PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Criogenia e ciência ou abuso?
Ficamos perplexos ao tomar conhecimento das preocupações de algumas pessoas; principalmente nos surpreende a capacidade de ir além do que é normal. E o caso da criogenia, processo de congelamento de cadáveres para uma futura volta à vida.
Só a tola fantasia ou a preocupação excessiva podem trazer às pessoas essas tensões a respeito da vida futura. É mesmo uma surpresa ver a corrida com gastos astronômicos e a preocupação com algo sobre o que a ciência não tem nenhuma palavra ou não dá nenhuma garantia de possibilidade. Tudo não passa de pura especulação e de uma gaiola para recolher aqueles que, diante da vida, viveram e não possuem projeção.
Esse processo de congelamento de cadáveres para uma possível ressurreição ou clonagem futura teve seu início na década de 1930-40. O primeiro cadáver foi congelado na Califórnia, em 1967. Hoje acreditamos que o número de congelados guardados em cilindros de aço cheios de nitrogênio líquido já esteja na casa das centenas. Serão abertos esses cilindros para repor o nitrogênio ou para ressuscitar os mortos. É certo que há uma longa fila de espera, a um custo exorbitante.
Quando não se tem fé que elucide, esclareça e oriente, a ansiedade e a preocupação com a vida futura só podem criar fantasias e aberrações desse tipo. Sem Deus a pessoa humana se perde em seu próprio tamanho e no labirinto de sua mesquinhez. É mais um caso de processo enganoso, no qual os espertos aproveitam dos incautos com promessas não palpáveis. Um bem merecido castigo.
A fé nos aponta a ressurreição de Jesus como o futuro para todos nós e nos faz ver como tudo o que é do mundo tem sua duração e não ultrapassa o limite da matéria. Diz-se que o dinheiro compra tudo, mas aqui a situação é diferente e a vida ninguém compra, porque ela é dom de Deus.
Pensando bem, é um absurdo manter um cadáver a tão altos custos. E quem pode nos dizer do futuro dessas empresas que, daqui a uma centena de anos podem ter caminhado para a falência? E quem vai querer uma herança dessas?
Esse dinheiro mal usado faria tanto bem a pessoas que não podem se tratar, não podem ter os remédios, o atendimento. Esse pecado brada aos céus e faz crescer o volume das injustiças.
Será que no futuro alguém terá interesse em ressuscitar esses "dinossauros"? Serão outros os interesses e outras as preocupações. O dinheiro fala mais alto que o bom senso e que uma fé alegre e agradecida a Deus, que reparte a vida conosco a cada manhã.
Que os pobres necessitados perdoem essa gente que até o último instante abusam, como já o fizeram em vida, de quem não teve a mesma oportunidade e o direito à vida.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUME 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
Criogenia e ciência ou abuso?
Ficamos perplexos ao tomar conhecimento das preocupações de algumas pessoas; principalmente nos surpreende a capacidade de ir além do que é normal. E o caso da criogenia, processo de congelamento de cadáveres para uma futura volta à vida.
Só a tola fantasia ou a preocupação excessiva podem trazer às pessoas essas tensões a respeito da vida futura. É mesmo uma surpresa ver a corrida com gastos astronômicos e a preocupação com algo sobre o que a ciência não tem nenhuma palavra ou não dá nenhuma garantia de possibilidade. Tudo não passa de pura especulação e de uma gaiola para recolher aqueles que, diante da vida, viveram e não possuem projeção.
Esse processo de congelamento de cadáveres para uma possível ressurreição ou clonagem futura teve seu início na década de 1930-40. O primeiro cadáver foi congelado na Califórnia, em 1967. Hoje acreditamos que o número de congelados guardados em cilindros de aço cheios de nitrogênio líquido já esteja na casa das centenas. Serão abertos esses cilindros para repor o nitrogênio ou para ressuscitar os mortos. É certo que há uma longa fila de espera, a um custo exorbitante.
Quando não se tem fé que elucide, esclareça e oriente, a ansiedade e a preocupação com a vida futura só podem criar fantasias e aberrações desse tipo. Sem Deus a pessoa humana se perde em seu próprio tamanho e no labirinto de sua mesquinhez. É mais um caso de processo enganoso, no qual os espertos aproveitam dos incautos com promessas não palpáveis. Um bem merecido castigo.
A fé nos aponta a ressurreição de Jesus como o futuro para todos nós e nos faz ver como tudo o que é do mundo tem sua duração e não ultrapassa o limite da matéria. Diz-se que o dinheiro compra tudo, mas aqui a situação é diferente e a vida ninguém compra, porque ela é dom de Deus.
Pensando bem, é um absurdo manter um cadáver a tão altos custos. E quem pode nos dizer do futuro dessas empresas que, daqui a uma centena de anos podem ter caminhado para a falência? E quem vai querer uma herança dessas?
Esse dinheiro mal usado faria tanto bem a pessoas que não podem se tratar, não podem ter os remédios, o atendimento. Esse pecado brada aos céus e faz crescer o volume das injustiças.
Será que no futuro alguém terá interesse em ressuscitar esses "dinossauros"? Serão outros os interesses e outras as preocupações. O dinheiro fala mais alto que o bom senso e que uma fé alegre e agradecida a Deus, que reparte a vida conosco a cada manhã.
Que os pobres necessitados perdoem essa gente que até o último instante abusam, como já o fizeram em vida, de quem não teve a mesma oportunidade e o direito à vida.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUME 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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