Vivências - De perto @ De longe

Nº 1890 01/09/2015 

7856. Evangelho de 3ª feira (01-09-2015) - 1Ts 5, 1-6.9-11; Sl 26; Lc 4, 31-37 - Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali os ensinava aos sábados. Todos ficavam maravilhados com sua doutrina, porque falava com autoridade. Estava na sinagoga um homem possesso de um demônio impuro, que se pôs a gritar com voz forte: “Ah! que temos a ver contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nossa perdição? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus!” Mas Jesus o repreendeu, dizendo: “Cala-te e sai dele”. Então o demônio, jogando o homem ao chão no meio de todos, saiu dele sem lhe causar mal algum. Todos ficaram cheios de espanto e perguntavam uns aos outros: “Que significa isto? Ordena com autoridade e poder aos espíritos impuros e eles saem!” E sua fama se espalhava por todos os lugares da região. 

Recadinho: - Falar com autoridade significa falar com conhecimento e com vivência. Você age assim? - Procura colaborar para a valorização das pessoas ou espalha os defeitos dos outros? - Há muitas pessoas doentes que são marginalizadas pela sociedade. Sua comunidade se preocupa com elas? - Tem consciência de que Deus reserva para eles um lugar especial no reino? - Procura colaborar com os que cuidam destes nossos irmãos? 

7857. Educar na fé, para a paz, a justiça e a caridade - No dia 30 de agosto a Igreja no Brasil celebra o Dia Nacional do e da Catequista. O tema deste ano, refletido nas comunidades católicas do país foi “Educar na fé, para a paz, a justiça e a caridade!” Neste ano a Igreja no Brasil está envolvida em dois projetos muito ligados entre si: a lembrança dos 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II e a celebração do Ano da Paz, motivado pela situação nacional e mundial, onde a violência se destaca. Ambos os projetos valorizam a vocação das pessoas que se dedicam à catequese. Todos os que trabalham com a catequese são dedicados transmissores dos valores cristãos e animadores do processo de crescimento na fé e celebrar todos os anos o dia dessas dedicadas pessoas é mostrar a importância desse trabalho e de todas as pessoas nele envolvidas. O dia dedicado aos que nos educam na fé foi amplamente celebrado em nossas comunidades, reconhecendo o valor desse apostolado fundamental para a Igreja. 

7858. Catequistas, nós somos memória de Deus? - “A(o) catequista é uma(um) cristão que carrega consigo a memória de Deus, se deixa guiar pela memória de Deus em toda a sua vida e sabe como despertá-la no coração dos outros. Isso é exigente! Compromete toda a vida! O que é o mesmo Catecismo, senão memória de Deus, memória da sua ação na história, do seu ter-se feito próximo em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor? Caras(os) catequistas, pergunto-lhes: nós somos memória de Deus? Somos realmente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração?” (Papa Francisco, 29/setembro/2013, na Missa de encerramento do Congresso de 1.600 Catequistas) 

7859. Ser catequista requer amor - “Ser” catequista requer amor, amor sempre mais forte a Cristo, amor a seu povo santo. E esse amor não se compra nas casas comerciais; não se compra nem mesmo em Roma. Esse amor vem de Cristo! É um presente de Cristo! E se vem de Cristo parte dEle e nós devemos partir novamente de Cristo, desse amor que Ele nos dá. O que significa esse partir novamente de Cristo, para um catequista, para vocês, também para mim, porque também eu sou um catequista? O que significa? Em primeiro lugar, partir novamente de Cristo significa ter familiaridade com Ele. Mas ter familiaridade com Jesus Ele o recomenda com insistência aos discípulos na Última Ceia, quando se aproxima a viver a doação mais alta de amor, o sacrifício da Cruz. (Papa Francisco, 30/setembro/2013) 

7860. Dedicar-se à Catequese é dedicar-se a falar de Deus! - “A(o) catequista é precisamente uma(um) cristã(o) que coloca a memória ao serviço do anúncio não para se mostrar, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo o que Deus revelou, ou seja, a doutrina na sua totalidade, sem tirar ou acrescentar!” (Papa Francisco, 29/setembro/2013, na Missa de encerramento do Congresso de 1.600 Catequistas)

Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR