Pe Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Santíssimo Redentor”
Alguns anos atrás, quando ainda se cantavam músicas de “antanho”, era comum aquela bela marcha “Levantai-vos, Soldados de Cristo”! Nela se cantava “desfraldando a bandeira de glória, o pendão de Jesus Redentor”. O mau conhecimento das letras levava muitos a cantar pelo som ouvido: o cordão de Jesus rebentou. Hoje quero não falar do cordão arrebentado, mas do Redentor amado, como nós dizemos “Santíssimo Redentor”. Por que falar deste tema hoje? Nós os redentoristas, temos a celebração do titular da Congregação, o “Redentor”.
A Congregação foi fundada em 1732, em Scala. Santo Afonso colocou como finalidade primeira deste Instituto “continuar Jesus Cristo Salvador anunciando aos pobres a Palavra de Deus”. É uma vida centrada em Jesus Salvador. Quando foi aprovada a Congregação, já havia outra com o mesmo nome de Santíssimo Salvador. Eram os Cônegos Lateranenses do Santíssimo Salvador. Tomou-se então o nome de Santíssimo Redentor.
Jesus tem infinitas faces. Nós queremos apresentar uma face, que mesmo sendo conhecida, às vezes passa desapercebida: Ele é a misericórdia do Pai. Ele é a Redenção abundante e transbordante para todos. Como missionários, estamos em contato com o povo das mais diversas camadas e condições. Aprendemos uma linguagem simples para falar a cada coração. O que a gente tem que fazer em primeiro lugar é dar à pessoa a certeza de que Deus a ama. Por isso cada um tem direito a receber a Redenção abundante. Nosso próprio modo de falar, de conviver, de acolher, tem que levar a pessoa, sobretudo o humilde, a perceber em nós a pessoa de Jesus que continua sua missão junto deles.
O Redentor não é o juiz. Ele é o amor do Pai que se manifesta no Presépio. Que grande calor de amor sai daquela manjedoura! Afonso escreve em uma sua canção de Natal (Bambinello tenerello): “Por que não se incendeiam, pelo ardor que tu expandes, a palha, os panos e a própria manjedoura?” É a Redenção à altura do coração terno de cada abandonado.
Ele é o imenso amor que se manifesta na Cruz. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelo amigo. Ele deu a vida quando ainda não éramos amigos. Escreve também o grande Afonso: “E quem poderá deixar de vos amar, vendo-vos como o Filho dileto do Pai, terminar a vossa vida com uma morte tão amarga e desumana por nosso amor?”
Ele é o louco amor que se faz alimento e Presença Eucarística que nos transforma no amor que Ele é. Escreve também no livro das “Visitas ao Santíssimo”: “Sacramento de amor, quer Vos deis na comunhão, quer fiqueis sobre os altares, sabeis ganhar tantos corações com os amorosos atrativos do vosso amor”. Ele é o amor que vai ao extremo da aniquilação para que não falte nada ao amor de Deus para ser total. Ele é o amor que ama para receber como resposta o amor. Participe conosco desta bela missão: fazer conhecido e amado Jesus Redentor. Ame conosco aqueles que ele tanto ama.
(2002)
“Santíssimo Redentor”
Alguns anos atrás, quando ainda se cantavam músicas de “antanho”, era comum aquela bela marcha “Levantai-vos, Soldados de Cristo”! Nela se cantava “desfraldando a bandeira de glória, o pendão de Jesus Redentor”. O mau conhecimento das letras levava muitos a cantar pelo som ouvido: o cordão de Jesus rebentou. Hoje quero não falar do cordão arrebentado, mas do Redentor amado, como nós dizemos “Santíssimo Redentor”. Por que falar deste tema hoje? Nós os redentoristas, temos a celebração do titular da Congregação, o “Redentor”.
A Congregação foi fundada em 1732, em Scala. Santo Afonso colocou como finalidade primeira deste Instituto “continuar Jesus Cristo Salvador anunciando aos pobres a Palavra de Deus”. É uma vida centrada em Jesus Salvador. Quando foi aprovada a Congregação, já havia outra com o mesmo nome de Santíssimo Salvador. Eram os Cônegos Lateranenses do Santíssimo Salvador. Tomou-se então o nome de Santíssimo Redentor.
Jesus tem infinitas faces. Nós queremos apresentar uma face, que mesmo sendo conhecida, às vezes passa desapercebida: Ele é a misericórdia do Pai. Ele é a Redenção abundante e transbordante para todos. Como missionários, estamos em contato com o povo das mais diversas camadas e condições. Aprendemos uma linguagem simples para falar a cada coração. O que a gente tem que fazer em primeiro lugar é dar à pessoa a certeza de que Deus a ama. Por isso cada um tem direito a receber a Redenção abundante. Nosso próprio modo de falar, de conviver, de acolher, tem que levar a pessoa, sobretudo o humilde, a perceber em nós a pessoa de Jesus que continua sua missão junto deles.
O Redentor não é o juiz. Ele é o amor do Pai que se manifesta no Presépio. Que grande calor de amor sai daquela manjedoura! Afonso escreve em uma sua canção de Natal (Bambinello tenerello): “Por que não se incendeiam, pelo ardor que tu expandes, a palha, os panos e a própria manjedoura?” É a Redenção à altura do coração terno de cada abandonado.
Ele é o imenso amor que se manifesta na Cruz. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelo amigo. Ele deu a vida quando ainda não éramos amigos. Escreve também o grande Afonso: “E quem poderá deixar de vos amar, vendo-vos como o Filho dileto do Pai, terminar a vossa vida com uma morte tão amarga e desumana por nosso amor?”
Ele é o louco amor que se faz alimento e Presença Eucarística que nos transforma no amor que Ele é. Escreve também no livro das “Visitas ao Santíssimo”: “Sacramento de amor, quer Vos deis na comunhão, quer fiqueis sobre os altares, sabeis ganhar tantos corações com os amorosos atrativos do vosso amor”. Ele é o amor que vai ao extremo da aniquilação para que não falte nada ao amor de Deus para ser total. Ele é o amor que ama para receber como resposta o amor. Participe conosco desta bela missão: fazer conhecido e amado Jesus Redentor. Ame conosco aqueles que ele tanto ama.
(2002)
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