Nº 1710 05/ 03/2015
7156. Evangelho de 5ª feira (05-03-2015) - Jr 17, 5-10; Sl 1; Lc 16, 19-31 - Jesus disse aos fariseus: “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: “Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas”. Mas Abraão respondeu: “Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, nem os daí poderiam atravessar até nós”. O rico insistiu: “Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento”. Mas Abraão respondeu: “Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!” O rico insistiu: “Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter”. Mas Abraão lhe disse: “Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”.
Recadinho: - Há pessoas exageradas que colocam sua felicidade na riqueza, no ter cada vez mais! O que dizer disso? - Há pessoas que, mesmo tendo o suficiente para viver, estão sempre insatisfeitas, à procura da riqueza pela riqueza em si! O que levarão no final? - Há pessoas que nada possuem e nada fazem a não ser reclamar da vida! Como poderão se realizar em tal situação? - Há pessoas que têm tão poucos bens e nota-se que na situação em que vivem são felizes! Você não se envergonha tendo que conviver com tal realidade? Alegremo-nos com os que são felizes! - Tiremos uma conclusão prática para nossa vida diária.
7157. Papa dá seis conselhos para “globalizar a solidariedade!” - No dia 27 de fevereiro de 2015, recebendo no Vaticano sete mil membros da Confederação “Cooperativas Italianas”, o Papa Francisco recordou que, na origem da atividade destas cooperativas, estão os sacerdotes e os párocos que, sabiamente, as fundaram e promoveram ao longo dos anos. Frisou que “globalizar a solidariedade, hoje, significa preocupar-se pelo aumento vertiginoso do desemprego, das lágrimas dos pobres, da necessidade de retomar um desenvolvimento que vise o verdadeiro progresso integral das pessoas sem rendas; preocupar-se com os aspectos da saúde, da solidariedade e da dignidade da pessoa humana!” A seguir, o Papa Francisco deu seis conselhos concretos aos membros das Cooperativas italianas: Primeiro: ser motor, que alivia e incentiva as camadas mais fracas das comunidades locais e da sociedade civil, com particular referência aos jovens, mulheres e adultos desempregados. Segundo: ser protagonistas para encontrar novas soluções, sobretudo no campo da saúde, que envolve as camadas mais pobres das periferias, sem jamais esquecer que no centro de tudo deve estar a pessoa. A caridade não é um simples gesto para tranquilizar o coração, mas um dom! Terceiro: a economia e a sua relação com a justiça social, com a dignidade e o valor das pessoas. Com uma nova economia criamos a capacidade de desenvolver as potencialidades das pessoas. Uma empresa deve crescer e lucrar, mas deve envolver todos, de modo cooperativo. Quarto: sustentar, facilitar e encorajar a vida das famílias. Conciliar o trabalho com a família, especialmente no que se refere às mães e filhos. Somente assim se poderá administrar os bens comuns. Quinto: investir, saber investir! Colocar juntos os meios bons para realizar obras boas. Aumentar a colaboração entre as cooperativas bancárias e as empresas, sabendo administrar os recursos, para que as famílias vivam com mais serenidade e dignidade. Os homens devem administrar, com honestidade, o capital econômico e não vice-versa. Sexto: As Cooperativas devem colaborar com as paróquias e as dioceses, onde há antigas e novas periferias existenciais, onde há pessoas marginalizadas, excluídas, desrespeitadas. E concluiu: “Vivam como cristãos! Mantenham a sua fé e identidade próprias! Sejam solidários!”
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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