"Hoc est praeceptum meu, ut diligatis invicem, sicut dilexi vos. Maiorem hanc dilectionem nemohabet, ut animam suam ponat quis pro amicis suis!" (Jo 15,12)
Santo Afonso na primeira obra depois de "Glorias de Maria", o "amore dele anime" (1751) escreve: "Deus quer o nosso amor porque Ele nos ama. É por isso que Ele mostrou o amor ao máximo em sua Paixão."
O livro começa com a seguinte exclamação, que deixa bem clara sua percepção: "Redentor do mundo...vieste com tua Paixão ganhar nossos corações e assim revelando-nos o amor incomensurável que tens por nós".
Em outra passagem: " O amor de Cristo nos compromete", escreveu o apóstolo (2Cor 5,14). O apóstolo está tentando nos dizer que na Paixão de Nosso Senhor devemos considerar não tanto a dor e o insulto que Ele sofreu, como o amor com que Ele sofreu. Jesus Cristo quis sofrer imensamente não só para nos redimir - uma única oração sua seria o suficiente para nos redimir - mas para fazer-nos compreender o amor que Ele tinha por nós, e assim ganhar nossos corações".
O princípio geral desta posição foi primeiro formulado na "Novena para o Natal" (1758). "Quem ama, ama por nenhuma outra razão a não ser para ser amado."
A partir dessa época isso reaparece regularmente em sermões sobre a Encarnação, a Paixão e o amor.
(Texto extraído do artigo "Amor na Espiritualidade de Santo Afonso" de Pe. H.
Manders, CSsR (Prov. Amsterdã) - Tradução do Pe. Carlos Sanson, CSsR.)
"Ego sum via, veritas et vita. Nemo venit ad Patrem nisi per me"
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