PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR
Jesus é o modelo
A espiritualidade sacramental pode parecer complicada e distante. Para explicá-la, caímos nos chavões. Pensemos assim: se por um lado há um aspecto espiritual – divino que não está a nosso alcance - por outro temos em mãos a realidade humana dos sacramentos. É por ela que devemos passar ao dom espiritual do encontro com Deus. Para isso devemos partir da pessoa de Jesus que é o Sacramento do Pai. Ele é divino e humano. Jesus, como modelo vivia um profundo amor ao Pai. Era apaixonado por Seu Pai. O primeiro aspecto, então, é buscar a Deus Pai, amá-lo, contemplá-lo e vê-lo presente na obra de sua criação e redenção. O segundo aspecto é seguir Jesus em sua entrega às pessoas. Seu gesto de amor, leva-nos a vencer todo egoísmo. Ele, sem perder sua divindade, se fez servidor com intensidade. Nada nEle faltou para que pudéssemos crer em seu amor. Um terceiro aspecto: viver a condição presente. Todo e qualquer lugar é bom para amar a Deus e aos outros. Fazendo a comparação com o caminho dos sacramentos, notamos que eles nos unem a Cristo em Seu caminho ao Pai. Basta a fé. O modo material dos sacramentos faz-nos como agira Jesus e como era sua vida de Jesus.
Simplicidade do caminho
É na condição humana de Jesus que temos acesso à divindade. A carta aos Hebreus em um de seus textos diz que atravessamos o véu de sua carne para entrar no Santuário, quer dizer, a divindade: “Nele temos um caminho novo e vivo, que Ele mesmo inaugurou através do véu, isto é, da sua carne (humanidade)” (Hb 10,20). Entramos em contato com Deus através de Jesus a partir de sua condição humana, como nos narra João: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos o que contemplamos, e nossas mãos apalparam da Palavra da vida – porque a Vida manifestou-se: nós vimos e damos testemunho...” (1Jo 1,1-2). Entende-se que João usa os olhos e as mãos para o contato com a Vida que é Jesus. Contemplando Jesus, podemos fazer como Ele fazia. Sendo que os sacramentos acontecem na vida em nossos momentos humanos, por eles podemos entender a graça doada, o modo de vivê-los como encontro com Deus e o jeito de fazê-los atuantes em nossa vida. É um caminho de simplicidade. Não são complicados. Uma catequese mistagógica, isto é, de iniciação, unida a uma boa celebração coerente, dará condições a todos de entender, assumir e fazer do sacramento o caminho espiritual normal.
Ir ao Pai através dos irmãos
Jesus, em sua humanidade, revelou-nos o imenso amor do Pai a cada pessoa. A preocupação de Jesus era servir as pessoas. João nos escreve: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os ao extremo do amor”, levanta-se da mesa, depõe o manto, coloca água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos. Depois de lhes lavar os pés, comenta: Se eu, o mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que, com eu vos fiz, também vós o façais (Jo 13,1-20). Todo sacramento tem uma dimensão de serviço fraterno. O Batismo insere-nos em um corpo como membros uns dos outros, a serviço uns dos outros. Desse modo podemos perceber que é através dessa dimensão que chegamos à dimensão divina. É simples. Basta crer para ver.
Jesus é o modelo
A espiritualidade sacramental pode parecer complicada e distante. Para explicá-la, caímos nos chavões. Pensemos assim: se por um lado há um aspecto espiritual – divino que não está a nosso alcance - por outro temos em mãos a realidade humana dos sacramentos. É por ela que devemos passar ao dom espiritual do encontro com Deus. Para isso devemos partir da pessoa de Jesus que é o Sacramento do Pai. Ele é divino e humano. Jesus, como modelo vivia um profundo amor ao Pai. Era apaixonado por Seu Pai. O primeiro aspecto, então, é buscar a Deus Pai, amá-lo, contemplá-lo e vê-lo presente na obra de sua criação e redenção. O segundo aspecto é seguir Jesus em sua entrega às pessoas. Seu gesto de amor, leva-nos a vencer todo egoísmo. Ele, sem perder sua divindade, se fez servidor com intensidade. Nada nEle faltou para que pudéssemos crer em seu amor. Um terceiro aspecto: viver a condição presente. Todo e qualquer lugar é bom para amar a Deus e aos outros. Fazendo a comparação com o caminho dos sacramentos, notamos que eles nos unem a Cristo em Seu caminho ao Pai. Basta a fé. O modo material dos sacramentos faz-nos como agira Jesus e como era sua vida de Jesus.
Simplicidade do caminho
É na condição humana de Jesus que temos acesso à divindade. A carta aos Hebreus em um de seus textos diz que atravessamos o véu de sua carne para entrar no Santuário, quer dizer, a divindade: “Nele temos um caminho novo e vivo, que Ele mesmo inaugurou através do véu, isto é, da sua carne (humanidade)” (Hb 10,20). Entramos em contato com Deus através de Jesus a partir de sua condição humana, como nos narra João: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos o que contemplamos, e nossas mãos apalparam da Palavra da vida – porque a Vida manifestou-se: nós vimos e damos testemunho...” (1Jo 1,1-2). Entende-se que João usa os olhos e as mãos para o contato com a Vida que é Jesus. Contemplando Jesus, podemos fazer como Ele fazia. Sendo que os sacramentos acontecem na vida em nossos momentos humanos, por eles podemos entender a graça doada, o modo de vivê-los como encontro com Deus e o jeito de fazê-los atuantes em nossa vida. É um caminho de simplicidade. Não são complicados. Uma catequese mistagógica, isto é, de iniciação, unida a uma boa celebração coerente, dará condições a todos de entender, assumir e fazer do sacramento o caminho espiritual normal.
Ir ao Pai através dos irmãos
Jesus, em sua humanidade, revelou-nos o imenso amor do Pai a cada pessoa. A preocupação de Jesus era servir as pessoas. João nos escreve: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os ao extremo do amor”, levanta-se da mesa, depõe o manto, coloca água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos. Depois de lhes lavar os pés, comenta: Se eu, o mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo para que, com eu vos fiz, também vós o façais (Jo 13,1-20). Todo sacramento tem uma dimensão de serviço fraterno. O Batismo insere-nos em um corpo como membros uns dos outros, a serviço uns dos outros. Desse modo podemos perceber que é através dessa dimensão que chegamos à dimensão divina. É simples. Basta crer para ver.
http://www.ceresp.com.br/459.htm - Dezembro/2005
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