Vivências - De perto @ De longe

Nº 1658  12/01/2015

6967. Evangelho de 2ª feira (12-01-2015) - Hb 1, 1-6; Sl 96; Mc 1, 14-20 - Depois da prisão de João Batista, Jesus foi para a Galileia e ali pregava o Evangelho de Deus, dizendo: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus chegou. Convertei-vos e crede no Evangelho”. Caminhando um dia junto à margem do lago da Galileia, Jesus viu Simão e seu irmão André lançando as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens!” No mesmo instante, eles abandonaram as redes e seguiram Jesus. Continuando sua caminhada, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam numa barca, consertando suas redes. Chamou-os também e eles, deixando seu pai Zebedeu na barca com os empregados, seguiram Jesus.

 

Recadinho: - Como você vive a vocação que Deus lhe deu? - Tem consciência de que junto com o convite Deus dá as graças necessárias? - Como sua comunidade encara a realidade dos vocacionados? - O que de concreto se faz pelas vocações específicas? - Nossa vida é sempre o testemunho de alguém que crê no Evangelho?

 

6968. Líderes religiosos apelam para que cristãos permaneçam no Oriente Médio.  Já no dia 04 de dezembro de 2014, altas autoridades muçulmanas e cristãs exortaram, os cristãos do Oriente Médio a permanecerem na região, apesar dos abusos e perseguições perpetradas por grupos jihadistas. “O exílio forçado de cristãos e de outros grupos religiosos e étnicos é um crime que todos nós condenamos”, declararam os religiosos de cerca 20 países, reunidos em uma conferência internacional sobre o terrorismo, convocada pela Universidade de al-zar, a máxima instituição do Islã sunita. “Nós apelamos aos nossos irmãos cristãos para permanecerem em seus países, até que desapareça a onda de terrorismo que todos nós sofremos”, diz a declaração conjunta. Eles apelam “aos países do mundo” para não facilitarem este exílio, ajudando estes grupos a emigrarem em seus territórios. A ofensiva lançada em junho/2014, pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, forçou centenas de milhares de refugiados a abandonarem suas casas, incluindo dezenas de milhares de cristãos e yazidis, vítimas de abusos. Os participantes do encontro defenderam a realização de "uma conferência de diálogo internacional para colaborar na construção da paz e para propagar a justiça”. Os participantes do encontro, provenientes de vinte países, incluindo a Arábia Saudita, Irã, Indonésia e Malásia, defenderam a realização de "uma conferência de diálogo internacional para colaborar na construção da paz e para propagar a justiça”.

 

6969. Mais de 200 mil mortos desde o início do conflito na Síria.  No período de 18 de março de 2011 a 1º de dezembro de 2014, pelo menos 202.354 pessoas morreram e mais de um milhão e meio ficaram feridas nos conflitos da Síria, diz o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Entre as vítimas fatais, pelo menos 63.072 são civis, dos quais 10.377 menores de idade e 6.603, mulheres. Do lado opositor ao regime, pelo menos 37.324 combatentes de facções rebeldes perderam a vida, entre os quais 2.486 desertores das forças governamentais. Além disso, pelo menos 22.624 militantes estrangeiros de grupos jihadistas, como Frente al Nusra braço da Al Qaeda na Síria-, Estado Islâmico e Brigadas Jund al-Aqsa morreram no conflito. Entre eles, há americanos, australianos, europeus, asiáticos e árabes. Nas fileiras do regime sírio, pelo menos 76.223 pessoas morreram: 44.237 membros das forças regulares, 29.974 milicianos civis pró-governo, 624 integrantes do grupo xiita libanês Hezbollah e 2.388 militantes de organizações xiitas estrangeiras. A estes mortos se somam pelo menos 3.111 pessoas de identidade desconhecida! Neste saldo não estão incluídos os mais de 20 mil desaparecidos em prisões do regime, nem os nove mil soldados governamentais capturados ou sequestrados por organizações armadas islamitas.

 

6970. Milhares gotas sujas nunca farão um oceano limpo! - “Assim como milhares de gotas de água suja nunca formarão um oceano limpo, da mesma forma milhares de corações sem paz nunca farão uma humanidade em paz. A paz nasce do coração e a tarefa de cada um é, então, construí-la no próprio coração e no ambiente que frequenta!” (S. João Paulo , numa Jornada mundial pela paz.)

 

Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR