BENEDITO CELSO A. FRANCO
A vocação
Sem que ninguém imaginasse, embora tenha tido dois irmãos seminaristas - Pedrinho, no Caraça, e eu em Congonhas – o Geraldinho resolveu ir para o seminário dos Padres Salesianos em Pará de Minas. De lá foi para São João Del Rei, onde estudou filosofia, pedagogia e orientação educacional. Estagiou em um colégio em Santa Bárbara, indo para Córdoba, na Argentina, cursar teologia.
Ordenando-se, foi para Jaciguá, no Espírito Santo, Campos no Estado do Rio e Belo Horizonte, no Colégio Dom Bosco. Em Belo Horizonte fez psicologia clínica e dinamizou o colégio.
Transamazônica
Saindo da Congregação Salesiana, partiu para Tucuruí, PA, numa paróquia na Transamazônica - uma paróquia de uns trezentos quilômetros e quarenta e cinco capelas. Uma vez encontrou por lá, perdidos, uma equipe de TV alemã - perdidos e sem rumo, pois ninguém da equipe falava português e sem intérprete - salvou-os o Padre Geraldo, falando-lhes em alemão (o que pesquisavam por lá?).
Numa das capelas da Transamazônica - Pacajá, no km 282 - deixou um hospital pronto e funcionando: Hospital Naná Franco! Andei com ele por lá.
Transferido para Igarapé-Mirim, na mesma diocese de Cametá, no Pará, ficou por lá algum tempo em um trabalho árduo e penoso, mas de muitas compensações dadas pelo bom povo da região. Viagens de barco, seguindo os horários das marés - muito interessante. Interessante também o sentido de comunidade que o nortista possui - o mineiro fica longe... Onde também estive.
Com menos tumulto, chegou a Dionísio, MG - quase virou sua terra. Ainda tem alguns laços por lá - gosta do povo. Lembra de Dionísio constantemente.
Boston
Aventureiro - partiu para os Estados Unidos. Trabalhou em Boston e em Marlboro - onde tem a Universidade de Harvard, talvez a mais famosa universidade do mundo. Vigário dos brasileiros e dos estrangeiros - fala bem, mais de dez idiomas. Quando estudante de filosofia, comunicava-se com o filósofo francês Sartre - que não se cansava de lhe elogiar o francês. O italiano puro e esmerado também cantado e decantado pelos superiores italianos.
Estudou História da Igreja e Bíblia na Universidade de Harvard.
Em Marlboro houve uma reunião de padres estrangeiros. Com seis deles, de diferentes países e idiomas, o Geraldo se comunicava com cada um em sua língua. O Padre Superior, americano, que presidia a reunião – gostava e admirava muito o Geraldo - a todo momento dizia: - “É mentira! É mentira!”... E ria que ria!... Normalmente o americano só fala o inglês – até mesmo os mais cultos.
Viajou para Egito, Israel e Europa, servindo de intérprete para os colegas de viagem. Por causa disso convidaram-no a mesma viagem, com tudo pago, contanto que fosse intérprete de uma turma de estrangeiros.
Voltando para o Brasil, esteve em Santa Maria do Itabira e, atualmente, é Vigário da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, no Cariru, Ipatinga, e Universidade do Trabalho em Fabriciano, onde é professor de filosofia e foi Pro-reitor.
Gosta muito de estudar a Bíblia, que lê em latim, grego e hebraico e outras línguas - e por isso dá aulas de Bíblia para o Seminário Maior da Diocese de Itabira-Fabriciano. Foi convidado a doutorar-se em Bíblia, em Israel. Quando começou a estudar francês, adquiriu uma Bíblia em francês, lendo-a completa em pouco tempo.
Orgulho do papai e da mamãe e de toda a família.
Admirado pela cultura e pela oratória. Onde está, há dinamismo e risos... mas briga muito também... e quando não acha com quem brigar... briga com a sombra...
Com mil e umas histórias para contar.
Esse é o nosso bom elemento da Família Franco - Padre Geraldo Ildeo Franco.
