Nº 1616 - 01/12/2014
6792. Evangelho de 2ª feira (01-12-2014) - Is 2, 1-5; Sl 121; Mt 8, 5-11 - Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: “Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: “Vai!, e ele vai”; e a outro: “Vem!, e ele vem; e digo a meu escravo: “Faze isto!, e ele o faz”. Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”.
Recadinho: - Será que damos chance a Jesus para que entre em nossa casa, em nosso coração? - Reconhecemos que sem ele nada podemos fazer? - É possível ter fé e não demonstrar um grande amor para com o próximo? - Tem consciência de que quanto mais voltarmos nossa atenção para com o próximo menores se tornarão nossos problemas? - Reflita sobre a frase: “Deus consertará um coração partido se lhe levarmos os pedaços!”
6793. Pesca, uma das profissões mais perigosas do mundo - No dia 21 de novembro de 2014, o Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes da Igreja celebrou o Dia Mundial da Pesca. Na ocasião, o Cardeal Antonio Maria Vegliò, presidente da entidade, divulgou uma mensagem lembrando que a pesca é “fonte de trabalho e subsistência para cerca de 58,3 milhões de pessoas, das quais, 37% trabalham em tempo integral”. Na ocasião, o Cardeal fez um apelo aos Apostolados do Mar nacionais e locais para que seja renovado “o compromisso para estabelecer uma presença significativa nos portos de pesca e se desenvolvam programas específicos voltados à integração dos pescadores e de suas famílias às comunidades cristãs locais, dando-lhes a oportunidade de se expressarem e de apresentarem as suas exigências, sem serem isolados”. Em 2007 foi redigida uma Convenção sobre Trabalho no Setor da Pesca, aceita por ocasião da 96ª Conferência Internacional do Trabalho. Precisa, porém, ser ratificada para entrar em vigor 12 meses após ser ratificada por dez Estados membros, oito dos quais devem ser costeiros. Até o momento, porém, a Convenção foi ratificada apenas por Argentina, Bósnia- Herzegovina, Congo, Marrocos e África do Sul! O Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes alerta para o risco que correm “numerosas comunidades costeiras, cuja sobrevivência e economia dependem da pesca” e defende a necessidade de se praticar “uma pesca responsável e o respeito à natureza”, recordando palavras do Papa Francisco (de 5 de julho de 2014) no “Encontro com o mundo do trabalho e da Indústria”, realizado em Campobasso, Itália: “Este é um dos maiores desafios de nossa época: convertermo-nos a um desenvolvimento que saiba respeitar a criação!” A pesca é reconhecida como uma das profissões mais perigosas do mundo, com centenas de vidas perdidas no mar todos os anos, além de inúmeros incidentes no trabalho. Os pescadores também são facilmente explorados e maltratados, tornando-se vítimas do tráfico e de trabalho forçado.
6794. Década Internacional dos Afrodescendentes - Em dezembro de 2013, a Assembleia Geral da ONU aprovou por consenso a criação da Década Internacional dos Afrodescendentes. As celebrações começam em 1º de janeiro de 2015 e vão até 31 de dezembro de 2024. O tema da década será "Pessoas de Descendência Africana: reconhecimento, justiça e desenvolvimento". Na resolução, a Assembleia Geral destaca que "todos os seres humanos nascem livres, com direitos e dignidades iguais. Apesar de esforços já feitos, milhões de pessoas continuam sendo vítimas do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e da intolerância, que podem tomar formas violentas”. A Década Internacional dos Afrodescendentes vai buscar combater o preconceito, com uma série de atividades em vários países. Na Assembleia Geral, a representação do Brasil na ONU ressaltou que o país tem o maior número de afrodescendentes vivendo fora da África, que ainda enfrentam "racismo e intolerância herdada de um passado colonial”. Em nota, o governo brasileiro manifestou "satisfação" com a aprovação da década e afirmou que participou diretamente do processo de criação da data. Que a década produza frutos!
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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