Pe.Negri CSsR
Fim da Pedrinha
O Pré-Seminário Santo Afonso, da Pedrinha foi extinto dia 01/08/66. Todos os seminaristas do pré-seminário vieram para Aparecida.
Em 1967 eu destaco os novos professores: Pe. Marino Plentz, Pe.Lauro Masserani, Profª Terezinha Rocha Morais e o Prof. José Lopes Vieira, ex-seminarista.
A 12/02/67, alguns seminaristas passam a dar aulas em particular para ajudar outros seminaristas mais fracos em algumas matérias.
A 13/02/67, a conferência dos professores reflete sobre a possibilidade dos estudos do colegial no Colégio La Salle, ou a sua transferência para Sacramento, ficando em Aparecida apenas o ginasial.
A 01/03/67, são introduzidas diversas modificações na disciplina da casa. Por exemplo:
a) Orações em português, ou na língua estudada, antes das aulas;
b) O “Omnia ex amore Iesu et Mariae” passa a ser recitado só no início dos horários de estudo e não mais, a cada 15 minutos;
c) Ao sair de casa, o juvenista diz: “A bênção, Sr. Padre”, e não mais: “Benedicite, pater”. Não carece mais de se ajoelhar para pedir a bênção.
A partir de março de 67 é formado o conselho provincial de estudos:
Pe. Víctor Hugo Silveira Lapenta, Pe. Francisco Vieira da Costa e Pe.Flávio Cavalca de Castro.
De 8 a 16/03/67 há uma reunião da Comunidade do SRSA para dar sugestões sobre as reformas das Constituições da CSSR. Pensa-se sobre a reforma e a atualização da Congregação Mariana, sob a orientação do Pe. Gherard Rodolfo Anderer.
A 12/04/67, vem nos visitar o escritor, contista e matemático afamado, Malba Taham.
Pe. Silvério Negri, influenciado pelos padres Noé Sotillo e Leodônio Marques, faz o Cursilho de Cristandade na Penha-SP. Fica entusiasmado com esse movimento. Resolve trazê-lo para Aparecida. Encontra apoio em diversos padres missionários redentoristas e também de leigos, como os prof Manoel Gomes de Morais e Terezinha Gomes de Morais, e do Pe. Pedro Fré (Pároco) e da Madre Felicidade Braga, fundadora das Mensageiras do Amor Divino. Depois, sucessivamente, até 1970, o cursilho é levado para Lorena-SP e Resende-RJ pelo secretariado de Aparecida. Para começar foi preciso fazer um curso de 4 meses, uma vez por semana, em Mogi das Cruzes.
Saíamos às 18 hs e chagávamos à casa a uma da madrugada.
A 05/05/67, há uma reunião para debater se o terceiro colegial vai ou não para o noviciado em 68. Irá diretamente para a filosofia?
No mesmo dia 05/05/67, houve reunião da CNBB no Colegião, onde hoje é a Casa de Nossa Senhora.
No dia 10/05/67, aproveitando a sua presença, Dom Helder Câmara é convidado pelo diretor do SRSA para falar aos estudantes da cidade de Aparecida e para os seminaristas maiores de 16 anos. Dom Helder sempre foi perseguido pelo governo militar. Mas tinham medo dele, porque a sua influência era muito grande dentro e fora do País.
A 12/05/67, vários seminaristas participam de um curso de catequese para ajudar no apostolado fora do seminário.
A 06/07/67, a conferência dos professores aprova:
a) Férias com a família no mês de julho;
b) Os juvenistas podem fazer apostolado fora do seminário, sem prejuízo do estudo e da formação religiosa;
c) É introduzida a matéria de filosofia no colegial;
d) É possível o trabalho dos seminaristas fora do seminário.
A 29/09/67, é celebrada pelo Pe. Negri a primeira Missa em português à tarde. Até esta data, as Missas eram celebradas só na parte de manhã, até ao meio dia. Mesmo quando a Missa começava ao meio dia, era necessário guardar jejum, embora ele já estivesse em parte mitigado. Não havia também concelebração. Muitas vezes acontecia que 12 padres celebravam ao mesmo tempo nos 12 altares laterais, sem contar os altares do térreo. Cada um tinha seu coroinha. Celebrava de costas para o povo e em latim.
