PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsRDISTRAÍDOS OU CONCENTRADOS?
Os santos não foram pessoas distraídas, mas concentradas demais. Absorvidos na contemplação de Deus, esqueciam-se até de comer, ou ficavam horas mortas da noite acordados, em oração. Os santos não viviam no mundo da lua, mas no mundo da Mística. Não viviam no mundo da lua, mas no mundo da Mística. Vejamos alguns exemplos:
São Geraldo Majella (1725-1754), quando rapaz, precisou exercer o ofício de alfaiate, substituindo o pai que havia falecido. Quantas vezes cortou o pano errado, ou abandonou o trabalho a fim de rezar.
São José Cupertino (1603-1663) chegou a cair numa cisterna abandonada, de tão concentrado que andava. Durante o tempo em que exerceu o ofício de sapateiro, só Deus sabe quantas marteladas acertou no dedo.
Santo Tomás de Aquino (1226-1274) foi um dos maiores pensadores da humanidade. Por isso mesmo, um dos mais "distraídos".
Certa vez foi convidado para almoçar com o rei. Andava naqueles dias absorvido no estudo de uma heresia do tempo, chamada "maniqueísmo".
De repente, em plena refeição, sem se dar conta do lugar onde estava, ou das pessoas que o rodeavam, deu um murro na mesa e exclamou vitorioso: "Descobri agora mesmo um argumento irrefutável contra os Maniqueus".
Espanto geral dos convivas. O seu Prior ao lado, puxou-o pela manga:
— Tenha modos. Veja onde está.
Tomás caiu em si, pediu desculpas. O rei, conhecedor dos arroubos impulsivos do santo filósofo, chamou um amanuense ou copista a fim de passar para o papel o que Tomás havia excogitado naquele momento.
Certa noite, absorvido em seus pensamentos e estudos, não sentiu que o fogo da candeia, sob cuja luz estudava, começou a queimar-lhe a mão.
Em outra ocasião, viajando de barco, levantou-se tão forte tempestade, que balançava a embarcação. Mas ele nada percebeu, tão concentrado estava em suas elucubrações.
Da Mãe de Jesus diz o Evangelista que "guardava todas estas coisas (palavras e gestos de Jesus) e as meditava no coração" (Lc 2,19). Por isso foi a maior contemplativa de todos os tempos.
Os santos não foram pessoas distraídas, mas concentradas demais. Absorvidos na contemplação de Deus, esqueciam-se até de comer, ou ficavam horas mortas da noite acordados, em oração. Os santos não viviam no mundo da lua, mas no mundo da Mística. Não viviam no mundo da lua, mas no mundo da Mística. Vejamos alguns exemplos:
São Geraldo Majella (1725-1754), quando rapaz, precisou exercer o ofício de alfaiate, substituindo o pai que havia falecido. Quantas vezes cortou o pano errado, ou abandonou o trabalho a fim de rezar.
São José Cupertino (1603-1663) chegou a cair numa cisterna abandonada, de tão concentrado que andava. Durante o tempo em que exerceu o ofício de sapateiro, só Deus sabe quantas marteladas acertou no dedo.
Santo Tomás de Aquino (1226-1274) foi um dos maiores pensadores da humanidade. Por isso mesmo, um dos mais "distraídos".
Certa vez foi convidado para almoçar com o rei. Andava naqueles dias absorvido no estudo de uma heresia do tempo, chamada "maniqueísmo".
De repente, em plena refeição, sem se dar conta do lugar onde estava, ou das pessoas que o rodeavam, deu um murro na mesa e exclamou vitorioso: "Descobri agora mesmo um argumento irrefutável contra os Maniqueus".
Espanto geral dos convivas. O seu Prior ao lado, puxou-o pela manga:
— Tenha modos. Veja onde está.
Tomás caiu em si, pediu desculpas. O rei, conhecedor dos arroubos impulsivos do santo filósofo, chamou um amanuense ou copista a fim de passar para o papel o que Tomás havia excogitado naquele momento.
Certa noite, absorvido em seus pensamentos e estudos, não sentiu que o fogo da candeia, sob cuja luz estudava, começou a queimar-lhe a mão.
Em outra ocasião, viajando de barco, levantou-se tão forte tempestade, que balançava a embarcação. Mas ele nada percebeu, tão concentrado estava em suas elucubrações.
Da Mãe de Jesus diz o Evangelista que "guardava todas estas coisas (palavras e gestos de Jesus) e as meditava no coração" (Lc 2,19). Por isso foi a maior contemplativa de todos os tempos.
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