Nº 1861 - 03/08/2015
7738. Evangelho de 2ª feira (03-08-2015) - Nm 11, 4b-15; Sl 80; Mt 14, 13-21 - Ao receber a notícia da morte de João Batista, Jesus saiu de lá num barco para um lugar deserto e afastado. As multidões ficaram sabendo e, saindo das cidades, seguiram-no a pé. Ao descer da barca, ele viu a grande multidão, teve pena e curou seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos se aproximaram e lhe disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. Despede as multidões, para que possam ir às aldeias comprar comida”. Jesus respondeu-lhes: “Não precisam ir. Vós mesmos deveis dar-lhes de comer”. Replicaram eles: “Mas só temos aqui cinco pães e dois peixes...” Jesus ordenou: “Trazei-os aqui”. Mandou que as multidões se sentassem na grama. Depois tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e deu graças a Deus. Partiu os pães, deu-os aos discípulos, e estes os distribuíram à multidão. Todos comeram até ficarem satisfeitos. E com os pedaços que sobraram recolheram doze cestos cheios. Os que comeram eram uns cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Recadinho: No mundo de hoje, nem todos comem do pão deste mundo! Nem todos comem do pão que nos fará viver eternamente! Trabalhemos assiduamente pelo Reino de Deus. - Em sua comunidade paroquial há pessoas que passam fome? - Como sua comunidade vive a realidade da partilha? - Partilham-se realmente os bens ou apenas as sobras? - Encontram na partilha a verdadeira razão de viver? - Em seu contexto de vida nota algum desperdício de bens?
7739. Presidente do Quênia abre as portas do País a Francisco - Já no final de junho/2015 o Vaticano contatou formalmente o governo sobre uma visita ao Quênia em novembro deste ano de 2015. O governo respondeu de forma positiva. “Esperamos por esta visita histórica do Santo Padre”, disse o porta-voz do Presidente Uhuru Kenyatta, Manoah Esipisu, conforme dados do serviço de informação católica para a África. “Havia rumores de que o Papa viria... Agora foi confirmado que Francisco passará pelo Quênia durante sua viagem à África”, declarou o Arcebispo de Nyeri, Peter Kairo. A primeira viagem apostólica do Papa à África deverá ser realizada em novembro. Em 12 de junho, durante o retiro mundial de sacerdotes, Francisco confirmou suas intenções de visitar o continente africano, quando disse: “Em novembro estarei na África: primeiro na República Centro-Africana e depois em Uganda. Talvez uma terceira parada no Quênia, mas isso depende de alguns “detalhes organizacionais no momento”, disse o Papa Francisco. Anteriormente, o Papa já havia anunciado a probabilidade de visitar a África durante a coletiva de imprensa a bordo do avião que trouxe Francisco de volta a Roma depois de visitar o Sri Lanka e as Filipinas, no início deste ano de 2015.
7740. A crise da liberdade religiosa - "Liberdade religiosa é liberdade humana", afirmou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, no dia 28 de julho de 2014, quando apresentou o Relatório Internacional sobre a Liberdade Religiosa relativo ao ano de 2013. Nós temos uma longa jornada pela frente a fim de alcançar essa liberdade, acrescentou ele, considerando que 75% da população mundial vive em países que não a respeitam. Kerry destacou que o relatório não significa que os Estados Unidos estejam "arrogantemente dizendo às pessoas no que elas têm que acreditar ou deixar de acreditar". "Estamos pedindo apenas o valor universal da tolerância, da capacidade das pessoas de respeitarem a própria individualidade e as suas próprias escolhas", explicou. O relatório afirma que, em 2013, o mundo experimentou "o maior deslocamento de comunidades religiosas de que se tem memória recente". Estes acontecimentos afetaram milhões de pessoas, incluindo cristãos, muçulmanos e hindus, juntamente com seguidores de outras religiões.
7741. Na África acontecem constantes mortes e deslocamentos! - Na República Centro-Africana, a guerra civil e o conflito entre cristãos e muçulmanos causaram pelo menos 700 mortes e o deslocamento de mais de um milhão de pessoas. O conflito na Nigéria, por sua vez, é bem conhecido mundo afora. As ameaças à liberdade religiosa assumem uma série de formas, que vão desde a criminalização da expressão religiosa até a proibição de conversões, e desde os onerosos registros de organizações religiosas até as leis de blasfêmia. Tudo isso que de mal existe continua. E o Papa Francisco dará uma lição de grande amor aos pobres, aos simples, aos desamparados, visitando esta grande periferia do mundo: a África dos tempos modernos, uma vergonha intolerável!
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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