CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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9 de abril de 2009

PRÉ-SEMINÁRIO SANTO AFONSO - PEDRINHA
















NOTA INTRODUTÓRIA
A publicação deste Caderno Redentorista tem a intenção de promover o resgate de um período histórico de muito significado da casa da Pedrinha para o sistema de formação da Província. Aqui falamos “casa” no sentido que o termo costuma ter entre os redentoristas – é uma referência ao prédio, à propriedade, como, e
principalmente, às comunidades ali residentes.
A Pedrinha ocupa um lugar privilegiado na memória e nos corações da Província de São Paulo. Aquela paisagem bucólica e tranqüila abrigou acontecimentos únicos de nossas vidas. Aquelas montanhas, matas e riachos emolduraram momentos históricos pessoais e comunitários que não podem ser esquecidos. O murmúrio do vento nos ramos das árvores e o cantarolar das águas batendo no leito de pedra do ribeirão, ajudaram os passarinhos a embalar os sonhos e as esperanças ali vividos. Ajudaram também os soluços e os suspiros que marcaram os momentos doloridos ou saudosos. Entre as montanhas da Mantiqueira Deus se fez e se faz presente em momentos de intensa experiência para os privilegiados que respiram o ar puro que desce aquelas encostas benditas.
Foram de verdade inspirados aqueles que se decidiram pela aquisição da Pedrinha.
Mas nossos historiadores, não sabemos por que, têm sido demasiadamente contidos ao falarem do Pré-Seminário da Pedrinha. Talvez esta publicação os ajude no futuro a fazer melhor justiça aos fatos transcorridos na “casa da Serra”.
Para os confrades mais novos muitos daqueles eventos já não se constituem fatos conhecidos. Alguns nem mesmo suspeitam do que foi vivido na Pedrinha pelas gerações anteriores. As mudanças e transformações dos últimos decênios têm sido como uma avalanche que carrega até os marcos referenciais de nossa história. Por isso é que este Caderno vem com o propósito de retomar um pouco daquilo que transcorreu na Casa da Pedrinha como lugar de formação inicial da Província. Esta retomada ainda se coloca como parte da celebração dos cem anos do Seminário Redentorista Santo Afonso, pois a Pedrinha tem toda sua história estreitamente atada a ele.
Abrem estas páginas uma síntese elaborada pelo cronista e arquivista provincial, o Pe. Peixoto. Ela aí está como baliza a assinalar as pessoas, os tempos e os lugares por onde passam os acontecimentos da Pedrinha como pré-seminário. Alguns formadores e formandos daqueles tempos foram convidados a deixar fluir suas recordações e o fizeram com competência, alma e coração. Pe. Brandão analisa o processo pedagógico da época. Pe. Negri descreve os fatos, tanto da Pedrinha como do Seminário Redentorista Santo Afonso, exatamente na transição dos modelos tradicionais para as buscas da nova pedagogia. Pe. Archimedes Zulian, como diretor espiritual dos seminaristas e cura do Bairro, reflete a ótica e as experiências de um componente das sucessivas equipes de formadores na Pedrinha. Pes.Domingos Sávio, Afonso Paschotte e Rubens Gomes de Carvalho pintam o que era a vida do seminarista de então. 
Acredito que os leitores desta páginas, principalmente os privilegiados que viveram na Pedrinha alguns momentos fortes de suas vidas, vão ter a memória e a fantasia tocados. As lembranças daqueles que redigiram estas páginas terão a força de acordar as mentes, desencadear as recordações e fazer a imaginação correr solta.
Há, sem dúvida, um toque romântico nas falas sobre a Pedrinha.
Mas há também, e principalmente, um forte apelo histórico a fatos de importância, tanto nas vivências pessoais como no processamento pedagógico de quem ali viveu. Paralelamente, o leitor verá que o período em que a Pedrinha foi casa de formação foi também um período de maior atividade pastoral no bairro. E tanto as perspectivas pedagógicas como as pastorais daqueles tempos foram marcadas por um processo renovador e inovador.
Temos de agradecer ao Pe. Eduardo Catalfo a seleção das fotos que completam visualmente nossas memórias pedrinhenses. 
Obrigado, dizemos nós aos que escreveram as páginas deste livro!
Gostaríamos de ter convidado outros mais, ficamos, porém, limitados pelo tempo e pelo espaço. Perdoem-nos os que aqui não compareceram com seu testemunho.
Convém ainda ter presente que o período no qual a casa da Pedrinha é retratada neste livrinho é apenas uma parte cronologicamente menor da história daquela propriedade da Província.
Ela foi adquirida para casa de férias e de descanso. Assim tem funcionado por dezenas de anos. Principalmente, a Pedrinha foi para gerações sucessivas de alunos e formadores do Seminário Santo Afonso a casa de férias. Durante decênios o Juvenato, como era denominado nos tempos primeiros o seminário, não permitia que seus juvenistas passassem férias com as famílias.
As crônicas de 1910 relatam “um belíssimo passeio à serra.” Elas falam de “Piedade, pequena povoação composta de uma pequena capela, e de poucas casas em redor.” Era o bairro da Pedrinha de então. Ali ficaram os juvenistas de 15 a 20 de setembro. O passeio se repetiria no ano seguinte. Onde ficavam os seminaristas hospedados? 
Naturalmente em casa de pessoas amigas.
Já no dia 16 de dezembro de 1912 o cronista podia escrever: “...
fomos passar algumas semanas na casa que o R.P. Visitador nos comprou na Serra da Mantiqueira.” E, feliz, ele se alarga na descrição dos passeios. 
Há um período todo de mais de um ano em que a casa da Pedrinha abrigou o Juvenato. Dia 1 de junho de 1916 o Seminário foi provisoriamente transferido para a casa da Pedrinha enquanto se construía o prédio novo na Praça, em Aparecida. Os juvenistas regressaram à cidade apenas para a inauguração que se deu a 16 de setembro de 1917.
Somente nos anos sessenta, com a introdução das férias dos seminaristas com os familiares, a casa da Pedrinha perdeu a função de lugar oficial das férias dos nossos formandos.
Com certeza, a transformação do prédio em local de cursos, encontros, retiros e Capítulos Provinciais fez com que ele continue sendo um ponto de referência da Província. Uma parte de nossa história ainda ali é escrita.
Aparecida, março de 1999.
Pe. Víctor Hugo Silveira Lapenta C.Ss.R.









