Nº 1673 - 27/01/2015
7025. Evangelho de 3ª feira (27-01-2015) - Sta. Ângela Mérici - Hb 10, 1-10; Sl 39; Mc 3, 31-35 -
Chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Havia uma
multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua
procura”. Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E olhando para os que
estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de
Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Recadinho: - Procuramos sempre ouvir o que Deus tem a nos dizer? - Vemos a presença e ação de
Deus nos acontecimentos da vida? - Procuro fazer a vontade de Deus procurando assim ser membro
de sua família? - Coloco Deus presente em tudo na minha vida? - Age como membro da família de
Deus em casa, na sociedade, em todos os ambientes?
7026. Canonizado o primeiro santo do Sri Lanka - No dia 14 de janeiro de 2015, em sua visita ao país, o
Papa Francisco canonizou o P. José Vaz, primeiro santo do Sri Lanka. É um exemplo de missionário
que saiu rumo às periferias para tornar Jesus conhecido e amado. “Sua obediência à vontade de Deus
demonstra que a autêntica adoração de Deus leva não à discriminação, ao ódio e à violência, mas sim ao
respeito pela sacralidade da vida, ao respeito pela dignidade e a liberdade dos outros e a um solícito
compromisso em prol do bem-estar de todos”, observou o Papa. A missa de canonização, que foi
realizada no Galle Face Green, em Colombo, reuniu cerca de 500 mil fiéis. José Vaz foi beatificado há
20 anos por S. João Paulo II, considerado por ele “o maior missionário que a Ásia já teve”. Em sua
homilia, o Papa Francisco enfatizou o zelo do novo santo que, como muitos missionários, respondeu
ao mandamento do Senhor após a ressurreição: “fazer discípulos entre todas as nações", com palavras e
mais ainda com o exemplo de vida.
"Em S. José Vaz vemos um sinal esplêndido da bondade e do amor de Deus para o povo do Sri Lanka,
um incentivo a perseverar, crescer em santidade e testemunhar o Evangelho”, disse. Francisco lembrou
que, por causa da perseguição religiosa, o novo santo vestia-se como um mendigo, cumpria seus
deveres sacerdotais encontrando secretamente os fiéis, muitas vezes durante a noite. O seu ministério
em favor dos enfermos, durante uma epidemia de varíola, em Kandy, foi tão apreciado pelo rei, que lhe
foi concedida maior liberdade de ministério. A partir de Kandy, pôde alcançar outras partes da ilha.
Deixou-se consumir pelo trabalho missionário e morreu, exausto, aos cinquenta e nove anos de idade,
venerado pela sua santidade.
7027. S. José Vaz foi sacerdote exemplar, missionário zeloso em favor dos necessitados - O Papa
Francisco destacou que o primeiro santo do Sri Lanka ensina-nos a sair para as periferias, a fim de
tornar Jesus conhecido e amado por toda a parte! Gastou o seu ministério em favor dos necessitados,
sem olhar quem fosse e onde estivesse. O seu exemplo continua a inspirar hoje a Igreja no Sri Lanka, a
qual, de bom grado e generosamente, serve todos os membros da sociedade. Não faz distinção de raça,
credo, tribo, condição social ou religião, no serviço que proporciona com suas escolas, hospitais,
clínicas e outras obras de caridade. O único que pede é liberdade para exercer sua missão.
7028. Papa Francisco e seu telefone! - No dia 11 de janeiro de 2015, mesmo com os preparativos para
sua viagem à Ásia, o Papa Francisco não se esqueceu dos mais necessitados. O Papa telefonou a uma
paciente do Hospital de Santo André, em Leiria, Portugal, Stella Maris Kriger, que enfrenta um câncer
em fase avançada, para a abençoar. O Papa havia ligado anteriormente, num momento em que a doente
não pode atender, fazendo questão, no entanto, de ligar uma segunda vez, tamanha era sua
determinação em confortar esta imigrante e dizer-lhe que iria rezar por ela, mencionando-a nas
intenções da Eucaristia do próximo domingo. Francisco teve conhecimento da situação de Stella
Krieger, de 61 anos, natural da Argentina, através de amigas da doente e de um jornalista em Roma. A
imigrante, que vive em Portugal há 17 anos, ficou emocionada com o gesto do Papa, considerando-o
com “um dos momentos mais marcantes da sua vida”. O Papa Francisco costuma dedicar algumas
horas do domingo para telefonar a amigos, pessoas doentes ou presos, bem como para outras
realidades que o sensibilizam particularmente.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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