Nº 1811 - 14/06/2015
7531. Evangelho de domingo 11º - tc - (14-06-2015) - Ez 17, 22-24; Sl 91; 2Cor 5, 6-10; Mc 4, 26-34 (A semente e o grão de mostarda) - Dizia Jesus: “eis a que se compara o reino de Deus. semelhante a um homem que lança a semente à terra e que depois dorme, noite após noite, e se levanta dia após dia, enquanto a semente germina e cresce sem ele o perceber. Pois a terra produz os frutos por si mesma: primeiro o talo da planta, depois a espiga, depois os grãos de trigo plenamente desenvolvidos nas espigas. E quando o fruto amadurece, ele mete logo a foice, porque é chegado o tempo da colheita”. Prosseguia, dizendo: “ que havemos de comparar o reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos? É como o grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há na terra, mas depois que foi semeado, cresce e torna-se maior do que todas as hortaliças e cria ramos tão grandes que as aves do céu podem vir habitar debaixo de sua sombra”. Pregava-lhes a palavra por meio de muitas parábolas deste gênero, de acordo com a capacidade de seus ouvintes. Nunca lhes falava, a não ser em parábolas, mas, em particular, explica tudo a seus discípulos.
Recadinho: - Que tipo de semente germina em meu coração? - Sou paciente, aguardando que a semente cresça em seu devido tempo? - É fácil aguardar que meu próximo produza frutos a seu tempo? - Quem por primeiro me ensinou as parábolas do Reino? - Deixo que a semente do Amor de Deus cresça em meu coração, sem abafá-la entre espinhos e ervas daninhas?
7532. Imigrantes à deriva em águas asiáticas! - No dia 25 de maio de 2015, o Papa Francisco expressou sua preocupação pelos muitos imigrantes que fogem de diferentes países em busca de uma vida melhor, mas nem sempre chegam ao seu destino vivos: “Sigo com viva preocupação os sucessos de numerosos prófugos no golfo de engala e no mar de ndaman” e “expresso meu apreço pelos esforços dos países que deram sua disponibilidade e acolhida a estas pessoas que estão confrontando graves sofrimentos e perigos”. o mesmo tempo, “animo a comunidade internacional a proporcionar sua assistncia humanitária necessária”. Segundo as Nações Unidas, entre 6 mil e 8 mil imigrantes indocumentados se encontram à deriva e uma parte significativa deles pertence à etnia rohinyá, uma comunidade muçulmana que a Birmânia não reconhece como membros de sua nação. Muitos deles fogem das más condições nas que vivem em Rakáin, onde foram objeto de maus tratos e discriminação, em especial da onda de violência sectária que surgiu em 2012. Em recente homilia, o Papa fez um chamado a solidarizar-se com estes imigrantes e denunciou que “os governos na região “estão jogando um ping pong humano ao devolver os navios ao mar utilizando a desculpa da luta contra o tráfico de pessoas.
7533. Importa criar pontes e não muros como o de Berlim! - “O importante na vida é sempre criar pontes. Sempre. Uma ponte mais do que um muro, como aquele que por tantos anos dividiu Berlim. Porque também no nosso coração podemos ter um Muro de Berlim com os outros. Eu tenho medo desses muros, desses muros que crescem a cada dia e favorecem os ressentimentos. Inclusive o ódio. Pensemos no jovem Davi (1Sm 24, 3-21): poderia perfeitamente ter se vingado, expulsado o rei, mas ele escolheu o caminho do diálogo, com humildade, bondade e doçura. Peçamos a S. Francisco de Sales, Doutor da doçura, que nos dê a todos a graça de fazer pontes com os outros, jamais muros!” (Papa Francisco, 24/janeiro/2014)
7534. Os que vivem sozinhos e marginalizados - “Para que o nosso testemunho seja credível, somos chamados a sempre buscar "a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência e a mansidão" (1Tm 6, 11). Somos chamados a um estilo de vida sóbrio, à imagem de Cristo, que se despojou para nos enriquecer com a sua pobreza (2 Cor 8, 9); ao zelo incansável e àquela caridade, ao mesmo tempo fraternal e paternal, que os bispos, sacerdotes e fiéis, especialmente os que vivem sozinhos e marginalizados, esperam de nós. Penso, acima de tudo, em nossos sacerdotes que necessitam de compreensão e de apoio, inclusive no âmbito pessoal. Eles têm direito ao nosso bom exemplo nas coisas concernentes a Deus, como em qualquer outra atividade eclesial. Exigem-nos transparência na gestão dos bens e solicitude para com todo tipo de fraqueza e necessidade”. (Papa Francisco, 21novembro201, falando no Vaticano aos Patriarcas das Igrejas orientais católicas e os arcebispos maiores)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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