Nº 1906 - 17/09/2015
7927. Evangelho de 5ª feira (17-09-2015) - S. Roberto Belarmino - 1Tm 4, 12-16; Sl 110; Lc 7, 36-50 -
Um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à
mesa.
Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu.
Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as
lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com
o perfume.
Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia
que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”.
Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, mestre”!
“Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta.
Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” Simão
respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”.
Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua
casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e
enxugou-os com os cabelos. Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não
parou de beijar meus pés. Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com
perfume. Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela
mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. E Jesus disse à mulher:
“Teus pecados estão perdoados”. Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até
perdoa pecados?” Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz”.
Recadinho: - Qual nossa atitude para com os pobres e os humildes? - Não acontece às vezes de eu me
julgar mais importante que os outros? - Uso de misericórdia para com os que erram? - O que é mais
fácil, ressaltar os erros do próximo ou procurar ver suas qualidades? - O fariseu condena Jesus e
também a pecadora! Tudo num pacote só! O que pensar disso?
7928. Jesus estendeu a mão a todos - “Quantas pessoas seguiram Jesus e seguem Jesus na história
porque ficam impressionadas pelo modo como fala. Quantas pessoas olham de longe e não entendem,
não lhes interessa… Quantas pessoas olham de longe, mas com o coração mau, para testar Jesus, para
criticá-lo, para condená-lo… E quantas pessoas olham de longe porque não têm a coragem que ele teve
de se aproximar, mas têm tanta vontade de fazê-lo! E, em certo caso (Mt 8, 1-4), Jesus estendeu a mão,
antes. No seu ser estendeu a mão a todos, fazendo-se um de nós, como nós: pecador como nós, mas
sem pecado, mas sujo dos nossos pecados. E esta é a proximidade cristã. É uma bela palavra, a
proximidade. Eu sei aproximar-me? Tenho ânimo, força, coragem de tocar os marginalizados? É uma
pergunta que diz respeito também à Igreja, às paróquias, às comunidades, aos consagrados, aos bispos,
aos padres, a todos!” (Papa Francisco, 26/junho/2015)
7929. A mulher na Igreja e na sociedade - “Que haja uma maior valorização do papel da mulher, tanto
na Igreja quanto na sociedade, para que possa assumir plenamente o lugar que lhe corresponde.
Especialmente considerando o fato de que estamos em um mundo em que se difundem as ideologias
mais contrárias à natureza e ao desenho de Deus sobre a família e sobre o matrimônio”. (Papa
Francisco, recebendo no Vaticano as delegadas da "Conférence Internationale Catholique du
Guidisme", por ocasião do 50º aniversário da fundação.)
7930. Objeção de consciência às murmurações - “Santidade, na Cúria Romana, significa também
objeção de consciência às murmurações! Nós, justamente, insistimos muito sobre o valor da objeção de
consciência, mas talvez devamos exercitá-la também para nos defendermos de uma lei não escrita que,
infelizmente, existe nos nossos ambientes: a das murmurações. Então, façamos todos objeção de
consciência! E olhai que não pretendo, com isto, fazer apenas um discurso moral; as murmurações
lesam a qualidade das pessoas, do trabalho e do ambiente”. (Papa Francisco à Cúria Romana, em
21/dezembro/2013, por ocasião das saudações natalinas)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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