Pe. João A. Mac Dowell S.J.
Tenho 3 filhos, de 7, 5 e 2 anos. Para mim, a coisa mais importante é a religião. Gostaria que eles crescessem na mesma fé católica que meu marido e eu professamos. Mas, quando vejo tantos jovens de hoje abandonarem a fé dos seus pais, fico muito preocupada. Que é que o Sr. me aconselha?
Antes de tudo, queria dar-lhe os parabéns por considerar a fé em Deus e em Jesus Cristo como a coisa mais preciosa que possui. O mais importante é ser coerente com o seu desejo de transmitir este tesouro aos seus filhos, traduzindo-o em atitudes concretas no dia a dia. De fato, a responsabilidade primeira pela educação deles na fé é sua e de seu marido. É claro que nestes dois minutos não posso abordar todo este problema. Gostaria apenas de chamar a atenção para um ponto fundamental: a oração em família.
Será que a sra. reza em casa com seu marido e seus filhos? Ensina as crianças a rezar? Muitas famílias perderam o costume de ensinar a seus filhos desde pequeninos, quando mal começam a falar, a rezar o "Pai Nosso" e a "Ave Maria". Como podem então pretender que cresçam como bons cristãos? É nessa tenra idade que se forma a nossa sensibilidade. As experiências que fazemos nos primeiros anos marcam profundamente a nossa existência. É difícil, para quem não despertou cedo para o mundo invisível de Deus, reconhecer depois a sua presença amiga na própria vida, relacionar-se familiarmente com ele, como o Pai do céu, com Jesus, nosso irmão, com Maria, mãe querida, com os anjos e santos protetores.
A oração é uma conversa com Deus, um diálogo que nasce e se alimenta da escuta da Palavra de Deus. É expressão de uma fé consciente e robusta, que leva a reconhecer a presença de Deus nos acontecimentos. É louvor e agradecimento diante da experiência da sua bondade e dos dons que dele recebemos. É invocação e grito de esperança para superar as dificuldades, com a certeza de que Deus está sempre com aqueles que confiam no seu amor.
É verdade que a oração sozinha não resolve, como uma varinha mágica, todos os problemas da educação cristã dos filhos. Mas é ela que cria o clima favorável para o desabrochar das outras atitudes evangélicas. Contanto que não se trate da pura repetição de fórmulas nem de um monólogo em torno dos próprios problemas, mas de escutar e responder ao Deus vivo.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
Tenho 3 filhos, de 7, 5 e 2 anos. Para mim, a coisa mais importante é a religião. Gostaria que eles crescessem na mesma fé católica que meu marido e eu professamos. Mas, quando vejo tantos jovens de hoje abandonarem a fé dos seus pais, fico muito preocupada. Que é que o Sr. me aconselha?
Antes de tudo, queria dar-lhe os parabéns por considerar a fé em Deus e em Jesus Cristo como a coisa mais preciosa que possui. O mais importante é ser coerente com o seu desejo de transmitir este tesouro aos seus filhos, traduzindo-o em atitudes concretas no dia a dia. De fato, a responsabilidade primeira pela educação deles na fé é sua e de seu marido. É claro que nestes dois minutos não posso abordar todo este problema. Gostaria apenas de chamar a atenção para um ponto fundamental: a oração em família.
Será que a sra. reza em casa com seu marido e seus filhos? Ensina as crianças a rezar? Muitas famílias perderam o costume de ensinar a seus filhos desde pequeninos, quando mal começam a falar, a rezar o "Pai Nosso" e a "Ave Maria". Como podem então pretender que cresçam como bons cristãos? É nessa tenra idade que se forma a nossa sensibilidade. As experiências que fazemos nos primeiros anos marcam profundamente a nossa existência. É difícil, para quem não despertou cedo para o mundo invisível de Deus, reconhecer depois a sua presença amiga na própria vida, relacionar-se familiarmente com ele, como o Pai do céu, com Jesus, nosso irmão, com Maria, mãe querida, com os anjos e santos protetores.
A oração é uma conversa com Deus, um diálogo que nasce e se alimenta da escuta da Palavra de Deus. É expressão de uma fé consciente e robusta, que leva a reconhecer a presença de Deus nos acontecimentos. É louvor e agradecimento diante da experiência da sua bondade e dos dons que dele recebemos. É invocação e grito de esperança para superar as dificuldades, com a certeza de que Deus está sempre com aqueles que confiam no seu amor.
É verdade que a oração sozinha não resolve, como uma varinha mágica, todos os problemas da educação cristã dos filhos. Mas é ela que cria o clima favorável para o desabrochar das outras atitudes evangélicas. Contanto que não se trate da pura repetição de fórmulas nem de um monólogo em torno dos próprios problemas, mas de escutar e responder ao Deus vivo.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
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