Nº 1806 - 09/06/2015
7509. Evangelho de 3ª feira (09-06-2015) - S. José de Anchieta - 2Cor 1, 18-22; Sl 118; Mt 5, 13-16 - Jesus aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.
Recadinho: - O que é evangelizar? - Como participo da evangelização? - Minhas ações são evangelizadoras? - Tenho oportunidade de evangelizar através da palavra? - Procuro ser luz? Ao caminho de quem ilumino?
7510. S. José de Anchieta, fundador da cidade de São Paulo! - S. José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, em Tenerife, nas Ilhas Canárias, Espanha. Com apenas dezenove anos, desembarcou no Brasil no dia 13 de julho de 1553, vindo de Lisboa. No dia 25 de janeiro de 2002, foi inaugurado um oratório dedicado a Anchieta, nas dependências do complexo do Pátio do Colégio, construído em grande parte por ele, no Planalto de Piratininga, no centro de São Paulo (SP). Anchieta teve papel de destaque não somente na fundação do colégio que deu origem à cidade de São Paulo, mas também por sua dedicação total com a evangelização dos indígenas e com sua cultura. Por isso é o Apóstolo do Brasil. Em 1554, Anchieta participou da fundação do colégio da Vila de São Paulo de Piratininga, onde também foi professor. Nascia a cidade de São Paulo. Fundou e construiu povoados, colégios e igrejas.
7511. S. José de Anchieta co-padroeiro do Brasil - Anchieta foi declarado santo pelo Papa Francisco no dia 03 de abril de 2014. É celebrado no dia 9 de junho. Foi ordenado sacerdote em Salvador da Bahia, em 1566. Seu processo de beatificação foi aberto em Salvador (BA), em 1597. Sofreu muito quando da expulsão dos Padres Jesuítas do Brasil (século XVIII) e sofreram os Jesuítas pois os poderosos tentaram apagar todo traço de sua passagem por estas terras, inclusive, a devoção que havia por ele. Anchieta percorreu vários Estados do Brasil: Bahia, São Paulo, Espírito Santo e outros. Morreu na aldeia de Rerigtiba, atual município que leva seu nome, Anchieta, em 9 de junho de 1597. Conhecido como o “Apóstolo do Brasil”, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no país, em abril de 2015 foi declarado co-padroeiro do Brasil na 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
7512. Declarado santo sem os milagres! - No dia 03 de abril de 2014, José de Anchieta é canonizado sem os dois milagres geralmente necessários: um para a beatificação e outro para a canonização. Foi beatificado pelo hoje S. João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. Os canonistas chamam este procedimento de “canonização equivalente”, pois ela equivale ao processo normal para declarar que determinada pessoa falecida se encontra junto de Deus, intercedendo pelos que ainda vivem na terra. Na canonização equivalente devem constar três requisitos básicos: a prova do culto antigo ao candidato a santo; o atestado histórico incontestável da fé católica e das virtudes do candidato; e a fama ininterrupta de milagres intermediados pelo candidato.
7513. Anchieta, homem de muitas faces! - O homem de muitas faces que foi S. José de Anchieta transparece com nitidez nas palavras do poeta paulista Guilherme de Almeida: "Santo, erguestes a cruz na selva escura. / Herói, plantastes nossa velha aldeia. / Mestre, ensinastes a doutrina pura. / Poeta, escrevestes versos sobre a areia. / Golpeia a cruz a foice inculta e dura, / invade a vila multidão alheia, morre a voz santa entre a distância e a altura / apaga o poema a onda espumante e cheia”.
7514. O orgulhoso não te contempla, Maria! - "A mundana soberba / Entumece um coração orgulhoso / E a paixão violenta anuvia-lhe os olhos. / Ele não te contempla, ó Virgem, / envolvida nesse ninho fulgurante de luz / e no clarão de tua eterna virgindade. / Não admite que pudesses ficar com voto o teu coração, / pisando triunfante o disco variável da lua. / Não crê que de seu tálamo pudesse sair o sol radiante, / sem rangerem as portas nos seus gozos!” (Poema à Bem Aventurada Virgem, Maria Mãe de Deus, de S. José de Anchieta)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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