Nº 1659 - 13/01/2015
6971. Evangelho de 3ª feira (13-01-2015) - Sto. Hilário - Hb 2, 5-12; Sl 8; Mc 1, 21b-28 - Certo dia, em companhia de seus primeiros apóstolos, Jesus entrou em Cafarnaum. Chegando o dia de sábado, foi à sinagoga e começou a ensinar. Sua doutrina provocou uma grande admiração em todos os ouvintes, pois ele ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas. Nesta ocasião, estava na sinagoga um homem possuído de um espírito impuro, que começou a gritar: “Que tens conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei que tu és o Santo de Deus!” Mas Jesus falou duramente com ele: “Cala-te e sai deste homem”. O espírito impuro sacudiu, então, violentamente aquele homem, soltou um grito muito forte e saiu dele. Diante desse fato todos ficaram
pasmados e perguntavam uns aos outros: “Que é isto? Este é um ensinamento novo e feito com autoridade! Ele dá ordem até aos espíritos impuros e estes lhe obedecem!” Imediatamente sua fama se espalhou por todos os arredores da Galileia.
Recadinho: - Temos oportunidade de falar de Deus? - Sua presença é sempre presença de quem tem fé? - Há situações nas quais somos constrangidos e sentimos dificuldade para demonstrar que somos de Cristo? - Tenho consciência de que muitas vezes os caminhos de Deus são diferentes daqueles que imagino? - O que Jesus nos sugere e vale para sempre? É... pedir sua ajuda!
6972. Os santos da vida cotidiana - "Há muita santidade na Igreja, mas escondida! A pergunta é a mesma: sua vida é construída sobre a areia ou sobre a rocha? A questão crucial é proposta pelo Evangelho de Mateus (Mt 7, 21.24-27). Temos os exemplos visíveis e óbvios de cristãos que levantaram os alicerces de sua própria existência na poeira e outros em bases sólidas. Os primeiros são aqueles "cristãos de aparência": aqueles que, em palavras, se dizem verdadeiros seguidores de Cristo, mas não colocam em prática a Palavra de Deus e “caem na primeira tentação”. Não é o suficiente pertencer a uma família muito católica ou a uma associação ou ser um benfeitor se, depois, não se segue a vontade de Deus!" “Temos também os "santos". Não necessariamente aqueles "canonizados", mas os homens, mulheres, pais, sacerdotes, doentes, que todos os dias colocam em prática o amor de Jesus, firmes por terem construído a casa sobre a rocha que é Cristo. São muitos. Pensemos nos pequenos, eh? Nos doentes que oferecem seus sofrimentos pela Igreja, pelos outros. Pensemos nos muitos idosos que vivem sozinhos, que rezam e oferecem. Pensemos em tantas mães e pais que levam avante com dificuldade a sua família, a educação dos filhos, o trabalho cotidiano, os problemas, mas sempre com a esperança em Jesus, sem aparecer, mas fazendo o que podem”. “Pensemos também nos muitos sacerdotes que não mostram, mas trabalham em suas paróquias com tanto amor: a catequese para crianças, o cuidado com os idosos, os doentes, a preparação para os recém-casados... E todos os dias a mesma coisa, o mesmo, o mesmo. Não se entediam, porque em seu fundamento está a rocha. Todos estes são santos da vida cotidiana! Gente simples, humilde, que dá "esperança" para toda a Igreja!” (Papa Francisco, 04/dezembro/2014)
6973. Igreja de muita santidade! – “Somos uma Igreja que não tem apenas “sujeira” como alguns insinuam, mas também muita "santidade". Mas isso fica “escondido", é realizado longe dos holofotes por aqueles que “permanecem em Cristo”. Eles também são "pecadores, eh?", Todos nós somos. Alguns desses cristãos cometem pecado grave; a diferença é que, em seguida, se arrependem, pedem perdão, e isso é grande: a capacidade de pedir perdão, de não confundir pecado com virtude, de saber onde está a virtude e onde está o pecado. São Bernardo escreveu: "Pense, homem, o que será de você: alimento para vermes! Os vermes irão nos comer, a todos e se não temos esta rocha (Mt 7, 21.24-27),
vamos acabar pisoteados! Neste sentido, podemos dizer que estas pessoas “estão fundadas sobre a rocha": elas "seguem o caminho de Jesus, seguem-No". E dEle receberão a recompensa. Enquanto os orgulhosos, os vaidosos, os cristãos de aparência serão derrubados, humilhados. Os pobres serão os que vão triunfar, os pobres em espírito, aqueles que diante de Deus não se sentem importantes, os humildes, e realizam a salvação, colocando em prática a Palavra do Senhor”. (Papa Francisco, 04/dezembro/2014)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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