Nº 1683 - 06/ 02/ 2015
7057. Evangelho de 6ª feira (06-02-2015) - S. Paulo Miki e Companheiros - Hb 13, 1-8; Sl 26; Mc 6, 14-
29 - O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam:
“João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. Outros diziam: “É
Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”. Ouvindo isto, Herodes disse: “Ele
é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” Herodes tinha mandado prender
João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe,
com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu
irmão”. Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha
medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora
ficasse embaraçado quando o escutava.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para
os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e
dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e
eu te darei”. E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade
do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “Que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João
Batista”. E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça
de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos
convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado
saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao
saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
Recadinho: - Aproveitamos as oportunidades para testemunhar nossa fé publicamente? - É fácil ser
sempre claro e objetivo diante da verdade? - Há muito receio em dizer a verdade? - Há muita
competição em nosso contexto de vida? - Será que muitas vezes não falta sinceridade?
7058. Mauritânia: 4% da população é escrava - Na Mauritânia, quando uma criança nasce de uma mãe
escrava, também ela é destinada a ter a mesma sorte, levando este estigma por toda a vida. Na maior
parte dos casos, tratam-se de famílias de pastores e agricultores que vivem em regiões rurais e de
domésticos nas áreas urbanas. É o que denuncia a organização “SOS Escravos pela tutela dos direitos
humanos”, que tem como objetivo fundamental a erradicação deste fenômeno, não obstante tenha sido
oficialmente abolido no país em 1985, mas que permanece impune. A organização civil é formada por
ex-escravos e escravas.
A prática da escravidão e a sua impunidade estão novamente no centro dos debates no país, depois que
o conhecido líder ativista, ex-escravo e atual Presidente da organização, Biram Ould Dah Ould Abeid,
foi condenado, em 15 de janeiro/2015, a dois anos de prisão acusado de ter organizado uma
manifestação antiescravagista. Em 2013, as Nações Unidas o haviam premiado pela “luta não violenta
contra a escravidão”, mas bastou um corpo-a-corpo com a polícia para ser acusado de “resistência à
autoridade”. A Mauritânia está em primeiro lugar entre os países escravagistas, com 155 mil escravos,
ou seja, 4% da população. “A educação e provimento de recursos são caminhos primordiais para
romper o círculo vicioso da escravidão no país africano”, afirma a organização. Biram, ex-escravo e
defensor dos direitos humanos, goza de amplo apoio na sociedade da Mauritânia, tendo obtido o
segundo lugar nas últimas eleições presidenciais realizadas em 2014.
7059. Globalização da indiferença - “Deus interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de
ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos
bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!),
não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso
coração cai na indiferença! Encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não
estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos
falar de uma globalização da indiferença! Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos,
de enfrentar”. (Papa Francisco em sua mensagem para a Quaresma 2015)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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