Nº 1618 - 03/12/2014
6799. Evangelho de 4ª feira (03-12-2014) - S. Francisco Xavier - Is 25, 6-10a; Sl 22; Mt 15, 29-37 - Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. Jesus chamou seus discípulos e disse: “tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. Os discípulos disseram: “onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão” Jesus perguntou: “Quantos pães tendes” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
Recadinho: Todos comeram e ficaram satisfeitos! Oxalá possamos dizer o mesmo, sempre, da Eucaristia: Toda a comunidade dela participou! E ficaram todos felizes, satisfeitos, porque fortificados pelo alimento que nos sustenta para a vida eterna!
6800. Papa Francisco pediu a bênção ao Patriarca ortodoxo Bartolomeu I - No dia 29 de novembro de 2014, numa celebração ecumênica, com um gesto emotivo sem precedentes, o Papa Francisco pediu a bênção ao Patriarca ortodoxo Bartolomeu I, que respondeu ao pedido de bênção de Francisco com um beijo sobre seu solidéu, símbolo do desejo de paz na cultura cristão oriental e mostra do desejo de comunhão entre as duas Igrejas. Somos “irmãos na esperança”, assim definiu o Papa Francisco o encontro dele com o Patriarca ortodoxo Bartolomeu, na igreja de São Jorge, sede do Patriarcado de Constantinopla na cidade de Istambul, na Turquia. Na ocasião, Francisco expressou o que se passava em seu coração: “Nesta noite, o meu espírito transborda de gratidão a Deus, que me permitiu estar aqui para rezar junto com Vossa Santidade e com esta Igreja irmã! Sinto que a nossa alegria é ainda maior, porque a fonte está mais além, não está em nós, nem no nosso empenho, nem nos nossos esforços, que existem, ... está na comum entrega à fidelidade de Deus, que lança as bases para a reconstrução do seu templo que é a Igreja. Eis a semente da paz! Eis a semente da alegria! Uma paz e uma alegria que o mundo não pode dar, mas que o Senhor prometeu aos seus discípulos, no poder do Espírito Santo”.
6801. A unidade em algumas regiões se realiza através do martírio! - “Os modernos perseguidores dos cristãos não perguntam à qual Igreja pertencem suas vítimas. A unidade, pela qual nos comprometemos, realiza-se já em algumas regiões, lamentavelmente, através do martírio. Meus antecessores instituíram, inspiraram, abençoaram e apoiaram o diálogo da caridade e da verdade entre nossas igrejas para a superação dos obstáculos acumulados por um milênio completo nas relações entre elas, diálogo entre irmãos e não, como antigamente, de adversários. É necessário pôr novamente como base da unidade a fé que conservamos em comum, no oriente e no ocidente, por um milênio, de tal forma que nossa obrigação não se limita ao passado, mas se estende sobretudo para o futuro. Muitos põem hoje suas esperanças na ciência, outros na política; outros na tecnologia. Mas nenhuma destas pode garantir o futuro se o homem não adotar a chamada da reconciliação, do amor e da justiça; a chamada da aceitação do outro, do que é diferente e também do inimigo!” (Patriarca ortodoxo Bartolomeu I, de Constantinopla, em Istambul, na Turquia, na Divina Liturgia, da qual participou também o Papa Francisco, em 30/novembro/2014)
6802. A plena comunhão não significa submissão de um ao outro - “É de suma importância conservar e sustentar o riquíssimo patrimônio das Igrejas do Oriente e o restabelecimento da plena comunhão não significa submissão de um ao outro, nem absorção, mas sim de aceitação de todos os dons que Deus deu a cada um, para manifestar a todo mundo o grande mistério da salvação. Assim, a Igreja não pretende impor nenhuma exigência. As vozes dos pobres, das vítimas dos conflitos e dos jovens se elevam para pedir esta comunhão”. (Papa Francisco, na celebração ecumênica na Divina Liturgia, em 30/novembro/2014, em Istambul, na Turquia)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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