Pe. João A. Mac Dowell S.J.
Tenho muita admiração por Jesus, sua vida e mensagem. Mas não vejo nenhum sentido na sua morte: foi um crime, uma tragédia. Então como a Igreja ensina que a morte dele salvou a humanidade?
Não é só a Igreja que ensina isso. É a própria Bíblia: "Nós temos nele, por seu sangue, a redenção e a remissão dos pecados" (Ef 1,7). Mas a morte de Jesus não pode ser separada da sua vida. É a conseqüência de tudo o que ele fez. Foi provocada pelas resistências à sua mensagem de amor e perdão. Vista do lado dos que o mataram foi uma injustiça clamorosa, um absurdo. Mas, do lado de Jesus, é diferente. Ele asumiu livremente o seu destino: "Ninguém tira a vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade" (Jo 10,18). Sua morte foi um gesto supremo de obediência ao seu Pai e de amor a nós, seus irmãos e irmãs. Ele foi fiel à sua missão até o fim. Ofereceu sua vida para dar testemunho da verdade, como alguém que se sacrifica voluntariamente pelo bem daqueles que ama.
Justamente por isso a morte de Jesus tem um valor insuperável. Sua cruz é fonte de luz e salvação. É verdade que sofrer e morrer não é uma coisa boa. Nem produz fruto. O que dá sentido à morte de Jesus é o amor que o anima. A semente que cai na terra tem de morrer para germinar e produzir muito fruto. Mas se for estéril, ao morrer desaparece. A causa da nova vida que brota não é a morte da semente, mas a força vital que ela encerra. Assim também a morte de Jesus é gloriosa e fecunda porque é a prova dum amor sem limite.
Foi amando até o fim que Jesus nos salvou. Só o amor é capaz de transformar este mundo de ódio, opressão e violência no reino da justiça e da paz. Só o amor preenche o nosso desejo profundo de comunhão e felicidade. A morte de Jesus salva o mundo, porque, por causa dela, nós podemos acreditar no amor. Vale a pena amar, como ele, até o ponto de sacrificar-se pelos outros. É procurando ajudá-los a ser felizes, que nós mesmos encontraremos a nossa realização.
Mas a morte de Jesus revela também a grandeza do amor que Deus tem por nós. Como diz S. Paulo: "Ele que não poupou seu próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós, como não nos dará tudo juntamente com ele?" (Rom 8,32). Deus se comprometeu definitivamente conosco. Mostrou que se interessa por nós e oferece seu perdão e sua amizade, apesar de todas as nossas resistências. É essa fé no amor de Deus que nos liberta do medo e da tristeza, para viver a vida nova de filhos de Deus. Sabendo que Deus cuida de nós, podemos confiar a ele a nossa vida e começar a viver para os outros no amor e no serviço. O nosso coração não está irremediavelmente prisioneiro do egoismo. É possível amar gratuitamente, como Jesus nos amou. E é esse amor, que Jesus nos oferece com sua morte, que salva o mundo.
1- Pergunta: Tenho muita admiração por Jesus, sua vida e mensagem. Mas não vejo nenhum sentido na sua morte: foi um crime, uma tragédia. Então como a Igreja ensina que a morte dele salvou a humanidade?
1- Resposta: Não é só a Igreja que ensina isso. É a própria Bíblia: "Nós temos nele, por seu sangue, a redenção e a remissão dos pecados" (Ef 1,7). Mas a morte de Jesus não pode ser separada da sua vida. É a conseqüência de tudo o que ele fez. Foi provocada pelas resistências à sua mensagem de amor e perdão. Vista do lado dos que o mataram foi uma injustiça clamorosa, um absurdo. Mas, do lado de Jesus, é diferente. Ele asumiu livremente o seu destino: "Ninguém tira a vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade" (Jo 10,18). Sua morte foi um gesto supremo de obediência ao seu Pai e de amor a nós, seus irmãos e irmãs. Ele foi fiel à sua missão até o fim. Ofereceu sua vida para dar testemunho da verdade, como alguém que se sacrifica voluntariamente pelo bem daqueles que ama.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
Tenho muita admiração por Jesus, sua vida e mensagem. Mas não vejo nenhum sentido na sua morte: foi um crime, uma tragédia. Então como a Igreja ensina que a morte dele salvou a humanidade?
