Nº 1589 - 04/11/2014
6688. Evangelho de 3ª feira (04-11-2014) - S. Carlos Borromeu - Fl 2, 5-11; Sl 21; Lc 14, 15-24 - Um homem que estava à mesa disse a Jesus “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus” Jesus respondeu “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados “Vinde, pois tudo está pronto”. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse “comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas”. Um outro disse “comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas”. Um terceiro disse “Acabo de me casar e, por isso, não posso ir”. O empregado voltou e contou tudo ao patrão. então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos”. empregado disse “Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar”. O patrão disse ao empregado “sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem, para que minha casa fique cheia”. Pois eu vos digo nenhum dos que foram convidados provarão do meu banquete”.
Recadinho: - É fácil arrumar desculpas razoáveis para não participar? - Em nossas comunidades há muita generosidade quando se trata de participar? - Que lugar ocupa o banquete da Eucaristia em nossa vida? - E o alimento da Palavra de Deus tem prioridade em nosso coração? - E o convite que Deus nos faz à solidariedade?
6689. A verdade é voltar para a terra nua! - “Quantos cristãos vivem para aparecer! A vida deles parece uma bolha de sabão. É bonita a bolha de sabão! Tem todas as cores! Mas dura um segundo e depois? Também quando olhamos para alguns monumentos fúnebres, pensamos que é vaidade, porque a verdade é voltar para a terra nua, como dizia Paulo VI. Espera-nos a terra nua, essa é a nossa verdade final. Nesse meio tempo, eu me vanglorio ou faço alguma coisa? Eu faço o bem? Busco a Deus? Rezo? As coisas consistentes! A vaidade é mentirosa, é fantasiosa, engana a si mesmo, engana o vaidoso, porque ele finge ser, mas, no fim, ele acredita ser aquilo, acredita! Coitado” (Papa Francisco, 25/setembro/2014)
6690. Cuidado com maquiagem em demasia! - “A vaidade semeia inquietação ruim, tira a paz. É como aquelas pessoas que usam maquiagem demais e, depois, têm medo da chuva e que a maquiagem vá embora! A vaidade não nos dá paz. Somente a verdade nos dá a paz! A única rocha sobre a qual podemos construir a nossa vida é Jesus. Pensemos na proposta do diabo, do demônio, que também tentou Jesus com a vaidade no deserto, dizendo-lhe “venha comigo, vamos ao templo, vamos dar um show você se joga para vazio e todo mundo vai acreditar em você” O demônio tinha apresentado a Jesus a vaidade em uma andeja A vaidade é uma doença espiritual muito grave” (Papa Francisco, 25/setembro/2014)
6691. A vaidade e a cebola! - “Os Padres egípcios do deserto diziam que a vaidade é uma tentação contra a qual devemos lutar toda a vida, porque sempre retorna para nos tirar a verdade. E para fazer entender isso diziam: é como a cebola, você a pega e começa a descascar a cebola e descasque a vaidade hoje, um pouco de vaidade amanhã e toda a vida vai descascando a vaidade para vencê-la. E no final você fica feliz: eu removi a vaidade, eu descasquei a cebola, mas o cheiro permanece em sua mão! Peçamos ao Senhor a graça de não sermos vaidosos, de sermos verdadeiros, com a verdade da realidade e do vangelho”. (Papa Francisco, 25/setembro/2014)
6692. A Igreja - “A Igreja é um prédio bem ordenado na sua fundação, aberto a todos, e que tem como objetivo curar os corações. Jesus reza, Jesus chama, Jesus escolhe, Jesus envia os discípulos, Jesus cura a multidão. Dentro deste templo, Jesus, que é a pedra angular, faz todo este trabalho: é Ele quem leva adiante a Igreja. Os Apóstolos eram pecadores e Judas não era o mais pecador, ele simplesmente se fechou ao amor e por isso se tornou traidor. De qualquer forma, todos fugiram no momento difícil da Paixão e deixaram Jesus sozinho. A nossa presença na Igreja não é como daquelas pessoas que estão de passagem, porque nós somos concidadãos da Igreja, que entram no templo: fazemos parte desta construção, para que o Espírito Santo habite em nós. Infelizmente, a atitude mais comum é de ficar "na porta" e passivamente dizer: "que bonito...", e não ultrapassar a recepção da Igreja e dizer “...Mas, sim, eu sou católico, mas não muito!..." (Papa Francisco, 28/outubro/2014)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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