Benedito Franco
Sem que ninguém imaginasse, embora tenha tido dois irmãos seminaristas - Pedrinho, no Caraça, e eu em Congonhas – o Geraldinho resolveu ir para o seminário dos Padres Salesianos em Pará de Minas. De lá foi para São João Del Rei, onde estudou filosofia, pedagogia e orientação educacional. Estagiou em um colégio em Santa Bárbara, indo para Córdoba, na Argentina, cursar teologia.
Ordenando-se, foi para Jaciguá, no Espírito Santo, Campos no Estado do Rio e Belo Horizonte, no Colégio Dom Bosco. Em Belo Horizonte fez psicologia clínica e dinamizou o colégio.
Transamazônica
Saindo da Congregação Salesiana, partiu para Tucuruí, PA, numa paróquia na Transamazônica - uma paróquia de uns trezentos quilômetros e quarenta e cinco capelas. Uma vez encontrou por lá, perdidos, uma equipe de TV alemã - perdidos e sem rumo, pois ninguém da equipe falava português e sem intérprete - salvou-os o Padre Geraldo, falando-lhes em alemão (o que pesquisavam por lá?).
Numa das capelas da Transamazônica - Pacajá, no km 282 - deixou um hospital pronto e funcionando: Hospital Naná Franco! Andei com ele por lá.
Transferido para Igarapé-Mirim, na mesma diocese de Cametá, no Pará, ficou por lá algum tempo em um trabalho árduo e penoso, mas de muitas compensações dadas pelo bom povo da região. Viagens de barco, seguindo os horários das marés - muito interessante. Interessante também o sentido de comunidade que o nortista possui - o mineiro fica longe... Onde também estive.
Com menos tumulto, chegou a Dionísio, MG - quase virou sua terra. Ainda tem alguns laços por lá - gosta do povo. Lembra de Dionísio constantemente.
Boston
Aventureiro - partiu para os Estados Unidos. Trabalhou em Boston e em Marlboro - onde tem a Universidade de Harvard, talvez a mais famosa universidade do mundo. Vigário dos brasileiros e dos estrangeiros - fala bem, mais de dez idiomas. Quando estudante de filosofia, comunicava-se com o filósofo francês Sartre - que não se cansava de lhe elogiar o francês. O italiano puro e esmerado também cantado e decantado pelos superiores italianos.
Estudou História da Igreja e Bíblia na Universidade de Harvard.
Em Marlboro houve uma reunião de padres estrangeiros. Com seis deles, de diferentes países e idiomas, o Geraldo se comunicava com cada um em sua língua. O Padre Superior, americano, que presidia a reunião – gostava e admirava muito o Geraldo - a todo momento dizia: - “É mentira! É mentira!”... E ria que ria!... Normalmente o americano só fala o inglês – até mesmo os mais cultos.
Viajou para Egito, Israel e Europa, servindo de intérprete para os colegas de viagem. Por causa disso convidaram-no a mesma viagem, com tudo pago, contanto que fosse intérprete de uma turma de estrangeiros.
Voltando para o Brasil, esteve em Santa Maria do Itabira e, atualmente, é Vigário da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, no Cariru, Ipatinga, e Universidade do Trabalho em Fabriciano, onde é professor de filosofia e foi Pro-reitor.
Gosta muito de estudar a Bíblia, que lê em latim, grego e hebraico e outras línguas - e por isso dá aulas de Bíblia para o Seminário Maior da Diocese de Itabira-Fabriciano. Foi convidado a doutorar-se em Bíblia, em Israel. Quando começou a estudar francês, adquiriu uma Bíblia em francês, lendo-a completa em pouco tempo.
Orgulho do papai e da mamãe e de toda a família.
Admirado pela cultura e pela oratória. Onde está, há dinamismo e risos... mas briga muito também... e quando não acha com quem brigar... briga com a sombra...
Com mil e umas histórias para contar.
Esse é o nosso bom elemento da Família Franco - Padre Geraldo Ildeo Franco.
Benedito Franco
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