IR. PLÁCIDO (JOSÉ SCHAFFLEITNER) CSsR
28 DE OUTUBRO 1953+
Era austríaco, nascido a 1º de maio de 1877. Ingressando na C.Ss.R. em 1901, fez os votos a 3 de maio de 1906 em Aparecida, três anos após sua chegada ao Brasil. Um Irmão que trabalhou em todas as nossas casas daquele tempo: Aparecida, Penha, Araraquara, Cachoeira do Sul e Campinas (GO). Alegre, piedoso e muito dedicado ao trabalho, Irmão Plácido foi sempre muito estimado pelos confrades, pelo otimismo e felicidade que irradiava. Com uma certa facilidade para escrever, deixou-nos um interessante “Diário” da sua vida na Alemanha, desde que ingressou na C.Ss.R. e, no Brasil, até junho de 1905. Em outubro de 1931 renunciou(por escrito) a viagem-recreio que podia fazer à Alemanha, talvez com medo de não poder mais voltar para o seu querido Goiás.
Numa carta ao Provincial, em 1935, ele diz alguma coisa da sua vida em Campininhas: “Graças a Deus, há 32 anos que estou no Brasil, sempre alegre e satisfeito. Além dos sofrimentos que todo mundo tem, já caí três vezes da escada, ao apanhar laranjas; tive maleita durante três anos e meio; por ocasião da festa em Trindade quase fui morto a pauladas; além disso fui picado por uma jararaca (1934) e, outra vez, picado por uma jaracuçu (1935). E, para encher as medidas, estou agora com uma úlcera no estômago. Como V.R. pode ver, o sofrimento é meu signo neste mundo miserável. Mas, apesar de tudo, vivo contente e feliz aqui em Campinas”. E, pressentindo a morte, ele diz ainda:“Será que vou logo para o cemitério? Isto seria para mim o fim deste mundo, e seria muito bom, tanto para mim, como para os outros, pois já não sirvo mais para muita coisa”. — E mostra-se consolado ao dizer: “Graças a Deus que vou morrer aqui, e já estou vendo que isso não vai demorar muito”. — Mas ainda demorou um pouco. E seus últimos anos foram de muito sofrimento.
Sempre alegre, porém, conformado, esperou pela morte, até que ela chegou, a 28 de outubro de 1953, em Campinas como ele sempre desejara.
Numa carta ao Provincial, em 1935, ele diz alguma coisa da sua vida em Campininhas: “Graças a Deus, há 32 anos que estou no Brasil, sempre alegre e satisfeito. Além dos sofrimentos que todo mundo tem, já caí três vezes da escada, ao apanhar laranjas; tive maleita durante três anos e meio; por ocasião da festa em Trindade quase fui morto a pauladas; além disso fui picado por uma jararaca (1934) e, outra vez, picado por uma jaracuçu (1935). E, para encher as medidas, estou agora com uma úlcera no estômago. Como V.R. pode ver, o sofrimento é meu signo neste mundo miserável. Mas, apesar de tudo, vivo contente e feliz aqui em Campinas”. E, pressentindo a morte, ele diz ainda:“Será que vou logo para o cemitério? Isto seria para mim o fim deste mundo, e seria muito bom, tanto para mim, como para os outros, pois já não sirvo mais para muita coisa”. — E mostra-se consolado ao dizer: “Graças a Deus que vou morrer aqui, e já estou vendo que isso não vai demorar muito”. — Mas ainda demorou um pouco. E seus últimos anos foram de muito sofrimento.
Sempre alegre, porém, conformado, esperou pela morte, até que ela chegou, a 28 de outubro de 1953, em Campinas como ele sempre desejara.
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