
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
HISTÓRIA DO "PUM" LIBERTADOR
Dona Alice Cavalcante Guimarães casada com o bondoso paraibano Inácio C. Martins, queria contar a história do “pum” mas sentia-se acanhada. Nós a encorajamos: “Se o Pe. Pelágio está envolvido na história, pode contar sem medo”. Então ela começou:
Foi em 1959, quando meu filho Lindemberg tinha quase um ano. Conforme o diagnóstico médico, estava com pneumonia dupla. Inclusive, desenganado pela medicina. Eu disse, um tanto transtornada: “Não! Meu filho não vai morrer. Vou levá-lo para o Pe. Pelágio benzer”. A criança já desacordada, piorava a olhos vistos. Entrementes, na família, faziam-se vigílias e se conserva uma vela acesa, esperando qualquer desfecho fatal. Uma conhecida começou a ajuntar as flores para o caixãozinho.
Eu o levei para a igreja. Quando o padre colocou as mãos sobre o menino, este soltou um "pum" tão forte, que todos os presentes se assustaram. Pe. Pelágio pediu calma e silêncio. Até o menino que continuava desacordado, começou a se mexer. Parecia estar voltando de um profundo sono letárgico. Pe. Pelágio disse que ele estava salvo, mas que voltássemos para receber outra bênção...
Dias depois, quando o padre perguntou pelo menino, respondi: “Está bem. Mas o apetite aumentou”. Então Pe. Nelson Antonino, um confrade do Pe. Pelágio, que se achava perto, disse jocosamente: “Agora é preciso dar outra bênção para diminuir o apetite...” .

Na foto: Lindenberg com a esposa. - Dona Alice, que deu o depoimento acima sobre seu filho Lindenberg, faleceu no ano 2001
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