Fez o noviciado, a preparação para a vida na comunidade religiosa, e fez seus votos religiosos na Congregação dos Missionários Redentoristas, fundada por Sto. Afonso M. de Ligório.
Geraldo, que chegou apresentado como inútil, mostrou logo quanto podia fazer por Deus e pelos irmãos: jardineiro, sacristão, alfaiate, porteiro, cozinheiro, carpinteiro, escultor, encarregado das obras do novo convento em Materdomini.
Irmão Geraldo não vive só no convento. Sente-se "enviado" missionário no meio do povo, principalmente dos mais pobres. Fala, aconselha, mas principalmente partilha da miséria dos pobres daquelas terras requeimadas do sul da Itália. Vive suas preocupações com a comida pouca para muita fome, com as doenças sem remédio, com a seca, com os ratos que assaltam os paióis, com o pouco vinho que avinagra. Sabe também como é fácil, mesmo na pobreza, ceder à avareza e à cobiça.
Nesse meio Irmão Geraldo tenta fazer acontecer o evangelho. E o povo, com a palavra de muitas testemunhas, conta essa vida missionária como se fosse uma vida feita só de milagres...
Contam que numa dessas viagens, numa noite de tempestade, Geraldo estava perdido no meio do bosque. Sabia que as águas do Ofanto estavam grossas e ameaçadoras, porque ouvia o ronco que faziam.
Como se fosse pouco o perigo, percebe também a presença do Demônio. Não se amedronta. Manda apenas que, em nome da Santíssima Trindade, o leve até Lacedônia.
Padre Flávio de Castro CSsR
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