Nº 1712 - 07/03/2015
7161. Evangelho de sábado (07-03-2015) - Stas. Perpétua e Felicidade - Mq 7, 14-15.18-20; Sl 102; Lc 15,
1-3.11-32 - Os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os
mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então
Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: “Pai,
dá-me a parte da herança que me cabe”. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho
mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida
desenfreada.
Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a
passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo
cuidar dos porcos. O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto
lhe davam.
Então caiu em si e disse: “Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo
de fome”. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: “Pai, pequei contra Deus e contra ti; já
não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados”.
Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu
compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: “Pai,
pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho”.
Mas o pai disse aos empregados: “Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um
anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete.
Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado”. E começaram a
festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança.
Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: “É teu
irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde”.
Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao
pai: “Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste
um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens
com prostitutas, matas para ele o novilho cevado”.
Então o pai lhe disse: “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar
e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”.
Recadinho: - Esta parábola hoje é chamada de parábola do pai misericordioso! De fato diz muito mais:
trata do pai que acolhe com imenso carinho! - Pobres fariseus! Reclamavam que Jesus se misturava com
os de má fama e até sentava-se à mesa com eles! Agressão boba de quem não tem argumentos muito
menos compreensão da realidade! - Deus acolhe sempre a todos, com infinito amor! - Deus respeita a
todos, deixando-nos a possibilidade de fazermos o que bem entendemos. E quando erramos, mesmo
que muito, ele ainda nos dá chances, nos acolhe! - O jovem caiu em si, reconheceu o caminho errado
que tomara. Voltou para o pai, compreendendo que de algum modo seria acolhido novamente! Houve,
então, muita festa! Reflita!
7162. Cristãos e muçulmanos na Etiópia são modelo de convivência - A Etiópia é hoje um modelo de
convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos. Há séculos vivem um ao lado do outro,
comprometidos na luta contra a pobreza e o fundamentalismo que alimenta tensões e conflitos. Os
católicos no país são uma minoria, admirada e respeitada por todas as denominações cristãs e pelos
muçulmanos. Embora os fundamentalistas tenham tentado provocar divisões e conflitos, as populações
etíopes não os aceitam nem os seguem. Isto não significa que não continuam a tentar nem que tenham
deixado de criar tensões e conflitos. O papel dos católicos é recordar à sociedade os frutos da
convivência pacífica, especialmente agora que a Etiópia se comprometeu a combater a pobreza como
inimigo comum e a desenvolver o país, construindo infraestruturas fundamentais. A Etiópia é um dos
países mais antigos do mundo. É a segunda nação mais populosa da África, com 91 milhões de
habitantes, e a décima maior em área.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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