A 20/10/67, fica estabelecido que termina o “brinquedo obrigatório” após o café da manhã. Não é mais obrigatório também o jogo chamado “General”, que logo cai no esquecimento.
A 12/11/67, fica certo que o colegial (segundo grau) fica em Aparecida.
Bomba! Os exames são perdoados! Motivos:
1) Eleição do Pe.Geral, Tarcísio A. Amaral;
2) Paulo VI entregara a Rosa de Ouro para Nossa Senhora Aparecida;
3) Ex-aluno do SRSA, Dom Juvenal Roriz fora nomeado Bispo de Rubiataba-GO.
4) Estávamos no Ano Jubilar da Redenção.
10/02/68. As Irmãs Franciscanas se despedem do SRSA e da direção da cozinha e lavanderia.
17/02/68. Volta a ser professor de inglês do SRSA o Pe. Eduardo Moriarty, redentorista de Campo Grande-MT. Ele tinha sido professor já nos idos de 54. É o co-fundador das Irmãs Mensageiras do Amor Divino, junto com a Ir. Felicidade Braga.
A 13/08/68 recebemos a honrosa visita do Pe. Tarcísio Ariovaldo Amaral, Superior Geral da Congregação. Houve Missa Concelebrada, presidida pelo Superior Maior. Entre os concelebrantes numerosos, contamos também com o Pe. Vítor Coelho de Almeida.
A 03/10/68, o SRSA completa 70 anos de existência. Entre os eventos dos festejos, tivemos uma palestra do ex-provincial Pe.Geraldo Pires do Souza.
A 09/11/68 tivemos a alegria de ouvir o Pe. Vítor Coelho de Almeida que veio falar aos seminaristas sobre a oração. O cronista Elberto Mário de Melo anotou o seguinte: “Pe. Vítor falou muito bem, principalmente porque vivia o que falava e vive o que fala, sendo um homem de oração. Observamos no Pe. Coelho uma grande espiritualidade. Podia falar como falou, ex abundantia cordis, porque tinha o que dar-nos”.
A 17/11/68 tivemos uma grande “ultreya”, isto é, uma assembléia jubilosa de cursilhistas (2000) presidida por Dom Agnelo Rossi, Cardeal Arcebispo de São Paulo.
Fim da Pedrinha
O Pré-Seminário Santo Afonso, da Pedrinha foi extinto dia 01/08/66. Todos os seminaristas do pré-seminário vieram para Aparecida.
Em 1967 eu destaco os novos professores: Pe. Marino Plentz, Pe.Lauro Masserani, Profª Terezinha Rocha Morais e o Prof. José Lopes Vieira, ex-seminarista.
A 12/02/67, alguns seminaristas passam a dar aulas em particular para ajudar outros seminaristas mais fracos em algumas matérias.
A 13/02/67, a conferência dos professores reflete sobre a possibilidade dos estudos do colegial no Colégio La Salle, ou a sua transferência para Sacramento, ficando em Aparecida apenas o ginasial.
A 01/03/67, são introduzidas diversas modificações na disciplina da casa. Por exemplo:
a) Orações em português, ou na língua estudada, antes das aulas;
b) O “Omnia ex amore Iesu et Mariae” passa a ser recitado só no início dos horários de estudo e não mais, a cada 15 minutos;
c) Ao sair de casa, o juvenista diz: “A bênção, Sr. Padre”, e não mais: “Benedicite, pater”. Não carece mais de se ajoelhar para pedir a bênção.
A partir de março de 67 é formado o conselho provincial de estudos:
Pe. Víctor Hugo Silveira Lapenta, Pe. Francisco Vieira da Costa e Pe.Flávio Cavalca de Castro.
De 8 a 16/03/67 há uma reunião da Comunidade do SRSA para dar sugestões sobre as reformas das Constituições da CSSR. Pensa-se sobre a reforma e a atualização da Congregação Mariana, sob a orientação do Pe. Gherard Rodolfo Anderer.
A 12/04/67, vem nos visitar o escritor, contista e matemático afamado, Malba Taham.