CERESP – Centro Redentorista de Espiritualidade 1999
EDITORA SANTUÁRIO

Um comentário:

  1. Sou então o primeiro a comentar. Tenho hoje 72 anos, 3 filhas e 3 netos. As lembranças que tenho de PEDRINHA especialmente, embalam meu ser. Já se passaram muitas décadas e a todo momento viajo mentalmente para este paraíso. Mesmo hoje sito às pessoas que foram meus 5 ou 6 melhores anos. Lá aprendi a ser gente, iniciei a base para a vida. A esposa, especialmente as filhas se emocionam quando relembre algo (que está quase
    sempre num cantinho especial dessa velha memória). Ficam muito interessadas e admiradas quando falo que saia da cama as 06 horas indo correndo para a piscina gelada, com água do ribeirão desviado com comporta. Lembro-me que certo dia, após muito esporte quedei-me à beirada
    com medo do choque térmico da água, veio de batina, o padre Délcio Viesse para me empurrar. Grudei nas mangas da batina e ele foi também. Pela minha lembrança ele e eu passamos apertados. ELE NÃO SABIA NADAR. Foi assustador até que ele saísse.
    Certo dia, o RUZISKA, também seminarista, não recordo-me de qual cidade,
    no refeitório, aprontou comigo uma briga de jogar água na comida e atirou-me o garfo que usava, esquivei-me, mas ficou espetado em meu ombro.
    Levantei-me, e esganei no comprido branco. Depois, não sei qual o padre, no curativo, escreveu em minhas costas, co uma seta indicando SINAL DE BRIGA.
    Fantásticos passeios à serra para um dia inteiro. Voltava correndo naquelas trilhas na maior alegria. Maravilhoso!!!!
    Depois passei para o Seminário Sto Afonso onde também foi inesquecível.
    Meus educadores: Padres Brandão, Viesse, Hugo, Sônego, Vieira, Azevedo, Rodrigues e alguns de outros países, para aprender português.
    Quarenta anos após minha saída, fui visitar o prédio de Aparecida. Não foi possível.....férias.
    Tenho comigo muitas fotos que guardo de lembrança e um santinho de São Domingos Sávio que nunca saiu de minha carteira, portanto 60 anos.



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