São Geraldo Magela CSsR
LEMBRANÇAS - 2 (continuação)
21. Em todos os ofícios em que me colocarem como ajudante, obedecerei atentamente ao encarregado, sem contestação. Diante de uma ordem não me atreverei em dizer que isto ou aquilo não está bem, que não me agrada. Contudo, em coisas que eu tenha alguma experiência e perceba que não está bem, direi meu parecer, porém sem arvorar-me em mestre.
22. Em todos os casos, nos quais devo trabalhar com os outros, ainda que sejam coisas pequenas e simples como: varrer, carregar objetos, etc., nunca terei por norma ocupar o melhor lugar, o mais cômodo, o instrumento mais apropriado para esse trabalho. Darei o melhor aos outros, contentando-me em Deus com o que me sobrar. Assim, os outros estarão contentes, e eu também.
23. Não me oferecerei por minha conta para algum trabalho ou para outra coisa: aguardarei que me seja mandado.
24. Durante as refeições não ficarei olhando de um lado para outro, mas tão somente para o bem do meu próximo ou em razão do ofício que ocupo.
25. Pegarei o prato que me puserem mais perto, sem escolher. (Nota: o prato continha a porção de alimento para cada confrade).
26. Quando sentir revolta interior, procurarei não explodir imediatamente. Assim farei com quem se zanga comigo ou me acusa. Esperarei que passe o ímpeto da ira, de modo que possa raciocinar com doçura.
27. Decisão definitiva de dar-me totalmente a Deus. Por isso, terei presente estas três palavras: surdo, cego e mudo.
28. Não usarei desta linguagem: quero, não quero; queria, não queria. Somente desejo que em mim, ó Deus, se façam vossos propósitos e não os meus. ("sint Deus vota tua et non vota mea").
29. Para fazer o que Deus quer, não posso fazer o que eu quero. Sim, eu, eu, eu somente quero a Deus. E por Deus não quero Deus; quero o que Deus quer. E se quero somente a Deus, é necessário que me desapegue de tudo o que não é Deus.
30. Não me preocuparei em procurar coisas para minha comodidade.
31. Em todos os momentos de silêncio, dedicar-me-ei em refletir sobre a paixão e morte de Jesus Cristo e sobre as dores de Maria.
32. Minhas contínuas orações, comunhões, etc., oferecidas a Deus juntamente com o precioso sangue de Jesus Cristo, sejam sempre em favor dos pobres pecadores.
33. Quando souber, ou me contarem, que alguma pessoa está sob provação da divina vontade, mas não consegue aceitar o sofrimento e pede ajuda, eu pedirei a Deus por ela: oferecerei tudo o que fizer em três dias seguidos para que obtenha do Senhor a santa uniformidade com o querer divino.
34. Ao receber a bênção do superior, considero-a ter recebido da própria pessoa de Jesus Cristo.
35. Nunca pedirei a sagrada comunhão mais tarde (fora da missa), a não ser por grande necessidade, e a pedirei quando me for permitido comungar, para que esteja sempre bem preparado. Se me for negada, farei uma comunhão espiritual particular no momento em que o sacerdote comunga.
36. A ação de graças vai desde esse momento até o meio dia. E do meio dia até o anoitecer a preparação (para comungar).
37. Prática para a Visita ao Santíssimo Sacramento: Meu Senhor, eu creio que estais no Santíssimo Sacramento e vos adoro com todo meu coração. Nesta visita quero adorar-vos em todos os lugares da terra, onde estais presente de um modo sacramental. Ofereço-vos todo vosso precioso sangue em favor de todos os pobres pecadores, com a intenção de receber-vos, agora, espiritualmente tantas vezes quantos são os lugares em que estais presente.
38. Prática para os atos de amor: Meu Deus, desejo amar-vos com todos os atos de amor que Maria Santíssima fez e todos os espíritos bem-aventurados desde o princípio. E com o amor de todos os fiéis da terra, unido ao amor mesmo de Jesus Cristo ( ao Pai) e a todos os que ama, multiplicando cada vez estes atos. E também a Maria Santíssima.
39. De hoje em diante, tratarei os sacerdotes com todo o respeito possível, como se fossem a mesma pessoa de Jesus Cristo, embora não sejam, e respeitando sua grande dignidade.
Geraldo do Redentor
Do site: http://www.ceresp.com.br/cadernosredentoristas.htm
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