Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR
Deus acredita em nós.
Deus acredita em nós? Como? Temos crédito junto de Deus, pois, ao nos criar, deu todos os créditos possíveis. Ele nos criou e sabe muito bem do que somos capazes. Tem “confiança” de que somos capazes de construir a vida por nós mesmos, que somos capazes de viver em união aos outros, que somos capazes de viver também a vida espiritual como caminho normal e acessível. Vivemos intensamente seguros, pois temos crédito junto de Deus. A liberdade que nos deu capacita-nos organizar a vida, mesmo em desarmonia com Ele, sem perder o crédito. Deus sempre confiou na criatura humana e acredita, se pudermos dizer assim, que tudo irá bem. Deus corre o risco conosco. Ele está sempre feliz com seus filhos, pois filhos são sempre uma esperança. A desilusão do pecado, do erro recai sobre nós, não sobre Ele. Sempre está dar um passo em nossa direção e estende sua mão. Contemplando as pessoas e a natureza, nós observamos como se desenvolvem. De pequenas sementes, de pequenas células surgem maravilhas. Não queiramos pensar que Deus fica monitorando e controlando tudo, a nós e as coisas. O crédito que temos supera nossas potencialidades. Este crédito podemos vê-lo na beleza de uma criança, numa flor, em um jovem, num pássaro etc... e não acreditar neste Deus, é incompreensível. Só a liberdade de não crer pode explicar. A realidade humana é cheia de riquezas que se multiplicam. Temos tantas potencialidades. Quem vê um garoto indo para a escola em seu primeiro dia, e vê-lo depois com grandes empreendimentos, é muito bonito. Que crédito de vida! É muito humano e por isso, muito divino.
Crédito humano
Tanto maiores serão as pessoas, quanto mais confiança depositarmos nelas. Há muitos princípios e práticas de educação que formaram os homens e mulheres que criaram e fizeram crescer o mundo. Conhecemos a atitude fundamental de Jesus para com seus discípulos: teve confiança neles. Acreditou neles. Deixou que crescessem. Pensemos em Deus que se encarnou e realizou uma obra de redenção que iria mudar o universo. Era uma obra de Deus. Colocou tudo nas mãos de poucos homens que além de frágeis estavam entre os últimos. Foram capazes de construir as bases do Reino neste mundo. Jesus simplesmente disse: “Ide pelo mundo afora e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19). Porque acreditou neles, puderam realizar uma obra que supera os séculos. Seu crédito de confiança permitiu o êxito. Jesus acreditou profundamente no potencial espiritual e humano das pessoas. Mesmo depois do erro, continua acreditando. Ele diz a Pedro: “Tu, quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22,32). Nós confiamos, e bem o fazemos, nas pessoas. Entregamos nosso corpo ao cirurgião; entramos em um avião, em um carro, comemos o que nos oferecem. Acreditamos nas pessoas. O crédito que damos aos outros faz o mundo.
Formar acreditando
No processo de formação há uma grande necessidade de creditar em favor das pessoas. Falamos de conflitos de gerações. Existem. Não será o caso de examinarmos esta questão do ponto de vista da confiança que damos aos jovens de construir o mundo à altura deles, e não repetir o nosso que foi tão bom? Os filhos não são mais nossos bebezinhos. Tanto confiamos que acolhemos quando erram, restituindo a confiança em si mesmos? Esquecemos que fomos jovens e quisemos construir nossa vida. Mesmo as Igrejas não tem confiança nos seus fieis, não os formando para a liberdade. Só esta nos faz adultos. A formação leva-nos a acreditar em nós mesmos. Temos um crédito junto de Deus. Isso vale.
Deus acredita em nós.
Deus acredita em nós? Como? Temos crédito junto de Deus, pois, ao nos criar, deu todos os créditos possíveis. Ele nos criou e sabe muito bem do que somos capazes. Tem “confiança” de que somos capazes de construir a vida por nós mesmos, que somos capazes de viver em união aos outros, que somos capazes de viver também a vida espiritual como caminho normal e acessível. Vivemos intensamente seguros, pois temos crédito junto de Deus. A liberdade que nos deu capacita-nos organizar a vida, mesmo em desarmonia com Ele, sem perder o crédito. Deus sempre confiou na criatura humana e acredita, se pudermos dizer assim, que tudo irá bem. Deus corre o risco conosco. Ele está sempre feliz com seus filhos, pois filhos são sempre uma esperança. A desilusão do pecado, do erro recai sobre nós, não sobre Ele. Sempre está dar um passo em nossa direção e estende sua mão. Contemplando as pessoas e a natureza, nós observamos como se desenvolvem. De pequenas sementes, de pequenas células surgem maravilhas. Não queiramos pensar que Deus fica monitorando e controlando tudo, a nós e as coisas. O crédito que temos supera nossas potencialidades. Este crédito podemos vê-lo na beleza de uma criança, numa flor, em um jovem, num pássaro etc... e não acreditar neste Deus, é incompreensível. Só a liberdade de não crer pode explicar. A realidade humana é cheia de riquezas que se multiplicam. Temos tantas potencialidades. Quem vê um garoto indo para a escola em seu primeiro dia, e vê-lo depois com grandes empreendimentos, é muito bonito. Que crédito de vida! É muito humano e por isso, muito divino.
Crédito humano
Tanto maiores serão as pessoas, quanto mais confiança depositarmos nelas. Há muitos princípios e práticas de educação que formaram os homens e mulheres que criaram e fizeram crescer o mundo. Conhecemos a atitude fundamental de Jesus para com seus discípulos: teve confiança neles. Acreditou neles. Deixou que crescessem. Pensemos em Deus que se encarnou e realizou uma obra de redenção que iria mudar o universo. Era uma obra de Deus. Colocou tudo nas mãos de poucos homens que além de frágeis estavam entre os últimos. Foram capazes de construir as bases do Reino neste mundo. Jesus simplesmente disse: “Ide pelo mundo afora e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19). Porque acreditou neles, puderam realizar uma obra que supera os séculos. Seu crédito de confiança permitiu o êxito. Jesus acreditou profundamente no potencial espiritual e humano das pessoas. Mesmo depois do erro, continua acreditando. Ele diz a Pedro: “Tu, quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22,32). Nós confiamos, e bem o fazemos, nas pessoas. Entregamos nosso corpo ao cirurgião; entramos em um avião, em um carro, comemos o que nos oferecem. Acreditamos nas pessoas. O crédito que damos aos outros faz o mundo.
Formar acreditando
No processo de formação há uma grande necessidade de creditar em favor das pessoas. Falamos de conflitos de gerações. Existem. Não será o caso de examinarmos esta questão do ponto de vista da confiança que damos aos jovens de construir o mundo à altura deles, e não repetir o nosso que foi tão bom? Os filhos não são mais nossos bebezinhos. Tanto confiamos que acolhemos quando erram, restituindo a confiança em si mesmos? Esquecemos que fomos jovens e quisemos construir nossa vida. Mesmo as Igrejas não tem confiança nos seus fieis, não os formando para a liberdade. Só esta nos faz adultos. A formação leva-nos a acreditar em nós mesmos. Temos um crédito junto de Deus. Isso vale.
Novembro - 2008
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