Pe. João A. Mac Dowell S.J.
Para mim ir à Missa é um peso. Não me diz nada. Por que a Igreja insiste na obrigação da Missa aos domingos?
Diante deste tipo de objeção a minha primeira reação é perguntar: Será que o seu problema é realmente a Missa, ou muito mais a falta de uma autêntica participação na vida da Igreja? A celebração da eucaristia é a reunião da família de Deus. Numa família que se preza, que quer alimentar os laços de afeto e solidariedade entre seus membros, eles se reunem normalmente uma vez por semana num almoço mais festivo, por exemplo. É a ocasião que têm para conversar e sentir o interesse e apoio uns dos outros. A perda deste costume, como ocorre com freqüência hoje em dia, é um dos sinais da desagregação da vida de família.
Se a Igreja deseja ser uma verdadeira comunidade, ela não pode renunciar a estes encontros regulares de seus membros. À medida que valorizar a sua pertença à Igreja, você vai perceber a importância da participação na Eucaristia dominical. Ao contrário, o católico que não se sente membro da comunidade eclesial, que não estima a Igreja como sua família, encontrará sempre pretextos para não ir à Missa.
É como os convidados à festa na parábola do evangelho. Quando chega o convite, cada um tem uma desculpa. "Comprei um campo e preciso ir vê-lo; desculpa-me, por favor", diz o primeiro. E o outro: "Comprei cinco juntas de bois e preciso experimentá-las". Um terceiro responde: "Acabo de casar-me e, por isso, não posso ir". É claro que a verdadeira resposta de todos eles era: "A tua festa não me interessa absolutamente. Tenho mais que fazer que passar a tarde inteira contigo e teus amigos". Por isso esnobaram o convite.
Mas o dono da festa não se deu por vencido. Disse ao empregado: "Sai depressa pelas praças e ruas da cidade e traze para cá os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos". É o que acontece também com a Missa. As pessoas auto-suficientes, que pensam que já têm tudo na vida ou que podem resolver sozinhos os seus problemas, não fazem caso da Missa nem da comunidade cristã. Os que aceitam o convite e se reunem na sala do banquete são os simples, que têm o coração de pobre e sentem necessidade de ser curados por Deus e apoiados pelos irmãos e irmãs na fé.
Veja, portanto, como está a sua relação com Deus e com a Igreja. Não seja como o filho que abandona, aborrecido, os encontros de família, sempre iguais, e, só mais tarde percebe o tesouro que está perdendo. Tente participar de novo, com esperança, da reunião da comunidade. Só assim experimentará a alegria da comunhão, em Cristo, com o Pai e todos os irmãos.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
Para mim ir à Missa é um peso. Não me diz nada. Por que a Igreja insiste na obrigação da Missa aos domingos?
Diante deste tipo de objeção a minha primeira reação é perguntar: Será que o seu problema é realmente a Missa, ou muito mais a falta de uma autêntica participação na vida da Igreja? A celebração da eucaristia é a reunião da família de Deus. Numa família que se preza, que quer alimentar os laços de afeto e solidariedade entre seus membros, eles se reunem normalmente uma vez por semana num almoço mais festivo, por exemplo. É a ocasião que têm para conversar e sentir o interesse e apoio uns dos outros. A perda deste costume, como ocorre com freqüência hoje em dia, é um dos sinais da desagregação da vida de família.
Se a Igreja deseja ser uma verdadeira comunidade, ela não pode renunciar a estes encontros regulares de seus membros. À medida que valorizar a sua pertença à Igreja, você vai perceber a importância da participação na Eucaristia dominical. Ao contrário, o católico que não se sente membro da comunidade eclesial, que não estima a Igreja como sua família, encontrará sempre pretextos para não ir à Missa.
É como os convidados à festa na parábola do evangelho. Quando chega o convite, cada um tem uma desculpa. "Comprei um campo e preciso ir vê-lo; desculpa-me, por favor", diz o primeiro. E o outro: "Comprei cinco juntas de bois e preciso experimentá-las". Um terceiro responde: "Acabo de casar-me e, por isso, não posso ir". É claro que a verdadeira resposta de todos eles era: "A tua festa não me interessa absolutamente. Tenho mais que fazer que passar a tarde inteira contigo e teus amigos". Por isso esnobaram o convite.
Mas o dono da festa não se deu por vencido. Disse ao empregado: "Sai depressa pelas praças e ruas da cidade e traze para cá os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos". É o que acontece também com a Missa. As pessoas auto-suficientes, que pensam que já têm tudo na vida ou que podem resolver sozinhos os seus problemas, não fazem caso da Missa nem da comunidade cristã. Os que aceitam o convite e se reunem na sala do banquete são os simples, que têm o coração de pobre e sentem necessidade de ser curados por Deus e apoiados pelos irmãos e irmãs na fé.
Veja, portanto, como está a sua relação com Deus e com a Igreja. Não seja como o filho que abandona, aborrecido, os encontros de família, sempre iguais, e, só mais tarde percebe o tesouro que está perdendo. Tente participar de novo, com esperança, da reunião da comunidade. Só assim experimentará a alegria da comunhão, em Cristo, com o Pai e todos os irmãos.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
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