Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Estamos habituados a contemplar Jesus coroado de espinhos, sofrido, com a cruz às costas e crucificado. Jesus sofredor faz parte do cotidiano dos cristãos. Neste tempo da Quaresma, nós acompanhamos seus os sofrimentos de Jesus. Tudo isso provém de um conhecimento maior da humanidade de Cristo e também uma identificação fácil do povo com Jesus a partir do sofrimento. Hoje queremos refletir sobre esta dor de nosso amado Redentor.
Perguntemos: Jesus fazia que sofria ou de fato sofria os horrores que a discrição dos evangelhos nos apresentam. Jesus foi sempre muito sincero e coerente e nunca nos enganou. Ele é o homem das dores. Todos os seus sofrimentos são verdadeiros e superam qualquer imaginação. Mesmo sendo sofredor, viveu as alegrias humanas. O que encanta em Jesus é ver que, mesmo sentindo que sua pregação iria lhe custar caro, não recua: “Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem; e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20,18-19). E vai decididamente: “Tendo Jesus assim falado, ia caminhando adiante deles, subindo para Jerusalém”. (Lc 19,28).
Seu sofrimento faz parte de sua encarnação e chega ao auge na sua paixão e morte. Ele assume esta vida como uma entrega sacrifical a Deus. Este sacrifício é primeiramente seu desejo de cumprir a vontade do Pai: “Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; Então eu disse: Eis-me aqui no livro está escrito de mim para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb 10,5.7). Sua vida entre nós, não o faz diferente, mas é um de nós “Ele não se envergonha de chamar irmãos” (Hb 2,11).. “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4,15). Passou por nossas angústias quando grita pelo socorro “com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua obediência” (Hb 5,7). Isso podemos ver no Jardim das Oliveiras quando pede para ser poupado daquele sofrimento: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres. (Mc 14,36). Na Cruz sente a pior dor: o abandono de Deus. “Jesus clamou em alta voz: Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mt 27, 46).
O realismo do sofrimento de Cristo tem uma finalidade muito clara: mostrar que em Deus não faltou nada para nos manifestar o amor. Provou em tudo o que fez. E que pede em resposta a todo este amor? Que nos sintamos atraídos por este amor e amemos a Deus e aos outros do mesmo modo, manifestando o amor ao extremo da exigência. Jesus não busca a dor, mas mostra o amor.
Artigo (15.03.02)
Estamos habituados a contemplar Jesus coroado de espinhos, sofrido, com a cruz às costas e crucificado. Jesus sofredor faz parte do cotidiano dos cristãos. Neste tempo da Quaresma, nós acompanhamos seus os sofrimentos de Jesus. Tudo isso provém de um conhecimento maior da humanidade de Cristo e também uma identificação fácil do povo com Jesus a partir do sofrimento. Hoje queremos refletir sobre esta dor de nosso amado Redentor.
Perguntemos: Jesus fazia que sofria ou de fato sofria os horrores que a discrição dos evangelhos nos apresentam. Jesus foi sempre muito sincero e coerente e nunca nos enganou. Ele é o homem das dores. Todos os seus sofrimentos são verdadeiros e superam qualquer imaginação. Mesmo sendo sofredor, viveu as alegrias humanas. O que encanta em Jesus é ver que, mesmo sentindo que sua pregação iria lhe custar caro, não recua: “Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem; e ao terceiro dia ressuscitará” (Mt 20,18-19). E vai decididamente: “Tendo Jesus assim falado, ia caminhando adiante deles, subindo para Jerusalém”. (Lc 19,28).
Seu sofrimento faz parte de sua encarnação e chega ao auge na sua paixão e morte. Ele assume esta vida como uma entrega sacrifical a Deus. Este sacrifício é primeiramente seu desejo de cumprir a vontade do Pai: “Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; Então eu disse: Eis-me aqui no livro está escrito de mim para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb 10,5.7). Sua vida entre nós, não o faz diferente, mas é um de nós “Ele não se envergonha de chamar irmãos” (Hb 2,11).. “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4,15). Passou por nossas angústias quando grita pelo socorro “com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua obediência” (Hb 5,7). Isso podemos ver no Jardim das Oliveiras quando pede para ser poupado daquele sofrimento: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres. (Mc 14,36). Na Cruz sente a pior dor: o abandono de Deus. “Jesus clamou em alta voz: Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mt 27, 46).
O realismo do sofrimento de Cristo tem uma finalidade muito clara: mostrar que em Deus não faltou nada para nos manifestar o amor. Provou em tudo o que fez. E que pede em resposta a todo este amor? Que nos sintamos atraídos por este amor e amemos a Deus e aos outros do mesmo modo, manifestando o amor ao extremo da exigência. Jesus não busca a dor, mas mostra o amor.
Artigo (15.03.02)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.