Não é só a Igreja que ensina isso. É a própria Bíblia: "Nós temos nele, por seu sangue, a redenção e a remissão dos pecados" (Ef 1,7). Mas a morte de Jesus não pode ser separada da sua vida. É a conseqüência de tudo o que ele fez. Foi provocada pelas resistências à sua mensagem de amor e perdão. Vista do lado dos que o mataram foi uma injustiça clamorosa, um absurdo. Mas, do lado de Jesus, é diferente. Ele asumiu livremente o seu destino: "Ninguém tira a vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade" (Jo 10,18). Sua morte foi um gesto supremo de obediência ao seu Pai e de amor a nós, seus irmãos e irmãs. Ele foi fiel à sua missão até o fim. Ofereceu sua vida para dar testemunho da verdade, como alguém que se sacrifica voluntariamente pelo bem daqueles que ama.
Justamente por isso a morte de Jesus tem um valor insuperável. Sua cruz é fonte de luz e salvação. É verdade que sofrer e morrer não é uma coisa boa. Nem produz fruto. O que dá sentido à morte de Jesus é o amor que o anima. A semente que cai na terra tem de morrer para germinar e produzir muito fruto. Mas se for estéril, ao morrer desaparece. A causa da nova vida que brota não é a morte da semente, mas a força vital que ela encerra. Assim também a morte de Jesus é gloriosa e fecunda porque é a prova dum amor sem limite.
Foi amando até o fim que Jesus nos salvou. Só o amor é capaz de transformar este mundo de ódio, opressão e violência no reino da justiça e da paz. Só o amor preenche o nosso desejo profundo de comunhão e felicidade. A morte de Jesus salva o mundo, porque, por causa dela, nós podemos acreditar no amor. Vale a pena amar, como ele, até o ponto de sacrificar-se pelos outros. É procurando ajudá-los a ser felizes, que nós mesmos encontraremos a nossa realização.
Mas a morte de Jesus revela também a grandeza do amor que Deus tem por nós. Como diz S. Paulo: "Ele que não poupou seu próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós, como não nos dará tudo juntamente com ele?" (Rom 8,32). Deus se comprometeu definitivamente conosco. Mostrou que se interessa por nós e oferece seu perdão e sua amizade, apesar de todas as nossas resistências. É essa fé no amor de Deus que nos liberta do medo e da tristeza, para viver a vida nova de filhos de Deus. Sabendo que Deus cuida de nós, podemos confiar a ele a nossa vida e começar a viver para os outros no amor e no serviço. O nosso coração não está irremediavelmente prisioneiro do egoismo. É possível amar gratuitamente, como Jesus nos amou. E é esse amor, que Jesus nos oferece com sua morte, que salva o mundo.
1- Pergunta: Tenho muita admiração por Jesus, sua vida e mensagem. Mas não vejo nenhum sentido na sua morte: foi um crime, uma tragédia. Então como a Igreja ensina que a morte dele salvou a humanidade?
1- Resposta: Não é só a Igreja que ensina isso. É a própria Bíblia: "Nós temos nele, por seu sangue, a redenção e a remissão dos pecados" (Ef 1,7). Mas a morte de Jesus não pode ser separada da sua vida. É a conseqüência de tudo o que ele fez. Foi provocada pelas resistências à sua mensagem de amor e perdão. Vista do lado dos que o mataram foi uma injustiça clamorosa, um absurdo. Mas, do lado de Jesus, é diferente. Ele asumiu livremente o seu destino: "Ninguém tira a vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade" (Jo 10,18). Sua morte foi um gesto supremo de obediência ao seu Pai e de amor a nós, seus irmãos e irmãs. Ele foi fiel à sua missão até o fim. Ofereceu sua vida para dar testemunho da verdade, como alguém que se sacrifica voluntariamente pelo bem daqueles que ama.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
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