PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR
A celebração é anúncio
Ao nos referirmos aos sacramentos, apresentamos suas muitas e importantes dimensões. A dimensão de espiritualidade, porém, não é compreendida nem é aproveitada sua riqueza. Um aspecto que pode nos ajudar é sua missão de nos evangelizar. A celebração não é somente um rito que se realiza, mas é um anúncio da presença de Cristo que nos salva e nos evangeliza. Enquanto se celebra, se anuncia. Os sacramentos são um encontro com Cristo e abrem-nos o Evangelho para que O recebamos como o Senhor que nos fala. “Quando se lêem as Sagradas Escrituras nas celebrações é Cristo que fala”, como nos ensina a Igreja. Na espiritualidade, cada sacramento nos introduz no mistério da Palavra e na ação de Cristo que salva. Para receber os sacramentos deve-se ser evangelizado. Mas a celebração já é anúncio. Pelos sinais e pelas palavras entramos em comunhão com Cristo que se encarnou e agora está ao nosso alcance para comunicar sua Palavra e para santificar.
A celebração é educativa
Os sacramentos não só anunciam, mas catequizam. A celebração é educativa. Celebrando bem, conhecemos o mistério celebrado e dele aprendemos caminhos para vivê-lo em nosso cotidiano. Vemos assim a importância de celebrar bem, destacar todos os elementos da celebração, incentivar maior participação e promover maior conhecimento. É o processo de ligação da vida com a fé: a fé nos conduz à celebração, no qual aumentamos a fé. A celebração nos remete à vida. Vivendo melhor, celebramos melhor para viver melhor. A função dos celebrantes e ministros deve ser promover sempre mais uma boa celebração. Ela será educativa através dos sinais e dos ritos que se realizam. Eles tem a função de tornar visível a graça sacramental de tal modo que ela seja promotora da vida. Os que presidem uma celebração têm a função de fazer que seja frutuosa e educativa. A espiritualidade se aproveitará dessa boa celebração para levá-la à vida. Examinemos como celebramos, tanto fiéis como ministros auxiliares, porque podemos estar prejudicando a comunidade. A preocupação com formação dos fiéis deve ser uma prioridade e ela começa por uma boa celebração. Devemos sempre revisar nosso modo de celebrar.
A celebração sacramental é mistagógica.
Mistagogia! É uma palavrinha difícil. É bom escutar uma vez. Nos cultos pagãos, chamados mistérios, dos tempos dos romanos e gregos, a pessoa era introduzida ao conhecimento e participação desses cultos por uma pessoa instruída. Assim o novo membro tornava-se iniciado e podia participar integralmente. O termo e a prática mistagógica, que é introduzir a pessoa na celebração da Igreja, foram usados na Igreja para a celebração dos sacramentos. É curioso que, nos primeiros séculos, só podiam participar dos sacramentos, no caso a missa, os batizados, os iniciados. Não se revelava como era o culto. A pessoa fazia a experiência primeiro e depois era-lhe explicado o que já acontecera. Participava da missa depois do batismo, sem saber como era. Depois vinha a catequese: “você viu o pão? É o corpo de Cristo”. Assim por diante. No momento atual não podemos fazer assim. Apesar da simplicidade do povo, ele pode ser introduzido lentamente na celebração para vivê-la mais e melhor. Ela é mistagógica na medida em que vai introduzindo lentamente a pessoa na vida de Cristo celebrada.
Ao nos referirmos aos sacramentos, apresentamos suas muitas e importantes dimensões. A dimensão de espiritualidade, porém, não é compreendida nem é aproveitada sua riqueza. Um aspecto que pode nos ajudar é sua missão de nos evangelizar. A celebração não é somente um rito que se realiza, mas é um anúncio da presença de Cristo que nos salva e nos evangeliza. Enquanto se celebra, se anuncia. Os sacramentos são um encontro com Cristo e abrem-nos o Evangelho para que O recebamos como o Senhor que nos fala. “Quando se lêem as Sagradas Escrituras nas celebrações é Cristo que fala”, como nos ensina a Igreja. Na espiritualidade, cada sacramento nos introduz no mistério da Palavra e na ação de Cristo que salva. Para receber os sacramentos deve-se ser evangelizado. Mas a celebração já é anúncio. Pelos sinais e pelas palavras entramos em comunhão com Cristo que se encarnou e agora está ao nosso alcance para comunicar sua Palavra e para santificar.
A celebração é educativa
Os sacramentos não só anunciam, mas catequizam. A celebração é educativa. Celebrando bem, conhecemos o mistério celebrado e dele aprendemos caminhos para vivê-lo em nosso cotidiano. Vemos assim a importância de celebrar bem, destacar todos os elementos da celebração, incentivar maior participação e promover maior conhecimento. É o processo de ligação da vida com a fé: a fé nos conduz à celebração, no qual aumentamos a fé. A celebração nos remete à vida. Vivendo melhor, celebramos melhor para viver melhor. A função dos celebrantes e ministros deve ser promover sempre mais uma boa celebração. Ela será educativa através dos sinais e dos ritos que se realizam. Eles tem a função de tornar visível a graça sacramental de tal modo que ela seja promotora da vida. Os que presidem uma celebração têm a função de fazer que seja frutuosa e educativa. A espiritualidade se aproveitará dessa boa celebração para levá-la à vida. Examinemos como celebramos, tanto fiéis como ministros auxiliares, porque podemos estar prejudicando a comunidade. A preocupação com formação dos fiéis deve ser uma prioridade e ela começa por uma boa celebração. Devemos sempre revisar nosso modo de celebrar.
A celebração sacramental é mistagógica.
Mistagogia! É uma palavrinha difícil. É bom escutar uma vez. Nos cultos pagãos, chamados mistérios, dos tempos dos romanos e gregos, a pessoa era introduzida ao conhecimento e participação desses cultos por uma pessoa instruída. Assim o novo membro tornava-se iniciado e podia participar integralmente. O termo e a prática mistagógica, que é introduzir a pessoa na celebração da Igreja, foram usados na Igreja para a celebração dos sacramentos. É curioso que, nos primeiros séculos, só podiam participar dos sacramentos, no caso a missa, os batizados, os iniciados. Não se revelava como era o culto. A pessoa fazia a experiência primeiro e depois era-lhe explicado o que já acontecera. Participava da missa depois do batismo, sem saber como era. Depois vinha a catequese: “você viu o pão? É o corpo de Cristo”. Assim por diante. No momento atual não podemos fazer assim. Apesar da simplicidade do povo, ele pode ser introduzido lentamente na celebração para vivê-la mais e melhor. Ela é mistagógica na medida em que vai introduzindo lentamente a pessoa na vida de Cristo celebrada.
Janeiro/2006
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