Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista
Movidos pelo Espírito
Para compreender o que acontece conosco na vida espiritual, temos que ver como acontecia em Jesus. Ele mesmo afirma: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), “Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver, ali estará também o meu servo” (Jo 12,26). A união a Jesus, mesmo na fragilidade, leva-nos a agir como agiu. Na última Ceia afirma: “Eu vos dei exemplo, para que façais como eu fiz” (Jo 13.15). Seu modo de viver era modelado pela ação do Espírito Santo. Ele “era conduzido pelo Espírito” (Mc 1,12) em toda sua vida. Essa sua maneira de ser e viver manifestava sua vida de união com o Pai e o Espírito. Não só uma união de boa vontade, mas de vida. Esse mútuo acolhimento e entrega, existentes na Trindade, Jesus o realiza também no relacionamento com as pessoas que encontra. Não se trata somente de uma atitude de educação e afeto, mas é o próprio modo de ser de Deus. Ser movido pelo Espírito é manifestar o divino acolhimento cheio da Misericórdia, pois esta é a Vida de Deus (Ex. 34,6-7). Participamos dessa Vida a partir do Batismo, como escreve Pedro: “somos participantes da Natureza Divina” (2Pd 1,4), comunicada a nós pelo Espírito. Em certo sentido podemos dizer que somos uma continuação do Espírito. Movidos por Ele, nós O continuamos através de nossa ação.
Espírito de reconciliação e paz
O dom que recebemos é uma missão. Na tarde do primeiro dia da Páscoa, Jesus entrega-nos o Espírito: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20,22). Não se trata somente de uma ordem para uma confissão em voz baixa em um confessionário, mas um anúncio que deve ser feito no alto dos telhados (Mt 10,27); Trata-se de proclamar a reconciliação. A ação básica do Espírito em nós é a reconciliação com Deus e a conseqüente atitude de provocar a reconciliação nos corações, entre os corações e onde se planta o coração. Nesse campo lavrado nasce o mundo de Deus, que chamamos de Reino. Quanto sonho de paz a humanidade alimentou em todos os séculos! Sonhos que mesmo tantos que crêem em Jesus não ousaram sonhar. A ação do Espírito, como podemos ler em Isaias 2,4-5. 58,1-14, que promete a mudança das armas em instrumentos de produzir alimento e a vida coerente; no discurso de Jesus em Nazaré no qual anuncia sua missão de reconciliação a partir da atenção aos necessitados (Lc 4,16-21). A ação do Espírito supõe atitudes concretas. A Igreja vai ser realmente útil ao mundo, quando anunciar o Evangelho como justiça e paz no Espírito Santo: “O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
Busca de uma língua comum.
Como pudemos ler no episódio da torre de Babel (Gn 11,1-9), houve uma confusão de línguas. Ninguém se entendia mais por causa do orgulho. Com isso houve a dispersão sobre a terra. Certamente o autor que colocar a diversidade de línguas como fruto de um pecado de orgulho, continuação do pecado de Adão. Mas, em Pentecostes nós temos a compreensão da diversidade das línguas, como fruto da ação do Espírito, quando todos entendiam os apóstolos, mesmo sendo de línguas diferentes. A linguagem do evangelho é comum a todos. Todos podem falar e entender a língua do Espírito que é o amor. Podemos ler de Paulo (1Cor 13,1-13) que o amor, a caridade, vale acima de tudo. É a única que vai permanecer mesmo depois da vida. Ele é a língua comum também entre os anjos e bem-aventurados do Céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo
http://www.ceresp.com.br/609.htm
Maio - 2007
Redentorista
Movidos pelo Espírito
Para compreender o que acontece conosco na vida espiritual, temos que ver como acontecia em Jesus. Ele mesmo afirma: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), “Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver, ali estará também o meu servo” (Jo 12,26). A união a Jesus, mesmo na fragilidade, leva-nos a agir como agiu. Na última Ceia afirma: “Eu vos dei exemplo, para que façais como eu fiz” (Jo 13.15). Seu modo de viver era modelado pela ação do Espírito Santo. Ele “era conduzido pelo Espírito” (Mc 1,12) em toda sua vida. Essa sua maneira de ser e viver manifestava sua vida de união com o Pai e o Espírito. Não só uma união de boa vontade, mas de vida. Esse mútuo acolhimento e entrega, existentes na Trindade, Jesus o realiza também no relacionamento com as pessoas que encontra. Não se trata somente de uma atitude de educação e afeto, mas é o próprio modo de ser de Deus. Ser movido pelo Espírito é manifestar o divino acolhimento cheio da Misericórdia, pois esta é a Vida de Deus (Ex. 34,6-7). Participamos dessa Vida a partir do Batismo, como escreve Pedro: “somos participantes da Natureza Divina” (2Pd 1,4), comunicada a nós pelo Espírito. Em certo sentido podemos dizer que somos uma continuação do Espírito. Movidos por Ele, nós O continuamos através de nossa ação.
Espírito de reconciliação e paz
O dom que recebemos é uma missão. Na tarde do primeiro dia da Páscoa, Jesus entrega-nos o Espírito: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20,22). Não se trata somente de uma ordem para uma confissão em voz baixa em um confessionário, mas um anúncio que deve ser feito no alto dos telhados (Mt 10,27); Trata-se de proclamar a reconciliação. A ação básica do Espírito em nós é a reconciliação com Deus e a conseqüente atitude de provocar a reconciliação nos corações, entre os corações e onde se planta o coração. Nesse campo lavrado nasce o mundo de Deus, que chamamos de Reino. Quanto sonho de paz a humanidade alimentou em todos os séculos! Sonhos que mesmo tantos que crêem em Jesus não ousaram sonhar. A ação do Espírito, como podemos ler em Isaias 2,4-5. 58,1-14, que promete a mudança das armas em instrumentos de produzir alimento e a vida coerente; no discurso de Jesus em Nazaré no qual anuncia sua missão de reconciliação a partir da atenção aos necessitados (Lc 4,16-21). A ação do Espírito supõe atitudes concretas. A Igreja vai ser realmente útil ao mundo, quando anunciar o Evangelho como justiça e paz no Espírito Santo: “O Reino de Deus não consiste em comida e bebida, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
Busca de uma língua comum.
Como pudemos ler no episódio da torre de Babel (Gn 11,1-9), houve uma confusão de línguas. Ninguém se entendia mais por causa do orgulho. Com isso houve a dispersão sobre a terra. Certamente o autor que colocar a diversidade de línguas como fruto de um pecado de orgulho, continuação do pecado de Adão. Mas, em Pentecostes nós temos a compreensão da diversidade das línguas, como fruto da ação do Espírito, quando todos entendiam os apóstolos, mesmo sendo de línguas diferentes. A linguagem do evangelho é comum a todos. Todos podem falar e entender a língua do Espírito que é o amor. Podemos ler de Paulo (1Cor 13,1-13) que o amor, a caridade, vale acima de tudo. É a única que vai permanecer mesmo depois da vida. Ele é a língua comum também entre os anjos e bem-aventurados do Céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo
http://www.ceresp.com.br/609.htm
Maio - 2007
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