Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista
Deus nos experimenta
Falamos sobre a experiência de Deus. Seria bom pensar também no Deus que nos prova, nos experimenta. Não se trata do Deus que nos põe em dificuldades e manda provações para testar nossa fé ou nossa resistência. Falamos do Deus que à tardinha ia ao Paraíso terrestre para se entreter com o primeiro casal. Assim reza o texto: “E eis que ouviram o barulho dos passos do Senhor Deus que passeava no jardim à hora da brisa da tarde” (Gn 3,8). Este texto revela-nos, falando de modo humano, que Deus quer contato conosco. Isso nos demonstra o plano infinito de Salvação que se realizou pela encarnação. Não só quis contato, mas também ser um de nós. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). A palavra “se fez carne” retrata o termo grego e hebraico que significa colocou sua tenda entre as nossas. A busca que temos do divino é correspondida pelo Deus que busca o humano. Deus quer nos experimentar, saber (numa linguagem antropomórfica) o sabor que temos. Se por um lado o salmo reza “provai e vede como o Senhor é bom” (Sl 34,8), por outro, conhecemos o quanto Deus experimentou nossa natureza através de Seu Filho. E gostou! Pois Jesus é Homem-Deus, para toda a eternidade. Quando Deus completou o mundo com a criação do homem “viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). Gosta de suas criaturas, chama cada um por seu nome, conhece as fímbrias de nosso corpo. Ao conhecer a espiritualidade sacramental, não podemos perder de vista que é um momento de encontro com Deus, onde nos experimentamos mutuamente.
Natal, sacramento do amor
O grande encontro com Deus nós o fazemos no Natal, no nascimento de Jesus. Ele é a epifania, a manifestação de Deus. Nesse momento bonito, crepita no presépio a chama do amor. S. Afonso pergunta: “Como não pegam fogo, a palha, o cocho, a gruta diante do fogo de tanto amor?” O amor é a essência do sacramento primordial, Jesus Cristo. Na pessoa de Jesus acontece o grande encontro da divindade com a humanidade A isso chamamos de matrimônio. Esposou nossa humanidade e nós esposamos sua divindade. Nesse matrimônio eterno, o elo que uniu é o amor. A Escritura tem muito carinho ao chamar Deus de esposo. Esse amor se manifesta no Natal de modo terno e sereno. O nascimento de Jesus é doce e sereno como o luar, como o orvalho, como os raios da aurora. Terno porque amor. S. Afonso escreve que a encarnação é obra do Espírito Santo porque ele é o amor. Podemos dizer que a encarnação, antes de ser redenção de pecados, é entrega de amor. Ali, naquele presépio, nascem os sacramentos que são tantos nomes do amor.
Alegria do encontro
O Anjo diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma grande alegria: nasceu-vos hoje um Salvador” (Lc 2,10-11). Os pastores foram e encontraram o menino. Voltaram cheios de alegria, glorificando e louvando a Deus pelo que tinham visto e ouvido (Lc 2,20). A alegria que o amor em nós provoca está presente nos sacramentos com sua força curativa e santificadora. Cada sacramento é sinal da presença do encontro festivo com Deus que dá vida. Deus se alegra: “Minhas delícias eram estar com os filhos dos homens” (Pr 8,31). “O coração do homem é o paraíso de Deus”, diz Santo Afonso. Um Deus assim à mão é a certeza de que nos saboreia porque nos ama.
Redentorista
Deus nos experimenta
Falamos sobre a experiência de Deus. Seria bom pensar também no Deus que nos prova, nos experimenta. Não se trata do Deus que nos põe em dificuldades e manda provações para testar nossa fé ou nossa resistência. Falamos do Deus que à tardinha ia ao Paraíso terrestre para se entreter com o primeiro casal. Assim reza o texto: “E eis que ouviram o barulho dos passos do Senhor Deus que passeava no jardim à hora da brisa da tarde” (Gn 3,8). Este texto revela-nos, falando de modo humano, que Deus quer contato conosco. Isso nos demonstra o plano infinito de Salvação que se realizou pela encarnação. Não só quis contato, mas também ser um de nós. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). A palavra “se fez carne” retrata o termo grego e hebraico que significa colocou sua tenda entre as nossas. A busca que temos do divino é correspondida pelo Deus que busca o humano. Deus quer nos experimentar, saber (numa linguagem antropomórfica) o sabor que temos. Se por um lado o salmo reza “provai e vede como o Senhor é bom” (Sl 34,8), por outro, conhecemos o quanto Deus experimentou nossa natureza através de Seu Filho. E gostou! Pois Jesus é Homem-Deus, para toda a eternidade. Quando Deus completou o mundo com a criação do homem “viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). Gosta de suas criaturas, chama cada um por seu nome, conhece as fímbrias de nosso corpo. Ao conhecer a espiritualidade sacramental, não podemos perder de vista que é um momento de encontro com Deus, onde nos experimentamos mutuamente.
Natal, sacramento do amor
O grande encontro com Deus nós o fazemos no Natal, no nascimento de Jesus. Ele é a epifania, a manifestação de Deus. Nesse momento bonito, crepita no presépio a chama do amor. S. Afonso pergunta: “Como não pegam fogo, a palha, o cocho, a gruta diante do fogo de tanto amor?” O amor é a essência do sacramento primordial, Jesus Cristo. Na pessoa de Jesus acontece o grande encontro da divindade com a humanidade A isso chamamos de matrimônio. Esposou nossa humanidade e nós esposamos sua divindade. Nesse matrimônio eterno, o elo que uniu é o amor. A Escritura tem muito carinho ao chamar Deus de esposo. Esse amor se manifesta no Natal de modo terno e sereno. O nascimento de Jesus é doce e sereno como o luar, como o orvalho, como os raios da aurora. Terno porque amor. S. Afonso escreve que a encarnação é obra do Espírito Santo porque ele é o amor. Podemos dizer que a encarnação, antes de ser redenção de pecados, é entrega de amor. Ali, naquele presépio, nascem os sacramentos que são tantos nomes do amor.
Alegria do encontro
O Anjo diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma grande alegria: nasceu-vos hoje um Salvador” (Lc 2,10-11). Os pastores foram e encontraram o menino. Voltaram cheios de alegria, glorificando e louvando a Deus pelo que tinham visto e ouvido (Lc 2,20). A alegria que o amor em nós provoca está presente nos sacramentos com sua força curativa e santificadora. Cada sacramento é sinal da presença do encontro festivo com Deus que dá vida. Deus se alegra: “Minhas delícias eram estar com os filhos dos homens” (Pr 8,31). “O coração do homem é o paraíso de Deus”, diz Santo Afonso. Um Deus assim à mão é a certeza de que nos saboreia porque nos ama.
JANEIRO/2006
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