reza; mas essa fé deve ter um lastro firme na vida da pessoa, tornando-a atuante e participante na comunidade.
Reze, mas não para sua promoção pessoal. Peça e confie, mas não seja ingênuo.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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