Porque a Igreja perdoa tudo, menos o divorciado que se casa de novo?
A Igreja não é dona, mas apenas administradora, do perdão e da misericóridia de Deus, pela autoridade que lhe deu Jesus Cristo, quando disse: Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem retiverdes, serão retidos. Portanto a Igreja tem obrigação de administrar este perdão, segundo o Espírito de Jesus, que não veio para condenar mas para salvar. De fato, cumprindo a ordem de Jesus, ela perdoa todos os pecados e fraquezas humanas, com uma só condição: que a pessoa se arrependa sinceramente e decida mudar de vida, abandonando o seu erro. Só assim é possível reconciliar-se com Deus, voltar à sua amizade, recebendo a sua graça e perdão.
Quem roubou ou ofendeu o outro ou praticou qualquer injustiça, não pode ser perdoado, enquanto não se arrepender do mal que fez, com a resolução firme de repará-lo na medida do possível. Jesus abençoa Zaqueu por causa do seu compromisso: "Se defraudei a alguém, restituo-lhe quatro vezes mais". A mesma coisa vale para a pessoa que se divorcia e se casa de novo. Ela será perdoada sempre que se arrependa e se decida a interromper as relações conjugais com a segunda mulher ou o segundo marido e a reparar quanto possível o mal que tiver feito ao outro cônjuge.
Não é Deus nem a Igreja que se recusam a perdoar. Deus quer sempre o bem do pecador: que ele se converta e viva. É a própria pessoa que não se resolve a dar os passos necessários para a reconciliação. Se persiste livremente na sua situação, não se importando de desrespeitar a lei de Deus e os direitos do seu próximo, para satisfazer os próprios gostos e interesses, não tem o amor verdadeiro no coração. Quem não ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, afasta-se, por sua própria vontade e decisão, de Deus e da comunidade eclesial.
É claro que há situações muito complicadas e dolorosas. Embora não possa justificar o que vai contra a palavra de Deus, a Igreja não rejeita nem condena a pessoa que erra ou permanece no seu erro, porque não se sente com forças para superá-lo. Ao contrário, procura ir ao seu encontro, como Jesus acolhia os pecadores, ajudando-a a confiar no poder da graça de Deus e na grandeza da sua misericórdia.
João A. Mac Dowell S.J.
A Igreja não é dona, mas apenas administradora, do perdão e da misericóridia de Deus, pela autoridade que lhe deu Jesus Cristo, quando disse: Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem retiverdes, serão retidos. Portanto a Igreja tem obrigação de administrar este perdão, segundo o Espírito de Jesus, que não veio para condenar mas para salvar. De fato, cumprindo a ordem de Jesus, ela perdoa todos os pecados e fraquezas humanas, com uma só condição: que a pessoa se arrependa sinceramente e decida mudar de vida, abandonando o seu erro. Só assim é possível reconciliar-se com Deus, voltar à sua amizade, recebendo a sua graça e perdão.
Quem roubou ou ofendeu o outro ou praticou qualquer injustiça, não pode ser perdoado, enquanto não se arrepender do mal que fez, com a resolução firme de repará-lo na medida do possível. Jesus abençoa Zaqueu por causa do seu compromisso: "Se defraudei a alguém, restituo-lhe quatro vezes mais". A mesma coisa vale para a pessoa que se divorcia e se casa de novo. Ela será perdoada sempre que se arrependa e se decida a interromper as relações conjugais com a segunda mulher ou o segundo marido e a reparar quanto possível o mal que tiver feito ao outro cônjuge.
Não é Deus nem a Igreja que se recusam a perdoar. Deus quer sempre o bem do pecador: que ele se converta e viva. É a própria pessoa que não se resolve a dar os passos necessários para a reconciliação. Se persiste livremente na sua situação, não se importando de desrespeitar a lei de Deus e os direitos do seu próximo, para satisfazer os próprios gostos e interesses, não tem o amor verdadeiro no coração. Quem não ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, afasta-se, por sua própria vontade e decisão, de Deus e da comunidade eclesial.
É claro que há situações muito complicadas e dolorosas. Embora não possa justificar o que vai contra a palavra de Deus, a Igreja não rejeita nem condena a pessoa que erra ou permanece no seu erro, porque não se sente com forças para superá-lo. Ao contrário, procura ir ao seu encontro, como Jesus acolhia os pecadores, ajudando-a a confiar no poder da graça de Deus e na grandeza da sua misericórdia.
João A. Mac Dowell S.J.
EDITORA SANTUÁRIO
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