
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
TIROU A DOENTE DO HOSPITAL
Aparecida Nunes Ferreira contou como verdade pura:
Foi por volta de 1960. Nossa mãe, dona Belchiorina, estava internada no hospital São Lucas há três dias, com operação marcada para terça feira depois da Páscoa. Tinha muitos cálculos na vesícula, que provocavam cólicas terríveis. A operação era absolutamente necessária, afirmara seu médico Dr. Carneiro.
Nesse meio tempo Pe. Pelágio foi visitar a enferma e deu-lhe a bênção. Era um domingo de Páscoa. Depois, disse ao pessoal da enfermaria que ia levá-la embora.
- Ela não pode sair, pois vai ser operada terça feira, disseram.
Chamaram o doutor Carneiro, que confirmou. Mas o padre, muito amigo do médico, disse sorrindo:
- Vou levar dona Belchiorina para a casa dela.
- Não pode, Pe. Pelágio. A operação dela está marcada para a próxima terça feira.
- Mas ela não vai ser operada.
Diante da insistência do padre, como que lavando as mãos:
- Vou liberá-la porque é o senhor quem está pedindo. Mas deve voltar segunda feira.
- Doutor, ela não vai voltar mais para o hospital.
Dr. Carneiro passou-lhe toda a responsabilidade, e os dois deixaram o hospital.
Estávamos preparando o almoço, inclusive o que seria levado para ela. Foi quando parou um carro junto à nossa porta. Era mamãe acompanhada pelo Pe. Pelágio. A surpresa da família foi geral:
- Padre, o que foi que aconteceu? Ela está aguardando a cirurgia, disse o marido!
- Não! Ela não vai ser operada, retrucou Pe. Pelágio. E não vai voltar para o hospital.
Repetiu isso várias vezes e com forte convicção na voz. A exemplo do médico, também eles acederam.
Mostramos, dias depois, a radiografia da mamãe ao Dr. Rufo de Freitas, que veio visitá-la. Ele disse, após examinar a chapa:
Estávamos preparando o almoço, inclusive o que seria levado para ela. Foi quando parou um carro junto à nossa porta. Era mamãe acompanhada pelo Pe. Pelágio. A surpresa da família foi geral:
- Padre, o que foi que aconteceu? Ela está aguardando a cirurgia, disse o marido!
- Não! Ela não vai ser operada, retrucou Pe. Pelágio. E não vai voltar para o hospital.
Repetiu isso várias vezes e com forte convicção na voz. A exemplo do médico, também eles acederam.
Mostramos, dias depois, a radiografia da mamãe ao Dr. Rufo de Freitas, que veio visitá-la. Ele disse, após examinar a chapa:
-As pedras são tantas que daria para fazer um edifício.
Não se sabe se os cálculos desapareceram. O certo é que nossa mãe não foi operada, e nunca mais sentiu dor. Ainda viveu mais de trinta anos, falecendo em 1993.
Não se sabe se os cálculos desapareceram. O certo é que nossa mãe não foi operada, e nunca mais sentiu dor. Ainda viveu mais de trinta anos, falecendo em 1993.
Nota: Dr. Omar Carneiro, tratou de dona Belchiorina, especialmente em sua última doença. A doença não tinha nada a ver com coleritite biliar ou cálculos biliares. Disse ainda que o caso acima narrado é totalmente verídico.

Foto: A filha segura o retrato da mãe dona Belchiorina
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