PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
O que são as “Obras de Misericórdia”?
No antigo Catecismo aprendíamos os mandamentos, as Virtudes Teologais e Cardeais, os vícios capitais, pecados que bradam aos céus, e as Obras de Misericórdia. Na catequese renovada, se falarmos de Obras de Misericórdia, alguém pode nos perguntar: O que é isso? Nunca se falou tanto das Obras de Misericórdia como hoje em dia, só que se fala com termos diferentes. Hoje falamos de cidadania, solidariedade, direitos humanos, marginalização, menores de rua, moradores de rua, sem terra etc... E não se fala dos fundamentos de todos os trabalhos nessa direção. As Obras de Misericórdia aparecem nos Evangelhos (Mt 25,31-46), mas pode-se dizer que nascem do direito natural de toda pessoa. Não é assistencialismo ou coisa parecida. Trata-se da verdadeira cidadania, pois ensinam o caminho da solidariedade e ajudam a construir a pessoa e uma nova sociedade baseada na justiça e na fraternidade. É uma forma alternativa de combater a violência, a exclusão, a marginalização. As Obras de Misericórdia não são programas para quem quer ajudar os outros, mas apontam caminhos que educam em todos os níveis, principalmente no nível da sensibilização. Elas despertam nossa sensibilidade para a percepção de que seremos felizes quando os outros também o forem. A modernidade prefere o anonimato, desenvolve o egoísmo, por isso desconhece as Obras de Misericórdia. Se não quisermos praticá-las levados pelo Evangelho, vamos ter de praticá-las levados pela violência. A sabedoria é diminuir as áreas de tensões geradoras da violência e tornar o mundo mais humano, criando espaço para uma vida mais suportável. A sensibilidade faz ver a vida e a pessoa em sua dignidade. O bom senso mostra que é melhor repartir com amor do que repartir pela violência. Continua a ser verdade a necessidade de: — Dar de comer a quem tem fome. — Dar de beber a quem tem sede. — Vestir os nus. — Dar abrigo aos peregrinos. — Visitar os doentes e os encarcerados. — Libertar os escravizados. — Sepultar os mortos. — Dar bom conselho. — Ensinar os que não sabem. — Corrigir os que erram. — Consolar os aflitos. — Perdoar as ofensas. — Suportar as fraquezas do próximo. — Orar pelos vivos e pelos defuntos.
DO LIVRO: RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 10O que são as “Obras de Misericórdia”?
No antigo Catecismo aprendíamos os mandamentos, as Virtudes Teologais e Cardeais, os vícios capitais, pecados que bradam aos céus, e as Obras de Misericórdia. Na catequese renovada, se falarmos de Obras de Misericórdia, alguém pode nos perguntar: O que é isso? Nunca se falou tanto das Obras de Misericórdia como hoje em dia, só que se fala com termos diferentes. Hoje falamos de cidadania, solidariedade, direitos humanos, marginalização, menores de rua, moradores de rua, sem terra etc... E não se fala dos fundamentos de todos os trabalhos nessa direção. As Obras de Misericórdia aparecem nos Evangelhos (Mt 25,31-46), mas pode-se dizer que nascem do direito natural de toda pessoa. Não é assistencialismo ou coisa parecida. Trata-se da verdadeira cidadania, pois ensinam o caminho da solidariedade e ajudam a construir a pessoa e uma nova sociedade baseada na justiça e na fraternidade. É uma forma alternativa de combater a violência, a exclusão, a marginalização. As Obras de Misericórdia não são programas para quem quer ajudar os outros, mas apontam caminhos que educam em todos os níveis, principalmente no nível da sensibilização. Elas despertam nossa sensibilidade para a percepção de que seremos felizes quando os outros também o forem. A modernidade prefere o anonimato, desenvolve o egoísmo, por isso desconhece as Obras de Misericórdia. Se não quisermos praticá-las levados pelo Evangelho, vamos ter de praticá-las levados pela violência. A sabedoria é diminuir as áreas de tensões geradoras da violência e tornar o mundo mais humano, criando espaço para uma vida mais suportável. A sensibilidade faz ver a vida e a pessoa em sua dignidade. O bom senso mostra que é melhor repartir com amor do que repartir pela violência. Continua a ser verdade a necessidade de: — Dar de comer a quem tem fome. — Dar de beber a quem tem sede. — Vestir os nus. — Dar abrigo aos peregrinos. — Visitar os doentes e os encarcerados. — Libertar os escravizados. — Sepultar os mortos. — Dar bom conselho. — Ensinar os que não sabem. — Corrigir os que erram. — Consolar os aflitos. — Perdoar as ofensas. — Suportar as fraquezas do próximo. — Orar pelos vivos e pelos defuntos.
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
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