Nº 1593 - 09/11/2014
6707. Evangelho de domingo (09-11-2014) - Dedicação da Basílica do Latrão - Ez 47, 1-2.8-9.12; Sl 45; 1Cor 3, 9c-11.16-17; Jo 2, 13-22 - Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
Recadinho: - Respeitamos os lugares que a comunidade tem para manifestar sua fé? - Não se corre também o risco e usar o que é para o culto para outras finalidades? Para outros interesses? - E nosso coração é também tratado como templo de Deus? - Há às vezes interesses secundários em certas atitudes? - Nosso agir espelha o que vai em nosso coração?
6708. Itália: 20 mil religiosos nas fronteiras da exclusão e da pobreza - A convite do Papa Francisco, feito em novembro de 2013, de 4 a 7 de novembro de 2014 reuniram-se em Tívoli, Roma, 103 superiores provinciais representando os mais de 18 mil religiosos italianos da Conferência dos Superiores Maiores. O tema escolhido para a Assembleia foi “Missão da Igreja e a Vida Consagrada: uma leitura de “A Alegria do Evangelho” (“Evangelii Gaudium”), do Papa Francisco, que no final recebeu os religiosos em audiência. “Os religiosos da Itália têm o prazer de sonhar o mesmo sonho do Papa Francisco: uma escolha missionária capaz de transformar qualquer coisa. Queremos nos envolver na alegria do anúncio, onde a boa notícia consiste na alegria e na esperança; no diálogo com o homem, com quem não crê, quem está distante, é pobre ou em dificuldade”, explicou o Presidente dos religiosos da Itália, P. Gaetani. E frisou: “Nossa comunidade não deve ter medo de dar o primeiro passo, de ir ao encontro, de procurar os afastados e convidar os excluídos. É urgente ousar mais, imitando os irmãos que nos precederam e dedicaram suas vidas pelo bem de todos e o amor de Deus”. No território italiano atuam 20 mil religiosos, sendo 2 mil provenientes de outros países, um povo chamado a ir até às fronteiras da miséria, da exclusão, da pobreza.
6709. Extremistas muçulmanos queimam um casal de cristãos: A esposa estava grávida - No dia 4 de novembro de 2014, uma turba de uns 100 muçulmanos queimou vivo um casal de jovens cristãos que acusaram de supostamente terem queimado algumas páginas do Corão no estado de Lahore no Paquistão. O homem se chamava Shahzad (26 anos), e sua esposa, Shama (24 anos) e estava grávida. Eles foram empurrados para um forno de fabricar tijolos e assim foram queimados vivos. O advogado cristão Sardar Mushtaq Gill, defensor dos direitos humanos, foi chamado por outros cristãos e presenciou a cena, no povoado “Chak 59”, perto da cidade de Kot Radha Kishan, ao sul de Lahore. O casal foi mantido como refém durante dois dias dentro de uma fábrica, antes do assassinato. O episódio, que desencadeou a acusação da suposta blasfêmia, tem relação com a morte recente do pai de Shahzad. Ela estava limpando a casa do homem. Pegou alguns artigos pessoais, documentos e folhas que pensou que fossem inúteis e colocou fogo. Segundo um homem muçulmano, que foi testemunha da cena, e sem nenhuma confirmação, nesse fogo havia páginas do Corão. O homem espalhou a notícia nos povoados vizinhos e uma turba de 100 pessoas jogou o casal no fogo. O episódio monstra a insegurança entre os cristãos no Paquistão. Basta só uma acusação para serem vítimas de execuções extrajudiciais. As leis da blasfêmia limitam, na prática, a liberdade de religião e expressão. Profanar o Corão ou insultar o profeta são delitos que se castigam com penas de prisão ou, inclusive, com a morte. Na vida diária, estas leis se utilizam com frequência como instrumento de perseguição contra as minorias religiosas. Apesar dos apelos realizados ao longo de muitos anos para que se derroguem tais leis, nenhum partido político, nem o Governo se atreveu tocar nelas.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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