Nº 1920 - 01/10/2015
8995. Evangelho de 5ª feira (01-10-2015) - Sta. Teresinha do Menino Jesus - Ne 8, 1-4ª. 5-6.7b-12; Sl 18; Lc 10, 1-12 - Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!” Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: “O Reino de Deus está próximo de vós”. Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: “Até a poeira de vossa cidade que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!” Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.
Recadinho: - Cumpro minha parte pedindo a Deus que mande operários para sua messe? - Levo a paz de Deus aos ambientes que frequento? - Minha presença soma algo de positivo? - Tenho um coração acolhedor e amigo? - Será que quem tem coração acolhedor não será também bem acolhido?
8996. Sta. Teresinha do Menino Jesus: a verdadeira caridade! - “A Igreja, nos dizia Bento XVI, não cresce com o proselitismo, mas cresce com a atração, com os testemunhos. E quando as pessoas, os povos veem este testemunho de humildade, de mansidão, sentem a necessidade de que narra o Profeta Zacarias: “Queremos vir convosco!” As pessoas sentem esta necessidade diante do testemunho da caridade, dessa caridade humilde, sem prepotência, não suficiente, humilde! Adora e serve! A caridade é simples: adorar a Deus e servir aos outros! E este testemunho faz crescer a Igreja. Por isso uma freira tão humilde, mas tão confiante em Deus, como Santa Teresinha do Menino Jesus, foi nomeada Padroeira das Missões, porque o seu exemplo faz com que as pessoas digam “Queremos vir convosco!” (Papa Francisco, 01/outubro/2013)
8997. Sta. Teresinha do Menino Jesus: O cristão não percorre o caminho da vingança! - “A estrada do cristão é a humildade, a mansidão, o espírito de ternura e de bondade, como nos recorda Santa Teresinha do Menino Jesus. A força que nos leva a este espírito vem do amor, da caridade, da consciência de que estamos nas mãos do Pai. Quando sentimos isso, não precisamos do fogo que desce do Céu! Desce outro espírito, o da caridade que tudo sofre, tudo perdoa, que não se vangloria, que é humilde, que não busca a si mesmo. Alguém pode dizer, e alguns filósofos pensavam assim, que isso seja uma humilhação da majestade do homem, da grandeza do homem. Isso é estéril! Mas a força do Evangelho está justamente ali, porque o Evangelho chega ao ponto mais alto na humilhação de Jesus: humildade que se torna humilhação!” (Papa Francisco, 01/outubro/2013)
8998. Sta. Teresinha do Menino Jesus: a “santa do sorriso!” - A “santa do sorriso”, que “se havia oferecido ao Menino Jesus para ser seu brinquedo, uma bolinha de nenhum valor, que pudesse ser jogada ao chão, empurrada com o pé, deixada a um canto”, foi tomada ao pé da letra. E não teríamos jamais sabido quantos sofrimentos se esconderam por trás daquela calma e composta tristeza se ela mesma, por obediência, não tivesse confiado a seus cadernos aquela incomparável História de uma alma, que desvelou essa extraordinária força interior! Marie Françoise Thérèse Martin, jovem de transparente beleza, órfã de mãe aos 4 anos, criada em Lisieux, ao lado de um pai afetuoso e bom, aos 15 anos pôde ingressar, graças a um indulto especial, no Carmelo de Lisieux, onde já duas de suas irmãs a haviam precedido e a terceira haveria de segui-las. Percorreu a grandes passos o caminho rumo à santidade, “lançando a Jesus as flores dos pequenos sacrifícios”, que não eram pequenos! Fez-se pequena como as crianças e conquistou a felicidade eterna. Em apenas nove anos de vida de clausura, deixou uma marca profunda na vida da Igreja!
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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