CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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23 de abril de 2009

CRÔNICAS DE UM FORMADOR - SEGUNDA PARTE


Pe. Silvério Negri C.Ss.R.


2. Diretor da Pedrinha
Começamos 1956 com 19 padres na Comunidade do SRSA, incluindo os 3 que foram designados para a Pedrinha.
O cronista de 1956 anota: “Pe. Negri foi feito diretor da Pedrinha”.
De fato, “foi feito”. Quanto me consta, todos os apontados para esse cargo tiraram o corpo, inclusive o nosso querido e competente Pe.José Oscar Brandão que lá estivera em 1955 em substituição ao Pe.Guilherme Sônego. A verdade é que o Pe. José Ribolla apreciava o meu bom senso e otimismo. Lá fui eu, então, a 19/02/56, junto com os padres Antônio Borges de Sousa e Maurílio Fernandes de Castro,para o Pré-SRSA, com 66 seminaristas. Casa velha! Aperto! Sem veículo de transporte. Não havia ônibus para Guaratinguetá. Estrada de terra, com passagem por dentro d’água num dos córregos. No tempo da chuva, de outubro até março, alguns trechos ficam intransitáveis.
Há porém em nós muito idealismo, baseado na fé, na confiança e no amor a Cristo, na vocação redentorista. Uma palavra de ordem ecoa a toda hora pela casa: Ser Padre Missionário Santo.
Chegamos nesse ano ao impressionante número de 218 seminaristas, com os 66 do pré na Pedrinha. Pe. Borges é o diretor espiritual e vigário coadjutor da paróquia de Roseira, com os cuidados da Capela de Nossa Senhora da Piedade, da Pedrinha, e de São Lázaro, do Bairro Gomeral, e da Fazenda Monte Verde. Viajava a cavalo. Pe. Fernandes era prefeito, professor e ajudava na disciplina. Era escrupuloso. Homem
de Deus, honesto e exigente. Antes da meia-noite, várias vezes eu o escutei de fora de quarto declarando a intenção de celebrar a Missa de modo válido: “Vollo celebrare”: Eu quero celebrar. Falava em latim as palavras da consagração do pão e do vinho.
No fim de abril de 1956, eu me submeti a uma operação na garganta.
Tive de ficar silencioso durante uns 10 dias. Mesmo tomando cuidado, percebi que a dor continuava. Resolvo então voltar a Aparecida para procurar o Dr. Sigaud em Guaratinguetá. Aproveito a visita do ecônomo e confessor do SRSA, Pe. Balduino Birk, para pegar uma carona. De noite, lá pelas 21 horas, quando estávamos perto do Fazendão do Sr.Caltabiano, de repente o pneu da roda esquerda dianteira se solta e rola para frente. A camioneta estaca e bate o eixo na terra. Com o baque,acontece uma emorragia na garganta. Procuro fazer o que posso para segurar o sangue. Chove bastante. Pe. Balduino está sem o “macaco”.Busca na fazenda alguns homens. Eles levantam a frente da camioneta no muque, com alguns paus compridos e fortes, apoiando-os nos barrancos. Trocam o pneu com muita dificuldade. Chegamos ao SRSA
após a meia-noite. No dia seguinte, telefono ao Sr. João Zamboni, primeiro tenente e dentista da Escola de Especialistas da Aeronáutica e meu ex-colega de seminário. Ele me indica um cirurgião dentista, o Primeiro Tenente Dr. Sá, otorrino e anestesista. Esse especialista cauterizou a veia em hemorragia, após a aplicação, é claro, de anestésico. Esse cirurgião, ateu, trabalhou com muita competência. Fiquei bom
em pouco tempo. Fez tudo gratuitamente. Não tive mais problemas na garganta até hoje. Minha voz foi sempre boa. Um grande dom de Deus para um missionário redentorista.
A 23/06/56, começaram as férias mais cedo do que o costume, porque havia plano de reformar a casa da Pedrinha, segundo projeto do Pe. Humberto Rafael Pieroni CSSR.
A 7ª série, futuros bacharéis de 1956, foram passar as férias com seus pais. Mas alguns não puderam ir. Então, por intermédio do Pe.Aristides de Menezes Pedro, a 05/07/56, o Sr. Alberto Chad os levou a passear de automóvel ao Parque do Itatiaia. Pe. Fernandes e eu vamos juntos. Ficamos num barraco de madeira do Parque Nacional,
a mais de 2000 metros de altitude. Ele tem frestas, de maneira que o frio invade todo o espaço. Não conseguimos dormir, não obstante os muitos cobertores. Andamos, de madrugada, de cá para lá, para espantar o frio. Encontramos placas de gelo no riacho que passa perto.
No dia seguinte vamos escalar o Pico de Agulhas Negras. No outro, visitamos o Pico das Prateleiras. Um guia nos acompanha em ambas as excursões. Fazemos muitas “aventuras” como costumávamos nos expressar. Vencemos obstáculos difíceis para alcançar as alturas de mais de 3000 metros. Mas valeu a pena! Deu pano para muita
conversa.

3. Transferido
No fim do mês de julho, fiquei sabendo que eu e o Pe. João Edu dos Santos iríamos ser transferidos para a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o Santuário Nacional. Pessoalmente, fico frustrado. Penso que os meus poucos meses no Pré-SRSA tinham sido um fracasso. Não entendo bem por que, entre 19 padres, tinham sobrado eu e o
Pe. Edu. Mas obedeço com alegria. E, sem dúvida, foi o Espírito Santo que guiou os meus superiores. Foi bom para mim trabalhar 6 anos na Comunidade Redentorista da Basílica e da paróquia. Foram destinados para mim diversos trabalhos com os paroquianos de Aparecida e com os romeiros. Atendia os romeiros em confissão todas
as noites, e durante o dia quando marcado. Celebrava e pregava na Basílica. Assumi a direção da Cruzada Eucarística Infantil, a Capelania da Guarda Mirim que apenas tinha sido fundada pela Professora. Da.Conceição Borges Ribeiro e outros idealistas. Celebrava todos os domingos às 16 horas na Igreja de São Benedito.
Em 1959 houve uma divisão de trabalhos pastorais na Basílica.
Pes. Pedro Fré, Aloísio Schneider e eu ficamos encarregados da pastoral da paróquia, morando na mesma comunidade que os encarregados da pastoral do santuário. Nosso reitor era o Pe. José Ferreira Neto.

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