Nº 1607 - 22/11/2014
6756. Evangelho de sábado (22-11-2014) - Sta. Cecília - Ap 11, 4-12; Sl 143; Lc 20, 27-40 - Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Recadinho: - Também nós corremos o risco de nos apegarmos a um materialismo exagerado? - Em que depositamos nossa felicidade? - Sabemos reconhecer os grandes dons de Deus? - Preocupamo-nos com a vida eterna? - Em que consistem nossas preocupações? - O que podemos fazer em nosso ambiente de vida para combater o materialismo exagerado?
6757. Papa aos médicos católicos: Sejam bons samaritanos com os vulneráveis! - No dia 15 de novembro de 2014, o Papa Francisco recebeu no Vaticano cerca de 5 mil membros da Associação dos Médicos Católicos Italianos, por ocasião dos seus 70 anos de fundação. Em seu discurso aos membros da Associação, acompanhados de algumas crianças doentes e seus familiares, o Papa recordou que, em nossos dias, “devido aos progressos científicos e técnicos, aumentaram, sensivelmente, as possibilidades de cura física, mas também diminuíram a capacidade de cuidar da pessoa, sobretudo, quando é sofredora, frágil e indefesa”. “Com efeito, disse o Papa, as conquistas e os catequistas da ciência e da medicina podem contribuir para melhorar a vida humana. Eis porque os médicos católicos se esforçam em viver a sua profissão como missão humana e espiritual e como um verdadeiro apostolado laical!”
6758. Atenção à vida humana - “A sua obra quer testemunhar, com a palavra e o exemplo, que a vida humana é sempre sagrada, válida e inviolável e, como tal, deve ser amada, defendida e cuidada. A sua profissão, enriquecida pelo espírito de fé, é um motivo a mais para colaborar com aqueles que reconhecem a dignidade da pessoa humana. Por isso, exorto-os a prosseguir, com humildade e confiança, nesta estrada, seguindo os ensinamentos do Magistério da Igreja”. (Papa Francisco, em 15/novembro/2014, ao receber no Vaticano 5 mil membros da Associação dos Médicos Católicos Italianos, por ocasião de seus 70 anos de fundação)
6759. A missão dos médicos - “Uma “falsa compaixão” poderia levar os médicos a favorecer o aborto, a eutanásia e até a produzir um filho em laboratório. A “compaixão evangélica”, por sua vez, porém, propõe a imagem do Bom Samaritano, que vê, tem compaixão, se aproxima e oferece sua ajuda concreta ao necessitado. Da mesma forma, a missão dos médicos os coloca em contínuo contato com tantas formas de sofrimento. Encorajo-os a serem bons samaritanos, tendo cuidado especial com os idosos, os enfermos e os portadores de deficiências. A fidelidade ao Evangelho da Vida e ao seu respeito, como dom de Deus, exige, certas vezes, escolhas corajosas e ir contracorrente, convidando-os a prosseguir no seu caminho de crescimento e maturação, colaborando, de modo construtivo, com as pessoas e as instituições, que compartilham do amor à vida e da sua dignidade, sacralidade e inviolabilidade”. (Papa Francisco, em 15/novembro/2014, ao receber no Vaticano 5 mil membros da Associação dos Médicos Católicos Italianos, por ocasião de seus 70 anos de fundação)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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