Nº 1848 - 21/07/2015
7686. Evangelho de 3ª feira (21-07-2015) - S. Lourenço de Bríndisi - Ex 14, 21 - 15,1; Ex 15, 8-10.12.17; Mt
12, 46-50 - Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora,
procurando falar com ele. Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar
contigo”. Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E,
estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a
vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Recadinho: - O ambiente familiar dificulta suas atividades no contexto de Igreja? - O que dizer de quem se
dedica demais às atividades da Igreja se esquecendo dos deveres para com a família? - Na comunidade paroquial
há muita fraternidade? - Procuro ser como o sal que dá sabor? - Minha ausência da comunidade é sentida?
7687. O segredo da energia do Papa - Durante o voo de retorno à Roma, no dia 12 de julho de 2015, os
jornalistas perguntaram ao Papa Francisco sobre o “segredo” da energia que demonstrou durante a
exigente viagem à América do Sul. O Papa brincou: “Você quis dizer qual a minha droga? Essa era a
pergunta!”, disse rindo ao jornalista. O Papa observou à imprensa: “Embora o mate (erva mate) me
ajude, não provei coca, que isso fique claro”, declarou despertando risadas entre os profissionais
presentes no voo à Itália. A saúde do Papa foi uma constante preocupação para a imprensa,
particularmente durante a sua extenuante e longa viagem à América Latina. A cada noite, o Diretor da
Sala de Imprensa da Santa Sé, P. Federico Lombardi, desmentia falsos rumores sobre alguma doença ou
um severo cansaço de Francisco.
Durante a visita do Papa ao Equador, P. Lombardi destacou: “Sempre ficamos surpresos com o que o
Papa consegue fazer, levando em consideração a sua idade. É incrível”. Nem na Bolívia Francisco
sofreu o mal da altura, o que muitos temiam. Em seguida P. Lombardi disse: “Nesse país, não houve
problemas com a altura. Foi problema para outros, mas não para o Papa Francisco!”
O porta-voz vaticano recordou durante a viagem do Papa ao Equador, Bolívia e Paraguai que “o Papa
sempre diz que sua boa saúde não é natural, nem é normal, é uma grande graça de Deus que o ajuda,
para desenvolver seu ministério, para realizar bem seu serviço aos povos que visita”.
7688. Devemos estar atentos para entender quando Deus passa por nosso coração! - “Não nos
esqueçamos do que S. Paulo afirma: “Não ser motivo de escândalo a ninguém!”(2Cor 6, 3) É o
escândalo do cristão que se diz cristão, que vai à igreja, vai à missa aos domingos, mas vive não como
cristão, mas como mundano ou pagão. E quando uma pessoa é assim, provoca escândalo. Quantas
vezes ouvimos nos nossos bairros, nas lojas: “Olha aquele ou aquela, todos os domingos na missa e
depois faz isso, isso e isso…” E as pessoas se escandalizam. Isto é o que Paulo diz: “Não acolher em
vão”. E como devemos acolher? Antes de tudo, é o momento favorável, diz. Devemos estar atentos
para entender o tempo de Deus, quando Deus passa por nosso coração. O cristão atinge o limiar desta
atenção quando se coloca na condição de “proteger o coração”, “distanciando todo barulho que não
vem do Senhor, afastando as coisas que nos tiram a paz”. (Papa Francisco, 15/06/2015)
7689. Os discursos do Papa e a “instrumentalização” - O Papa Francisco lamentou a
instrumentalização de algumas das suas palavras pronunciadas em sua passagem pela América do Sul,
de 5 a 12 de julho de 2015, e durante o voo de regresso à Roma pediu respeito ao contexto e à
hermenêutica dos seus discursos e que suas palavras não sejam “instrumentalizadas” pela mídia. E
esclareceu as diversas mal interpretações e as análises que várias pessoas e meios fizeram de acordo aos
seus próprios interesses no mundo todo. No avião de regresso de Assunção (Paraguai), o Papa declarou
aos jornalistas: “É muito importante no trabalho de vocês a hermenêutica de um texto. Um texto não
pode ser interpretado com uma frase. A hermenêutica tem que ser em todo o contexto”.
Ele advertiu ainda: “Cada palavra, cada frase de um discurso pode ser instrumentalizada”, como por
exemplo, no caso equatoriano, quando alguns diziam que eu era a favor do governo, outros contra o
governo” “Por isso prefiro falar da hermenêutica total”, disse o Papa, porque seus discursos “são
sempre instrumentalizados” e lamentou que “algumas vezes existam notícias nas quais pegam uma frase
fora de contexto”, mas assegurou que “não tem medo” desta atitude da mídia.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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