Nº 1682 - 05/ 02/ 2015
7054. Evangelho de 5ª feira (05-02-2015) - Sta. Águeda - Hb 12, 18-19.21-24; Sl 47; Mc 6, 7-13 - Jesus
chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros.
Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola,
nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.
E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não
vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho
contra eles”. Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos
demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.
Recadinho: - Sei agradecer a Deus que me faz sentir a realização pessoal por um bom testemunho de
vida? - Sou disponível e fraterno na justa partilha de bens? - Que lugar ocupam as coisas supérfluas em
minha vida? - Quando e como anuncio o Evangelho de Cristo? - É fácil servir de apoio àqueles que têm
uma missão mais envolvente no campo da evangelização?
7055. A primeira Basílica de Aparecida foi reinaugurada - No dia 2 de fevereiro de 2015, após 11 anos
de obras de restauração, a Matriz Basílica de Nossa Senhora Aparecida, também conhecida como
Basílica Velha, teve seu processo de restauração concluído e foi oficialmente reinaugurada. A
restauração estrutural e artística, que não interrompeu as atividades do local, trouxe de volta a
arquitetura barroca da Matriz como em sua inauguração em 1888. Coordenados pela restauradora
Cláudia Rangel, os trabalhos tiveram início em fevereiro de 2004, partindo da Capela do Santíssimo.
Naquele mesmo ano as atividades também focaram nas janelas de madeira, que foram todas
recuperadas, e nas peças de mármore do presbitério e do altar.
Ao longo desta década, foram recuperados muitos detalhes originais que estavam apagados pelas várias
camadas de pintura que as paredes receberam no último século. Foram encontradas sete camadas de
tinta nas paredes. Na área sobre o altar os restauradores recuperaram uma pintura datada de 1904 que
traz uma coroa circundada por dois anjos e ornamentada com uma guirlanda e uma flâmula, com a
inscrição “Ave Maria”. Na tribuna leste do presbitério uma pintura do Espírito Santo também foi
redescoberta.
Algumas intervenções, que ao longo dos anos contribuíram para a descaracterização do monumento,
como a que substituiu todo o madeiramento original do teto por compensado, material que foi agora
retirado, voltando ao madeiramento.
Na área externa, as obras duraram um ano. A finalização interna do restauro se deu com trabalhos na
área do coro, da tribuna leste do presbitério e das tribunas da nave central. Estas duas últimas áreas
ainda devem receber alguns detalhes finais.
Na Missa de reinauguração, o órgão de tubos, originário da Alemanha, que foi totalmente reconstruído,
voltou a ser tocado pelo Maestro Sérgio Militello, organista da Capela Sistina, do Vaticano. O Maestro,
em seu concerto de 45 minutos, tocou mais de dez obras, todas dedicadas a Nossa Senhora, que para
nós brasileiros é a “Aparecida das águas”.
Com obras iniciadas em 1845 e concluídas em 1888, a igreja recebeu do Vaticano, em 1908, o título de
Basílica de Aparecida. Em 1982, foi tombada como monumento de interesse histórico, religioso e
arquitetônico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do
Estado de São Paulo. A Imagem, encontrada no Rio Paraíba do Sul, ficou na Matriz Basílica até 1982,
quando foi transferida em definitivo para a nova Basílica do Santuário Nacional.
7056. Maria é mãe de cada casa, de cada família - “Encontramo-nos na casa da nossa Mãe. Ela nos
acolhe aqui na sua casa. Neste santuário, cada peregrino pode sentir-se em casa, porque aqui Maria nos
introduz na presença do seu Filho Jesus. Aqui nos reunimos como membros de uma única família. A
Maria todos confiam suas alegrias e sofrimentos, suas esperanças e necessidades. Aqui, na sua casa,
sentem-se seguros. Sabem que Deus está presente; sentem o seu amor; conhecem a sua terna
misericórdia, a terna misericórdia de Deus”. (Papa Francisco, em sua oração mariana no Santuário N.
Sra. do Rosário de Madhu, no Sri Lanka, 14/janeiro/2015. Texto adaptado por P. Geraldo Rodrigues)
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