Nº 1810 - 13/06/2015
7527. Evangelho de sábado - Imaculado Coração de Maria - (13-06-2015) - Is 61, 9-11; 1Sm 2; Lc 2, 4151 - Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas. Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.
Recadinho: - O Evangelho de hoje diz algo de especial ao seu coração? - Em que consiste sua devoção a Nossa Senhora? - Que tipo de devoção a Nossa Senhora mais lhe agrada? - Qual a atitude de Maria que mais agrada a seu coração? - Nas angústias da vida você procura conforto em Maria?
7528. Imaculado Coração de Maria - A devoção ao Coração de Maria foi incentivada por S. João Eudes, no século XVII. O Papa Pio VII a promoveu em 1805. Hoje celebra-se um dia após o dia dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. As aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917, ajudaram muito a espalhar a devoção. Em 1942 o Papa Pio XII consagrou o mundo ao Coração Imaculado de Maria. Ao celebrar o Imaculado Coração de Maria, exaltamos a bondade de nossa Mãe, o seu carinho e solicitude constante e sua ajuda oportuna. Ela é para nós o caminho mais fácil e mais seguro que nos leva a Deus. Em sua exortação apostólica “O culto a Maria” (“Marialis Cultus”), de 02 de fevereiro de 1974, o Papa Paulo VI incluiu a memória do Coração Imaculado de Maria entre as “memórias ou festas que... expressam orientações surgidas na piedade contemporânea”. Em sua primeira encíclica, “O Redentor do Homem” (“Redemptor Hominis”), de 4 de março de 1979, o hoje S. João João Paulo II escreveu um texto significativo sobre o Coração de Maria. Da devoção ao Coração Imaculado faz parte a devoção dos cinco primeiros sábados do mês, praticada em meses seguidos. Maria nos ensina a intensificar nossa união com Deus, a nos alimentarmos da Eucaristia, saciando assim a fome e sede que dele temos. Maria tornou-se o modelo dos que escutam a palavra de Deus e a colocam em prática, o modelo e incentivo na caminhada para aqueles que buscam prosseguir guiados pela luz do Espírito.
7529. Maria é toda ela coração! - “Coração atento e discreto que esqueceu ser Mãe para aprender a ser discípula... Coração atento à falta de vinho no casamento em Caná da Galileia. Coração que desperta o coração de Cristo para revelar a sua glória e poder, intercedendo pelos noivos. Coração que, nos trinta anos de silêncio de Jesus, soube amar sem proveito, amar sem saber, amar sem recompensa, amar em esperança, amar em silêncio. Mas sempre, coração grande, atento às necessidades de todos. Coração despedaçado e ferido na loucura humana que abriu o coração de Cristo na Cruz, à loucura do amor de Deus”. Bento XVI
7530. O que conta é o coeficiente do coração - “Nossa civilização, dominada pela técnica, tem necessidade de aprender de Maria o necessário pulsar e respirar do coração puro! Depois de tantas “eras” da nossa história, é desejável que se abra por fim, e para a humanidade, uma era mais feminina, mais mariana, o mesmo é dizer, uma era do coração, uma era da compaixão. Nessa altura, a técnica será de bem pouca ajuda, porque o que conta não é o coeficiente de inteligência, mas o “coeficiente do coração”. Essa é a “evolução” e a “revolução” que se impõe. Fazer valer cada pessoa, mais pela sua capacidade de amar, do que de pensar ou de fazer. De fato, não é a ciência ou a técnica, que nos salvam. Só o amor nos redime”. (Bento XVI, “Spe Salvi”, 26 (”Salvos na Esperança”).
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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