IR. ENGELMAR (JOSÉ NEUHIERL) CSsr
19 de FEVEREIRO 1909+
Era o caçula de uma turma de dezessete irmãos. Nasceu a 8 de janeiro de 1865, numa família rica e muito religiosa. Piedoso e sério desde criança, tornou-se, na mocidade, um modelo para seus colegas, como membro de diversas associações religiosas.
E foi por esse tempo que decidiu sua vocação. Após a leitura de um livro sobre a vida consagrada, disse um dia à sua irmã: “Sabe o que resolvi? Pensei muito se deveria me casar, mas agora já decidi: vou para um convento”. — Essa resolução não foi supressa para seus colegas que sempre o admiraram, como exemplo de recolhimento e mortificação. Todos sabiam que, por esse tempo, ele já se acostumara a dormir sobre duas tábua nuas, na maior pobreza.
Tomando o habito redentorista em 1898, fez seus votos a 8 de setembro do ano seguinte; e a profissão perpétua verificou-se em 1902. Nesse mesmo ano conseguiu licença para vir trabalhar no Brasil, aqui chegando em novembro. Durante algum tempo esteve em Aparecida, sendo transferido depois para a Penha, onde trabalhou como cozinheiro e porteiro. Desses anos restamnos cinco cartas por ele escritas a uma de suas irmãs, nas quais assina sempre: Engelmar, servo dos servos do Altíssimo, missionário de Deus, pobre dos bens deste mundo. A 26 de outubro de 1908, tendo sofrido uma violenta hemoptise, anunciou aos confrades que iria morrer logo. Realmente, meses depois, a 19 de fevereiro do ano seguinte, a morte o levou. Completamente esgotado, em seus últimos dias não chegava a pronunciar sequer uma palavra. Mas, à véspera de sua morte, num supremo esforço, conseguiu sentar-se na cama, e disse ao Superior: “Padre, a sua benção”... Foram suas ultimas palavras.
Admirado e muito querido por todos que com ele tratavam na portaria ou na igreja, o humilde Irmão Engelmar teve um enterro dos mais concorridos. E o Sr. André Bonotti se cansou de fazer cópias de uma fotografia do Irmão e distribuí-las a pessoas interessadas, já que o veneravam como santo. E os confrades que o conheceram, lembravam edificados a figura escolhida daquele Religioso que não perdia tempo, que, na capela, estava sempre de joelhos, caridoso com todos, mortificado, a ponto de nunca se recostar a um banco ou cadeira nas horas do recreio.
Um santo confrade era o que todos diziam.
19 de FEVEREIRO 1909+
Era o caçula de uma turma de dezessete irmãos. Nasceu a 8 de janeiro de 1865, numa família rica e muito religiosa. Piedoso e sério desde criança, tornou-se, na mocidade, um modelo para seus colegas, como membro de diversas associações religiosas.
E foi por esse tempo que decidiu sua vocação. Após a leitura de um livro sobre a vida consagrada, disse um dia à sua irmã: “Sabe o que resolvi? Pensei muito se deveria me casar, mas agora já decidi: vou para um convento”. — Essa resolução não foi supressa para seus colegas que sempre o admiraram, como exemplo de recolhimento e mortificação. Todos sabiam que, por esse tempo, ele já se acostumara a dormir sobre duas tábua nuas, na maior pobreza.
Tomando o habito redentorista em 1898, fez seus votos a 8 de setembro do ano seguinte; e a profissão perpétua verificou-se em 1902. Nesse mesmo ano conseguiu licença para vir trabalhar no Brasil, aqui chegando em novembro. Durante algum tempo esteve em Aparecida, sendo transferido depois para a Penha, onde trabalhou como cozinheiro e porteiro. Desses anos restamnos cinco cartas por ele escritas a uma de suas irmãs, nas quais assina sempre: Engelmar, servo dos servos do Altíssimo, missionário de Deus, pobre dos bens deste mundo. A 26 de outubro de 1908, tendo sofrido uma violenta hemoptise, anunciou aos confrades que iria morrer logo. Realmente, meses depois, a 19 de fevereiro do ano seguinte, a morte o levou. Completamente esgotado, em seus últimos dias não chegava a pronunciar sequer uma palavra. Mas, à véspera de sua morte, num supremo esforço, conseguiu sentar-se na cama, e disse ao Superior: “Padre, a sua benção”... Foram suas ultimas palavras.
Admirado e muito querido por todos que com ele tratavam na portaria ou na igreja, o humilde Irmão Engelmar teve um enterro dos mais concorridos. E o Sr. André Bonotti se cansou de fazer cópias de uma fotografia do Irmão e distribuí-las a pessoas interessadas, já que o veneravam como santo. E os confrades que o conheceram, lembravam edificados a figura escolhida daquele Religioso que não perdia tempo, que, na capela, estava sempre de joelhos, caridoso com todos, mortificado, a ponto de nunca se recostar a um banco ou cadeira nas horas do recreio.
Um santo confrade era o que todos diziam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.