1392. As quatro velas - Quatro velas estavam queimando numa igreja. No ambiente silencioso, ouvia-se o diálogo que travavam.
Paz! - A primeira vela disse: - Eu sou a Paz! E apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo, devagarinho, apagou-se.
Fé! - A segunda vela disse: - Eu me chamo Fé! Infelizmente, sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela e esta se apagou.
Amor! - Baixinho e tristonha, a terceira vela se manifestou: - Eu sou o Amor! Não tenho mais força para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que lhes amam. E sem mais, apagou-se o Amor.
Esperança! - De repente... um monge entra no templo e vê as três velas apagadas. - Que é isso?! Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso, comovido e triste, começou a chorar. E, então, a quarta vela falou: - Não tenhas medo, monge amigo, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança! E com a vela que ainda restava acesa, ele acendeu todas as outras velas. Logo em seguida, sentiu uma mão pousar em seu ombro e uma voz a lhe dizer: - Espero que a vela da Esperança nunca se apague dentro de você. E assim, será sempre Natal!
(Conto de autoria desconhecida, em tradução desta Redação).
Padre Geraldo Rodrigues CSsR
Secretario2300@cssr.com
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