Pe. Silvério Negri, influenciado pelos padres Noé Sotillo e Leodônio Marques, faz o Cursilho de Cristandade na Penha-SP. Fica entusiasmado com esse movimento. Resolve trazê-lo para Aparecida. Encontra apoio em diversos padres missionários redentoristas e também de leigos, como os prof Manoel Gomes de Morais e Terezinha Gomes de Morais, e do Pe. Pedro Fré (Pároco) e da Madre Felicidade Braga, fundadora das Mensageiras do Amor Divino. Depois, sucessivamente, até 1970, o cursilho é levado para Lorena-SP e Resende-RJ pelo secretariado de Aparecida. Para começar foi preciso fazer um curso de 4 meses, uma vez por semana, em Mogi das Cruzes.
Saíamos às 18 hs e chagávamos à casa a uma da madrugada.
A 05/05/67, há uma reunião para debater se o terceiro colegial vai ou não para o noviciado em 68. Irá diretamente para a filosofia?
No mesmo dia 05/05/67, houve reunião da CNBB no Colegião, onde hoje é a Casa de Nossa Senhora.
No dia 10/05/67, aproveitando a sua presença, Dom Helder Câmara é convidado pelo diretor do SRSA para falar aos estudantes da cidade de Aparecida e para os seminaristas maiores de 16 anos. Dom Helder sempre foi perseguido pelo governo militar. Mas tinham medo dele, porque a sua influência era muito grande dentro e fora do País.
A 12/05/67, vários seminaristas participam de um curso de catequese para ajudar no apostolado fora do seminário.
A 06/07/67, a conferência dos professores aprova:
a) Férias com a família no mês de julho;
b) Os juvenistas podem fazer apostolado fora do seminário, sem prejuízo do estudo e da formação religiosa;
c) É introduzida a matéria de filosofia no colegial;
d) É possível o trabalho dos seminaristas fora do seminário.
A 29/09/67, é celebrada pelo Pe. Negri a primeira Missa em português à tarde. Até esta data, as Missas eram celebradas só na parte de manhã, até ao meio dia. Mesmo quando a Missa começava ao meio dia, era necessário guardar jejum, embora ele já estivesse em parte mitigado. Não havia também concelebração. Muitas vezes acontecia que 12 padres celebravam ao mesmo tempo nos 12 altares laterais, sem contar os altares do térreo. Cada um tinha seu coroinha. Celebrava de costas para o povo e em latim.
A 20/10/67, fica estabelecido que termina o “brinquedo obrigatório” após o café da manhã. Não é mais obrigatório também o jogo chamado “General”, que logo cai no esquecimento.
A 12/11/67, fica certo que o colegial (segundo grau) fica em Aparecida.
Bomba! Os exames são perdoados! Motivos:
1) Eleição do Pe.Geral, Tarcísio A. Amaral;
2) Paulo VI entregara a Rosa de Ouro para Nossa Senhora Aparecida;
3) Ex-aluno do SRSA, Dom Juvenal Roriz fora nomeado Bispo de Rubiataba-GO.
4) Estávamos no Ano Jubilar da Redenção.
10/02/68. As Irmãs Franciscanas se despedem do SRSA e da direção da cozinha e lavanderia.
17/02/68. Volta a ser professor de inglês do SRSA o Pe. Eduardo Moriarty, redentorista de Campo Grande-MT. Ele tinha sido professor já nos idos de 54. É o co-fundador das Irmãs Mensageiras do Amor Divino, junto com a Ir. Felicidade Braga.
A 13/08/68 recebemos a honrosa visita do Pe. Tarcísio Ariovaldo Amaral, Superior Geral da Congregação. Houve Missa Concelebrada, presidida pelo Superior Maior. Entre os concelebrantes numerosos, contamos também com o Pe. Vítor Coelho de Almeida.
A 03/10/68, o SRSA completa 70 anos de existência. Entre os eventos dos festejos, tivemos uma palestra do ex-provincial Pe.Geraldo Pires do Souza.
A 09/11/68 tivemos a alegria de ouvir o Pe. Vítor Coelho de Almeida que veio falar aos seminaristas sobre a oração. O cronista Elberto Mário de Melo anotou o seguinte: “Pe. Vítor falou muito bem, principalmente porque vivia o que falava e vive o que fala, sendo um homem de oração. Observamos no Pe. Coelho uma grande espiritualidade. Podia falar como falou, ex abundantia cordis, porque tinha o que dar-nos”.
A 17/11/68 tivemos uma grande “ultreya”, isto é, uma assembléia jubilosa de cursilhistas (2000) presidida por Dom Agnelo Rossi, Cardeal Arcebispo de São Paulo.
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